Epidemiologia e tratamento da Esofagite Eosinofílica: uma revisão narrativa
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Revisar de forma didática a abordagem geral da Esofagite Eosinofílica (EEo), discutindo desde a epidemiologia até o tratamento. Revisão bibliográfica: A doença é caracterizada pelo acúmulo de eosinófilos no esôfago e possui maior incidência nos adultos. A fisiopatologia da EEo está ligada a fatores genéticos, ambientais e alérgenos, que atraem eosinófilos e linfócitos T para a região. As células T helper 2 são estimuladas a produzirem interleucinas, as quais ativam eosinófilos e estimulam produção de eotaxina-3 e redução da produção de filagrina e desmogleína 1, enfraquecendo a barreira epitelial e facilitando a inflamação. Crianças possuem dificuldade de crescimento e ganho de peso, enquanto adultos possuem disfagia, regurgitação e plenitude. O diagnóstico se dá pela presença de 15 eosinófilos em pelo menos uma das seis amostras de biópsias esofagianas realizadas por via endoscópica. A primeira linha de tratamento é usada com Inibidores da Bomba de Prótons e corticosteroides, junto com dietas. A dilatação mecânica por endoscopia e o uso de biológicos faz-se necessário quando o paciente não responde a terapia. Considerações finais: A EEo ainda é uma enfermidade de difícil diagnóstico com presença de sintomas confundidos com Doença do Refluxo Gastroesofágico. Quando presente deve ser rapidamente tratada, evitando complicações.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BARBOSA JPC, et al. Association between endoscopic findings and histopathological confirmation in patients with suspicion of eosinophilic esophagitis, Arq Gastroenterol, 2019; 56(2): 151-154
3. BENTO ML, et al. Manifestações ORL em crianças com Esofagite Eosinofílica. Revista Portuguesa De Otorrinolaringologia E Cirurgia De Cabeça E Pescoço, 2020; 58(4): 205-211.
4. CANARIAS AG. Esofagite Eosinofilica. Dissetação (mestrado integrado em medicina) - Clínica Universitária de Otorrinolaringologia. Universidade de Lisboa, Lisboa, 2018, 10-13.
5. DIAS EM, et al. Esofagite eosonofílica: Atualização e contribuição da endoscopia. Boletim Científico de Pediatria, 2012; 1(1):22 – 25.
6. FERREIRA CT, et al. Eosinophilic esophagitis --- Where are we today?. Jornal de Pediatria, 2019; 95(3): 275-281.
7. JÚNIOR TCR. Esofagite eosinofílica e o uso de corticoides tópicos: revisão sistemática. Dissertação (Graduação em Medicina). Centro Universitário UNIFACIG, Manhuaçu, 2019; 29.
8. MACEDO KV, et al. Uso da dieta de eliminação no tratamento de Esofagite Eosinofílica: uma revisão de literatura. Research, Society and Development, 2021; 10(13): e588101321552.
9. MENDONÇA LP, Pinto FM. Esofagite eosinofílica na pediatria: um conceito em evolução. Brazilian Journal of Health Review, 2020; 3(1):375-381.
10. NUNES BAP, Esofagite Eosinofílica - Uma Revisão Fisiopatológica. Dissertação (mestrado integrado em medicina) – Faculdade de medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra, 2018.
11. PEREIRA AD, et. al. Esofagite eosinofílica: entidade clínica emergente ou subdiagnosticada?.Revista Caderno de Medicina,2019; 2(1): 206-211
12. PIEDADE S e GASPAR A. Esofagite eosinofílica. Revista portuguesa de imunologia, 2009; 17(3): 215-224
13. RIBEIRO LBM. Achados Endoscópicos Sugestivos De Esofagite Eosinofílica Correspondem à Eosinofilia No Esôfago Em Pacientes Pediátricos?, PR. Dissertação (Mestrado em Medicina interna) – Setor de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2020; 51 p.
14. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP). Departamento Científico de Gastroenterologia, Guia Prático de Atualização. Esofagite Eosinofílica. 2018. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/20035g-GPA_-_Esofagite_Eosinofilica_final-marco.pdf. Acessado em: 8 de jan. de 2022.
15. SOUZA DFS, et al. Esofagite eosinofílica em pacientes pediátricos: uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019; 29: e1092.
16. VIEIRA GG, et al. Endoscopic and histological characteristics in patients with eosinophilic esophagitis responsive and non-responsive to proton pump inhibitors. Jornal de Pediatria, 2019. 95(5): 638-643
17. XAVIER GA, et al. Farmacoterapia no tratamento da esofagite eosinofílica: comparando anticorpos monoclonais e corticoesteróides. Uma revisão sistemática. Brazilian Journal of Development, 2021; 7(7): 67088-67111.