Presença de paratireoide ectópica associada à neoplasia endócrina múltipla tipo I: revisão integrativa
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Resumo
Objetivo: Analisar a presença de paratireoide ectópica em pacientes com neoplasia endócrina múltipla tipo I disponíveis na literatura científica. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa dos últimos dez anos, realizada em seis etapas. A coleta de dados ocorreu mediante os critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos, nas plataformas virtuais: PubMed, SciELO, LILACS e BVS sendo selecionados cinco estudos. Resultados: A maioria dos pacientes com NEM-1 apresentou evidências de hiperparatireoidismo primário ainda na adolescência, com redução da expectativa de vida. Quando esta condição é persistente, como ocorre nos pacientes com menos de quatro parótidas, deve-se pesquisar paratireoides ectópicas. As localizações ectópicas mais comuns foram parênquima intratireoidiano (33,3%), trajeto conduto tireotímico (18,5%) e timo (14,8%). As principais glândulas ausentes na presença de ectopia foram as inferiores esquerdas (29,6%) e direitas (25,9%). Logo, o domínio dos achados clínicos pode contribuir para o diagnóstico precoce, assim como melhor abordagem terapêutica do paciente, minimizando a morbimortalidade. Considerações finais: Portanto, é fundamental uma abordagem minuciosa nos pacientes com menos de quatro glândulas paratireoides na localização habitual por ser uma condição rara e que pode denotar a presença de ectopia dessas glândulas.
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