Revista Eletrônica Acervo Médico https://acervomais.com.br/index.php/medico <p><strong><span style="color: #ff0000;">ISSN </span></strong><strong>| <span style="color: #ff0000;">Indexada</span> | <span style="color: #ff0000;">DOI</span> | </strong>Taxa de Publicação&nbsp;<strong><span style="color: #0489b1;">R$350,00</span></strong></p> Editora Acervo pt-BR Revista Eletrônica Acervo Médico 2764-0485 <p><strong>Copyright © | Todos os direitos reservados</strong>.</p> <p>A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.</p> <p><em><strong>Reprodução parcial</strong></em><br>É livre o uso de partes do&nbsp;texto, figuras&nbsp;e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.</p> <p><strong><em>Reprodução total</em></strong><br>É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.</p> A dengue no estado do Pará: uma análise temporal e distribuição espacial, de 2014 a 2024 https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/19141 <p><strong>Objetivo:</strong> Traçar o perfil epidemiológico dos casos de dengue no estado do Pará, de 2014 a julho de 2024. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, longitudinal, de caráter exploratório e analítico, além de ser quantitativa, com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre os anos de 2014-2024. <strong>Resultados:</strong> No estado do Pará, de 2014 a julho/2024 foram confirmados 80139 casos de dengue. O maior número absoluto de casos por ano foi no ano de 2024 até julho, com 18905 (23.6%). Em relação a distribuição dos casos no estado do Pará por regiões de saúde, a região de Carajás foi a que apresentou maior incidência dos casos com 14487, correspondendo a 18.3 % do total. Especificamente em relação aos municípios da região sudeste paraense, Conceição do Araguaia apresentou 2399 casos (21.4%). <strong>Conclusão:</strong> Concluímos que houve um aumento significativo dos casos de dengue no Pará, especialmente entre 2022 e 2024, com maior impacto em mulheres e na faixa etária de 20 a 39 anos. A região de Carajás destacou-se pela alta incidência de casos, indicando a necessidade de intervenções específicas e reforço nas estratégias de controle da doença no estado.</p> Kallyto Amorim Costa André Luis Silva Nunes Lucas Costa Sá Ana Cristina Doria dos Santos ##submission.copyrightStatement## 2025-01-20 2025-01-20 25 e19141 e19141 10.25248/reamed.e19141.2025 Percepção do portador de Doença Renal Crônica retornando à hemodiálise após perda do enxerto renal https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18397 <p><strong>Objetivo:</strong> Conhecer a percepção dos pacientes que retomaram à hemodiálise após a perda do enxerto renal. <strong>Métodos:</strong> Estudo descritivo qualitativo, utilizando instrumento com questões norteadoras e cujas respostas foram analisadas segundo a análise de conteúdo de Bardin. <strong>Resultados:</strong> Amostra composta por oito sujeitos com idades entre 29-74 anos, sendo cinco homens e três mulheres. Dois participantes haviam realizado dois transplantes renais. O tempo médio de retorno dos pacientes ao tratamento hemodialítico após a perda do enxerto variou de dois meses 14 anos. As categorias de discurso analisadas foram: “Vivenciando o Transplante Renal”, “Vivenciando a Hemodiálise”, “Perspectivas sobre o Transplante Renal” e “A comunicação e atuação dos profissionais como instrumento de cuidado e escolha do tratamento”. <strong>Considerações finais:</strong> O retorno a terapia dialítica pós transplante renal pode gerar sofrimento e expectativas aos pacientes. Logo, reconhecer e compreender as dificuldades enfrentadas pelos pacientes, assim como possuir uma a equipe multiprofissional envolvida no processo de mudança e retorno à terapia dialítica é importante para promover a busca pelo bem-estar e satisfação no retorno a hemodiálise após perda do enxerto renal.</p> Giovanna Villar dos Santos Amanda da Cunha Scarso Juliana Furlan Ravagnani Aline Scharr Rodrigues Aline Marques Perez da Rocha Maria Alice Santana Milagres Nathalia Carbinatti Franzini Valéria Dulce Cressoni Clarice Santana Milagres Marcelo Bueno dos Santos ##submission.copyrightStatement## 2025-01-20 2025-01-20 25 e18397 e18397 10.25248/reamed.e18397.2025 Efeitos terapêuticos do uso de Cannabis medicinal em pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/17951 <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar a melhora de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) com tratamento à base de Cannabis. <strong>Métodos: </strong>Foi feita uma revisão integrativa em que foram utilizados as seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine and National Institutes of Health (Pubmed), Cochrane, e EBSCO, selecionando 22 artigos ao final. Ademais, foram utilizados os operadores booleanos “E” , “OU” na pesquisa relacionada ao TEA e Cannabis. Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos publicados nos últimos 5 anos, escritos em línguas portuguesa, inglesa e espanhola, publicados em revistas científicas. <strong>Resultados: </strong>O tratamento à base de Cannabis apresentou resultados satisfatórios no tratamento de pacientes com TEA nos estudos analisados. Apresentando melhora nos principais sintomas do transtorno, como: distúrbios de sono, dificuldade de interação social, restrições alimentares, crises comportamentais e convulsões. <strong>Considerações finais: </strong>Analisando os artigos, foi possível perceber que o uso de Cannabis como forma de tratamento em pacientes com TEA trouxe resultados positivos. Porém, são necessários mais estudos com um período de acompanhamento maior, como forma de comprovar que o uso de Cannabis é benéfico.</p> Rodrigo Damasceno Dantas Davi Andrade de Caldas Lins Letícia da Silva Felipe Lucas Oliveira Andrade Coelho Maria Clara Lins Gibson Sarah Sofia Soares Campelo João de Sousa Pinheiro Barbosa ##submission.copyrightStatement## 2025-01-04 2025-01-04 25 e17951 e17951 10.25248/reamed.e17951.2025 O efeito da prática regular de atividade física na redução da depressão pós-parto https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/16482 <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar o efeito da prática de atividade física regular na redução da depressão pós-parto (DPP). <strong>Métodos: </strong>Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e National Library of Medicine (PubMed). Foram utilizados os descritores “Depression, Postpartum” e “exercise”, utilizando o operador booleano “AND”. Foram incluídos artigos cujos estudos eram do tipo ensaio clínico, ensaio clínico controlado ou estudo observacional, em inglês, com texto completo e publicados nos últimos 5 anos (2018-2023). <strong>Resultados: </strong>Dos 19 artigos selecionados, doze constataram uma relação inversa entre prática regular de atividade física e DPP. Foi demonstrado que a prática de exercícios regularmente ao longo da gravidez e após o parto por gestantes e puérperas diminuiu a incidência da DPP e reduziu sua sintomatologia. sete estudos selecionados não observaram essa relação, no entanto houve limitações como a diminuição da adesão às intervenções propostas e a possibilidade das gestantes consideradas ativas não serem suficientemente ativas nos estudos observacionais. <strong>Considerações finais: </strong>Considera-se que a prática de atividade física regular possui efeito preventivo e terapêutico eficaz na redução da DPP, constituindo uma intervenção efetiva e segura em seu manejo.</p> Giovana Alaluna Serafim Clelio Mendes da Silva Filho Lohayne Marins Teixeira Rossi Coutinho ##submission.copyrightStatement## 2025-01-04 2025-01-04 25 e16482 e16482 10.25248/reamed.e16482.2025 Análise das características da bronquiolite viral aguda e da bronquiolite obliterante https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18208 <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar as características da Bronquiolite Viral Aguda (BVA) e da Bronquiolite Obliterante (BO). <strong>Revisão bibliográfica: </strong>A BVA é causada principalmente pelo vírus sincicial respiratório, possui padrão sazonal de incidência, o qual sofreu influência da pandemia da Covid-19. Pode ser causada por coinfecções virais, o que parece determinar um período maior de internação e a identificação de casos graves tem sido facilitada com o uso da ultrassonografia à beira leito. O tratamento é de suporte. A BO é uma doença pulmonar crônica que afeta a qualidade de vida do paciente, sua patogênese não é totalmente conhecida, o que dificulta a elaboração de uma terapia eficaz. Pode dificultar o êxito de transplantes pulmonares e impõe ao doente e seus cuidadores a adaptação da rotina, de forma a garantir o suporte necessário frente a essa condição irreversível. <strong>Considerações finais: </strong>É preciso estimular mais estudos voltados para essas doenças. Ademais, é imprescindível que profissionais da saúde tenham um bom entendimento acerca delas, de modo que consigam auxiliar no manejo da criança e seus responsáveis, levando em conta suas particularidades.</p> Isadora Rosa Telles Claudio Eduardo Aguiar Moreira Ramon Fraga de Souza Lima ##submission.copyrightStatement## 2025-01-06 2025-01-06 25 e18208 e18208 10.25248/reamed.e18208.2025 A influência do exercício físico no funcionamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18017 <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar a influência do exercício físico no funcionamento de crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA). <strong>Métodos:</strong> Realizou-se uma revisão integrativa da literatura em bases de dados renomadas como: Pubmed, BVS e Web of Science e foram selecionados os melhores artigos com o auxílio da plataforma Rayyan. Utilizou-se as palavras-chave: “Physical exercise”; “Autism”; “Children”; “Mental disorders” e o operador booleano AND. <strong>Resultados:</strong> Foram observadas e comparadas a performance de crianças com TEA sem exercício físico e com diversas atividades diferentes como natação e lutas. As referências em estudo reforçaram o benefício de se exercitar nas atividades cognitivas, comportamentais, no sono, e no movimento dessas crianças portadoras de TEA. <strong>Conclusão:</strong> É imprescindível a prática de exercícios físicos para um melhor funcionamento em crianças com TEA, sendo, assim, uma ferramenta alternativa fundamental no tratamento do TEA.</p> Natasha Powidayko Vanzela Ana Victoria Amaral Morales Castillo Ana Vitória Branco de Oliveira Júlia Pereira de Lira Marques Renata Aparecida Elias Dantas ##submission.copyrightStatement## 2025-01-06 2025-01-06 25 e18017 e18017 10.25248/reamed.e18017.2025 Uma análise acerca dos aspectos clínicos da Doença Celíaca https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18506 <p><strong>Objetivo: </strong>Examinar as características da Doença Celíaca (DC). <strong>Revisão bibliográfica:</strong> A DC é uma doença autoimune desencadeada após a ingesta da proteína glúten por pessoas geneticamente suscetíveis. As principais manifestações são as gastrointestinais como diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos e constipação crônica. Fadiga crônica, anemias carenciais e sintomas neuropsiquiátricos também são comuns. O diagnóstico deve ser feito da maneira mais precoce possível, para melhorar a qualidade de vida dos celíacos e impedir que haja complicações. O tratamento eficaz é a eliminação total do glúten da alimentação. Existem outras terapias, mas elas são utilizadas em casos de ingesta acidental do glúten. <strong>Considerações finais:</strong> Conclui-se que DC não tratada causa muitos prejuízos a qualidade de vida dos pacientes e pode proporcionar complicações graves. É de extrema importância que o diagnóstico seja precoce e que a eliminação total do glúten seja implementada o quanto antes. Além disso, suporte psicológico e acompanhamento nutricional especializado são essenciais para promover a adesão a dieta e melhorar o bem-estar emocional dos indivíduos que vivem com a doença celíaca.</p> João Pedro Carvalho Neves Helcio Serpa de Figueiredo Júnior ##submission.copyrightStatement## 2025-01-06 2025-01-06 25 e18506 e18506 10.25248/reamed.e18506.2025 Neuropaliativismo: uma revisão sobre os cuidados paliativos em pacientes neurológicos https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/17997 <p><strong>Objetivo: </strong>Explorar a prática dos cuidados paliativos em pacientes neurológicos, com foco na eficácia desses cuidados em melhorar a qualidade de vida e reduzir o sofrimento em contextos de doenças neurodegenerativas. <strong>Métodos: </strong>A pesquisa bibliográfica foi conduzida nas bases de dados PubMed e Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, utilizando os descritores “Palliative Care”, “Patient”, “Nervous System Diseases” e “Terminal Care”. Foram selecionados 26 artigos que abordavam diferentes aspectos dos cuidados paliativos em pacientes neurológicos. <strong>Resultados:</strong> A análise dos artigos revelou uma variedade de resultados, destacando a eficácia dos cuidados paliativos na melhoria do conforto e na gestão de sintomas, especialmente em pacientes com tumores cerebrais e demência. No entanto, foram identificados desafios, incluindo a variação na qualidade e acessibilidade dos serviços de cuidados paliativos, além de obstáculos culturais e educacionais que impactam sua implementação eficaz. <strong>Considerações finais:</strong> Esta revisão sublinha a importância crítica dos cuidados paliativos em pacientes neurológicos, ressaltando a necessidade de estratégias direcionadas para melhorar a educação dos profissionais de saúde, promover discussões precoces sobre planejamento de cuidados e fortalecer o suporte aos cuidadores familiares. Investimentos em pesquisa são fundamentais para adaptar e validar abordagens que maximizem o benefício dos cuidados paliativos.</p> Natália Barreto e Sousa Jaqueline Benedito dos Santos ##submission.copyrightStatement## 2025-01-10 2025-01-10 25 e17997 e17997 10.25248/reamed.e17997.2025 Indicações e benefícios da terapia de reposição hormonal no climatério https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18115 <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar as indicações e benefícios da Terapia de Reposição Hormonal (TRH) durante o climatério. <strong>Revisão Bibliográfica:</strong> A menopausa marca o declínio da função reprodutiva feminina, definida pela ausência de menstruação por pelo menos 12 meses, retrospectivamente, que ocorre devido à insuficiência ovariana primária, geralmente entre 45 e 55 anos. Além de elevar o risco de condições crônicas, como doenças cardiovasculares, a falta de estrogênio neste período também está associada à osteoporose. Esta revisão tem como principal objetivo analisar as indicações e benefícios da terapia de reposição hormonal no climatério. Nesse cenário, a TRH configura uma abordagem eficiente para o manejo de sintomas vasomotores e genitourinários que ocorrem nesta fase, além de apresentar benefícios na saúde cardiovascular e óssea de mulheres que se encontram na janela de oportunidade. Apesar disso, a terapia hormonal pode apresentar contraindicações, como o uso em pacientes com história familiar de câncer de mama e de endométrio, por exemplo. <strong>Considera</strong><strong>ções Finais:</strong> Esta terapêutica deve ser individualizada, considerando preferências pessoais e indicações clínicas adequadas, de forma a maximizar seus benefícios.</p> Mylena Tenório Soares Amanda Barbosa Peres Carolina Martins Ximendes Giovana Santos Viana Igor Caminha Tokarski Isabella Ferreira Colomietz Isabella Paraguassu de Almeida Guedes Letícia Carvalho Guimarães Rachel Araújo Gonçalves Coelho Paulo Lisbão de Carvalho Esteves ##submission.copyrightStatement## 2025-01-10 2025-01-10 25 e18115 e18115 10.25248/reamed.e18115.2025 Uma análise dos aspectos clínicos da Apneia Obstrutiva do Sono https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/19114 <p><strong>Objetivo: </strong>Explorar as características clínicas da Apneia Obstrutiva do Sono (AOS). <strong>Revisão bibliográfica:</strong> A AOS é uma condição definida pelo bloqueio das vias aéreas durante o sono, levando a episódios de apneia ou hipopneia, que precisam ter a duração de pelo menos 10 segundos. Essas pausas respiratórias causam uma hipóxia intermitente (HI) que geram diversas consequências no organismo e corroboram com o aparecimento de doenças cardiovasculares e diabetes mellitus tipo 2 (DM 2). Os principais sintomas são ronco persistente e sonolência diurna excessiva (SDE), que afetam diretamente a qualidade de vida do paciente acometido. Os principais fatores de risco são obesidade e anormalidades anatômicas craniofaciais. O diagnóstico é feito por dados clínicos e realização de polissonografia (PSG). O tratamento padrão-ouro é o uso de um dispositivo de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), mas sua eficácia depende da adesão. <strong>Considerações finais: </strong>Pode se considerar que diagnóstico e o tratamento multidisciplinar são essenciais para o manejo adequado da AOS com o objetivo de aprimorar o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes acometidos por essa patologia.</p> Raniellen Carvalho de Medeiros Natália Barreto e Sousa ##submission.copyrightStatement## 2025-01-10 2025-01-10 25 e19114 e19114 10.25248/reamed.e19114.2025 O uso da anastomose à Barcelona para evitar ou reverter ostomias https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18188 <p><strong>Objetivo: </strong>Avaliar o uso da técnica de anastomose à Barcelona, seus riscos e benefícios, no intuito de evitar ostomias. <strong>Revisão Bibliográfica: </strong>As ostomias são aberturas cirúrgicas criadas no abdômen para permitir a continuação do trânsito intestinal até o meio externo. É preciso que o cirurgião faça a avaliação correta da indicação ou não do uso de ostomias e, quando necessário, que faça a escolha da técnica mais adequada ao paciente. Atualmente, as ostomias ainda levam a grande impacto psicológico no paciente e preconceitos da parte da sociedade, esses fatores devem ser abordados anteriormente à cirurgia e acompanhados pela equipe de saúde. Nessa perspectiva, a anastomose à Barcelona oferece menor risco de estenose, fístula, deiscência anastomótica em relação às ostomias. Porém, esses pacientes devem ser selecionados com cuidado pelos profissionais devido a contraindicações do procedimento. <strong>Considerações finais:</strong> A anastomose a Barcelona apesar de possuir um alto risco de complicações se mostra como uma alternativa eficaz, devido a uma cicatrização mais efetiva e menor risco de estenoses anastomóticas.</p> Bethowem D’Lucas Freitas Pereira Ana Flávia Silva Castro Guilherme Abreu Guerra Igor Caminha Tokarski Ingryd Capuci Melo Luanna Barros de Almeida Marcella Vilela Sampaio Thiago Valle Stehling Vitória Luísa Silveira Rocha Alisson Juliani ##submission.copyrightStatement## 2025-01-11 2025-01-11 25 e18188 e18188 10.25248/reamed.e18188.2025 Manejo clínico e prognóstico da gastroparesia diabética https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18206 <p><strong>Objetivo</strong>: Revisar a literatura disponível sobre o manejo clínico e prognóstico da gastroparesia diabética. <strong>Métodos</strong>: Foi realizada uma revisão de literatura utilizando as bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), abrangendo estudos publicados entre 1995 e 2023, em inglês e português. Os termos de busca incluíram "diabetic gastroparesis", "management", "prognosis", e suas variações. Foram incluídos estudos observacionais, ensaios clínicos, revisões sistemáticas e meta-análises que focavam no manejo clínico e no prognóstico de pacientes com gastroparesia diabética. Estudos que não especificavam a etiologia diabética ou que abordavam outras causas de gastroparesia foram excluídos. <strong>Resultados</strong>: A revisão identificou que o manejo da gastroparesia diabética envolve uma combinação de intervenções dietéticas, terapias farmacológicas, e, em alguns casos, tratamentos não farmacológicos como a estimulação elétrica gástrica. O prognóstico varia conforme a gravidade da doença, a resposta ao tratamento e a presença de complicações associadas. <strong>Considerações finais</strong>: O manejo da gastroparesia diabética é complexo e requer uma abordagem multidisciplinar. A identificação precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes.</p> Ana Clara Martins da Costa Italo Bernardes de Athayde Leandro Henrique Varella Silva Amanda Souza Marins Igor Azevedo Ferreira Sarah Kelly Paim Resende Adriana Rodrigues Ferraz ##submission.copyrightStatement## 2025-01-11 2025-01-11 25 e18206 e18206 10.25248/reamed.e18206.2025 Análise da relevância da musicoterapia como ferramenta de manejo da dor em pacientes oncológicos https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18186 <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar e consolidar a relevância da musicoterapia (MT) como tratamento adjuvante não invasivo para o manejo da dor em pacientes oncológicos<strong>. Métodos:</strong> Sua metodologia foi constituída com auxílio das plataformas National Library of Medicine (PubMed) e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) como bases de dados usadas para constituir o compilado bibliográfico dessa revisão de literatura. Os descritores utilizados foram “Music therapy”, “Pain” e “Cancer”. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos 10 anos (2013-2023), de acesso livre e cujos estudos eram do tipo ensaio clínico controlado, estudo observacional ou relato de caso. Foram excluídos artigos duplicados ou que não mantinham relação com o objetivo do estudo<strong>. Resultados</strong>: Dentre os 22 artigos selecionados neste estudo, 21 concluíram grande relevância no emprego da musicoterapia para o manejo da dor através da promoção de benefícios físicos e psicossociais aos pacientes oncológicos, enquanto 1 deles não demonstrou efetiva relevância na redução da dor. <strong>Considerações finais</strong>: Foi observado importante relevância da musicoterapia, na manutenção da qualidade de vida de pacientes oncológicos quando utilizada como tratamento adjuvante não invasivo visando o manejo da dor, uma vez que este é um sintoma comum e de difícil controle em diferentes momentos do tratamento.</p> Beatriz Gomes Oliveira Mariá Borba Cardoso Beatriz Almeida Assed Kiki Arthur Werneck Barros Thaís Rodrigues Neves Juliana Yoshie Hara Gomes Lucas Fonseca Moyses Isabela Barboza Magnan Magalhães Ana Julia Assunção de Sousa Marcos Antônio Mendonça ##submission.copyrightStatement## 2025-01-11 2025-01-11 25 e18186 e18186 10.25248/reamed.e18186.2025 A prática de exercícios físicos e interferência nas manifestações clínicas da doença de Parkinson https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18333 <p><strong>Objetivo</strong>:&nbsp; Identificar as evidências de que a intervenção da prática de exercícios físicos em pacientes com Doença de Parkinson diagnosticada amenize as manifestações clínicas da doença.<strong> Métodos: </strong>Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que avalia dados de vinte e dois estudos das bases de dados National Library of Medicine and National Institutes of Health, Scientific Electronic Library Online e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Para essa busca, os descritores selecionados foram “intervention studies” and “Parkinson disease” and “physical exercise”, sendo incluídos artigos na íntegra, em inglês e publicados de 2019 a 2024.<strong> Resultados: </strong>Constatou-se, através dos estudos, que a prática de exercícios físicos em pacientes com Doença de Parkinson impactou positivamente nas manifestações clínicas da doença, como aspectos motores e cognitivos, e, em alguns casos, na qualidade de vida do paciente.<strong> Conclusão: </strong>Existe interferência da prática de exercícios físicos na Doença de Parkinson, amenizando os sintomas. Por fim, teve-se como principal limitação a heterogeneidade dos tipos de exercícios, o que dispersa o foco e o aprofundamento dos estudos.</p> Marcos Brenno Piva Nunes Gabriel Neves Amaral Isabela Caiado Peixoto Costa Kercya de Almeida Silva Sales Richard Felter Sâmia Dorcino Hamida Aila Davis Fanstone Pina Vieira ##submission.copyrightStatement## 2025-01-11 2025-01-11 25 e18333 e18333 10.25248/reamed.e18333.2025 Riscos da utilização do zolpidem para tratamento da insônia em idosos e suas alternativas terapêuticas https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18388 <p><strong>Objetivo:</strong> analisar os riscos da utilização do zolpidem em idosos e avaliar a existência de eventuais alternativas terapêuticas eficazes.<strong> Métodos:</strong> trata-se de abordagem qualitativa, retrospectiva e transversal, executada por meio de revisão integrativa de literatura extraída das bases de dados: National Library of Medicine (PubMed) e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A busca se fez pelos descritores “elderly”, “zolpidem” e “effects”, utilizando o operador booleano “AND”. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 5 anos (2018-2023), textos completos, do tipo ensaio clínico controlado. Foram excluídos os duplicados e os fora do tema, resultando em 26 artigos.<strong> Resultados:</strong> apesar da eficácia terapêutica, os estudos demonstraram graves efeitos adversos no uso do zolpidem, em idosos, estando relacionado a maiores índices de quedas, de fraturas e de fadiga diurna, podendo causar dependência e risco aumentado de suicídio, quando combinado com opioides e benzodiazepínicos. <strong>Considerações finais:</strong> considera-se que deve ser desencorajado o uso do zolpidem no tratamento da insônia em idosos, devido aos graves efeitos adversos que pode causar nesta população, devendo ser priorizada outra alternativa terapêutica e, em último caso, haver especial cautela no uso em idosos.</p> Leandro Souza da Silva Aixe Kalil Mattos Elgazzaoui Ana Beatriz Ferreira da Silva Igor Azevedo Ferreira Hélcio Serpa de Figueiredo Júnior ##submission.copyrightStatement## 2025-01-11 2025-01-11 25 e18388 e18388 10.25248/reamed.e18388.2025 Sexualidade feminina e seus fatores associados a partir do climatério https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18890 <p><strong>Objetivo:</strong> avaliar como a sintomatologia do climatério afeta a sexualidade e a saúde mental feminina. <strong>Métodos:</strong> trata-se de uma revisão integrativa de literatura, na qual foram seguidas seis etapas de elaboração. A questão norteadora foi estabelecida pelo método PICo e, para a escolha dos artigos, foram utilizadas três bases de dados diferentes e o método PRISMA como forma de incluir e excluir literaturas. A pesquisa realizada permitiu identificar 603 artigos, dos quais 20 foram incluídos e analisados na íntegra. São artigos publicados no período de 2019 a 2024, com predomínio de estudo do tipo transversal. <strong>Resultados:</strong> disfunção sexual feminina e insatisfação sexual, depressão e sentimentos negativos, problemas no relacionamento, crenças socioculturais e individuais negativas acerca da menopausa e outros efeitos foram os principais resultados encontrados na literatura, e eles relacionam-se intimamente uns com os outros. <strong>Considerações finais:</strong> conclui-se que existem efeitos complexos do climatério nas mulheres, abrangendo sintomas físicos e psicológicos ressaltando a importância de intervenções multidisciplinares, incluindo terapia hormonal, apoio psicológico, educação sobre saúde sexual e atividade física. Embora existam limitações e a necessidade de mais pesquisas, é crucial uma abordagem abrangente e sensível, visando promover a saúde e o bem-estar feminino durante essa fase.</p> Isabella Ducarmo Leite Leandra Machado de Araújo Mariah Luiza Dal Bello Barreto Renan Melo Lima Rebeca Fanstone Pina e Silva João Pedro Simões Souza José Arthur Marques Santana Davi Lisboa Mendes Viviane Silva Fernandes Altamiro Garcia Neto ##submission.copyrightStatement## 2025-01-11 2025-01-11 25 e18890 e18890 10.25248/reamed.e18890.2025 O impacto da terapia de reposição hormonal na saúde cognitiva de mulheres pós-menopausa https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/16633 <p><strong>Objetivo:</strong> O objetivo do presente estudo foi analisar o impacto da Terapia de Reposição Hormonal (TRH) sobre a saúde cognitiva de mulheres pós-menopausa. <strong>Métodos:</strong> Para esse fim, foi utilizado um compilado de pesquisas bibliográficas de abordagem qualitativa e caráter descritivo, por meio de uma revisão integrativa da literatura em periódicos indexados nas bases de dados PubMed e LILACS. <strong>Resultados:</strong> Os resultados demonstraram que a TRH, quando iniciada na perimenopausa ou em seu período inicial, está relacionada à melhoria no desempenho em vários campos do domínio cognitivo, sobretudo acerca do déficit cognitivo, fluência verbal, memória e velocidade psicomotora, contudo, se utilizada a curto e médio prazo. Em contrapartida, evidenciaram possíveis impactos negativos em mulheres já menopausadas e idosas. <strong>Considerações finais:</strong> Desse modo, os estudos apontam relação entre a saúde cognitiva da mulher pós-menopausa e a TRH, sendo esta, benéfica quando de início precoce e possivelmente maléfica quando instituída tardiamente, sendo necessários mais estudos que comprovem esta relação.</p> Julia Magalhaes Motta Beatriz Caroline Pazzini de Almeida Déborah Batista de Carvalho Laura Andrade Mendes Marcela Rotband Calixto Maria Eduarda D’Avila Francisquine Mila Schiavini Beiriz Santos Osvaldo Luiz Aranda ##submission.copyrightStatement## 2025-01-20 2025-01-20 25 e16633 e16633 10.25248/reamed.e16633.2025 O manejo da intoxicação por opioides na emergência e formas de prevenção https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/18395 <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar as formas de manejo e prevenção da síndrome de intoxicação por opioides na emergência. <strong>Revisão bibliográfica:</strong> Os opioides são medicamentos indispensáveis nas terapias de controle da dor moderada a intensa que possuem efeito analgésico potente. Apesar disso, esses medicamentos podem acarretar alguns efeitos secundários graves que comprometem o bem-estar geral do paciente. Além disso, a prescrição inadequada pode gerar dependência química e síndrome de abstinência. A naloxona foi o medicamento mais utilizado para reverter a intoxicação por opioides, a qual foi desenvolvida na década de 1960 e foi o primeiro antagonista do receptor opioide a reduzir o sintoma clínico de depressão respiratória induzida, sem produzir efeitos agonistas do receptor. <strong>Considerações finais:</strong> O manejo da intoxicação por opioides apresenta a naloxona como um fármaco eficaz para o tratamento medicamentoso atual. Ademais, a abordagem preventiva pré-operatória constitui-se de uma abordagem eficiente para evitar uma possível intoxicação por opioides decorrente do uso incorreto, dependência ou pelo abuso de opioides formalmente prescritos por médicos.</p> Alícia de Alencar Carvalho Érica Harumi Kanai Suzuki Gabriel Barbosa dos Santos Giovanna Santos Fruet Maria Luiza Felipe Rocha Mello Maria Paula Goulart de Abreu Catta Preta Mariana Ribeiro Ramos Abdalla de Vasconconcelos Pedro Miranda Vieira Bezerra Salma Sarkis Simão Alisson Juliani ##submission.copyrightStatement## 2025-01-20 2025-01-20 25 e18395 e18395 10.25248/reamed.e18395.2025 Hesitação e recusa vacinal entre profissionais da saúde https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/17798 <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar a hesitação e recusa vacinal entre os profissionais de saúde. <strong>Métodos: </strong>Trata-se de uma revisão de literatura integrativa com artigos publicados entre os anos de 2017 e 2023. Foram utilizadas as bases de dados eletrônicos PubMed e Scielo, sendo empregados os seguintes descritores em inglês e português para a seleção primária dos artigos: “refusal to vaccination” (“recusa vacinal”), “health professionals” (“profissionais da saúde”), “vaccination refusal" (“recusa vacinal”), hesitation (hesitação), vaccination (vacinação). <strong>Resultados:</strong> Foram avaliados 8 artigos que atenderam aos critérios propostos. Predominaram estudos realizados na Itália e no Canadá.&nbsp; Quanto ao ano de publicação, o ano de 2022 e 2019 apresentaram juntos, metade dos trabalhos analisados na presente revisão. Todos os artigos incluídos na presente revisão possuem metodologia de análise transversal, com utilização de questionário semiestruturado e entrevistas para obtenção dos dados. <strong>Considerações finais:</strong> Os trabalhadores da saúde apresentam importante papel ao desempenharem ações na promoção e na aceitação das vacinas. Contudo, também estão sujeitos à hesitação e recusa vacinal, especialmente após o advento da pandemia da covid-19, uma vez que são o principal público influenciador de decisões sobre a imunização.</p> Vinicius de Oliveira Siqueira Caio Biazoto Baitelo Aline Marques Perez da Rocha Giovanna Villar dos Santos Ana Beatriz Reis Aranha Mariana Malagô Gerola Simarelli Maria Alice Santana Milagres Valéria Dulce Cressoni Denilson Guimaraes Meira Clarice Santana Milagres ##submission.copyrightStatement## 2025-01-20 2025-01-20 25 e17798 e17798 10.25248/reamed.e17798.2025