Benefícios do uso de tecnologias não farmacológicas de alívio da dor no trabalho de parto
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever os benefícios do uso de Tecnologias Não Farmacológicas para alívio da dor em parturientes de baixo risco, assistidas por enfermeiras obstétricas no Centro de Parto Normal do Recife. Métodos: Estudo transversal, caráter descritivo-exploratório com abordagem quantitativa. Realizado no Hospital da Mulher do Recife. A amostra foi composta por 100 parturientes assistidas pela enfermagem obstétrica. O procedimento da coleta foi realizado com suporte do banco de dados do setor. A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Pernambucana de Saúde, sob o número de CAE 69456223.0.0000.5569. Resultados: O perfil das pacientes foi predominante com a faixa etária de 18 a 24 anos, raça parda, multíparas, com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas e que realizaram 6 ou mais consultas de Pré-Natal. A tecnologia mais utilizada foi o banho de chuveiro (aspersão), e a banheira (imersão) a menos usada. A maioria das pacientes que utilizaram esses métodos não necessitaram de intervenções e em nenhuma foi realizado o procedimento de episiotomia. Conclusão: O estudo possibilitou verificar os benefícios do uso de Tecnologias Não Farmacológicas no trabalho de parto e os métodos mais utilizados pelas parturientes.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALVES NCC, et al. Complicações na gestação em mulheres com idade maior ou igual a 35 anos. Rev Gaúcha Enferm, 2017.
3. ANDRADE LFB, et al. Boas práticas na atenção obstétrica e sua interface com a humanização da assistência. Rev. Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2017; 25: e26442.
4. BAIGORRA RF, et al. Análise dos desfechos do uso da banqueta durante o trabalho de parto: revisão sistemática. Fisioter Bras. 2023; 24(2): 20.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida. Brasília, 2017.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 11, de 7 de janeiro de 2015. Redefine as diretrizes para a implantação e habilitação de Centro de Parto Normal (CPN), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), 2015.
7. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e puerpério: Assistência Humanizada à Mulher. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2003.
8. COHEN SR, et al. Rebozo Technique for Fetal Malposition in Labor. J Midwifery Womens Health. 2015; 60(4): 445–51.
9. CHEROBIN F, et al. Acupuntura e auriculoterapia como métodos não farmacológicos de alívio da dor no processo de parturição. Rev. Cogitare Enferm, 2016; 21(3): 01-08.
10. DINIZ CSG, et al. Implementação da presença de acompanhantes durante a internação para o parto: dados da Pesquisa Nacional Nascer no Brasil. Cad. Saúde Pública. (Online) 2014; 30(1): 140-53.
11. DODOU HD, et al. A contribuição do acompanhante para a humanização do parto e nascimento: percepções de puérperas. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. 2014; 18(2): 262-9.
12. FIOCRUZ. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (Brasil). No Brasil das cesáreas, falta de autonomia da mulher sobre o parto é histórica. FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 2021.
13. FRANÇA GZ, et al. A utilização de métodos não farmacológicos para o alívio da dor durante o trabalho de parto e parto. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2015; 13(5).
14. GOULART AP, et al. Fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal precoce em hospital da rede pública do Brasil. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 2006.
15. HCP GESTÃO. Hospital da Mulher do Recife Dra. Mercês Pontes Cunha, 2016.
16. IVERSEN ML, et al. Danish women’s experiences of the rebozo technique during labour: A qualitative explorative study. Sex Reprod Healthc. 2017;11(1): 79–85.
17. KLEIN BE, GOUVEIA HG. Utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto. Cogitare Enferm. 2022; 27: e80300.
18. LEHUGEUR D, et al. Manejo não farmacológico de alívio da dor em partos assistidos por enfermeira obstétrica. Rev enferm UPE on line, 2017; 11(12): 4929-37.
19. LOPES TC, et al. O uso da bola do nascimento na promoção da posição vertical em primíparas durante o trabalho de parto. Rev Min Enferm, 2003.
20. MASCARENHAS VH, et al. Evidências científicas sobre métodos não farmacológicos para alívio a dor do parto. Acta Paul Enferm. 2019; 32(3): 350-7.
21. MELO PDS, et al. Parâmetros maternos e perinatais após intervenções não farmacológicas: um ensaio clínico randomizado controlado. Acta paul. Enferm, 2020.
22. MIELKE KC, et al. A prática de métodos não farmacológicos para o alívio da dor de parto em um hospital universitário do Brasil. 2019; 37(1).
23. MOSQUERA PL, et al. Inmersión en agua caliente. Un ayudante natural en el proceso de parto. Rev Enf, 2016; 39(1): 25-30.
24. OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde. Taxas de cesariana continuam aumentando em meio as crescentes desigualdades no acesso. Brasil, 2021.
25. PEDROSA JF. Medidas não farmacológicas utilizadas no alívio da dor da mulher em trabalho de parto: a intervenção de EEESMO. Santarém, 2020.
26. RITTER SK, et al. Práticas assistenciais em partos de risco habitual assistidos por enfermeiras obstétricas. Acta Paul Enferm. 2020; 2018-284.
27. SANTIVÁÑES-ACOSTA, et al. Music Therapy in Pain and Anxiety Management during Labor: A Systematic Review and Meta-Analysis. 2020; 56(10), 526.
28. SAÚDE GOIÁS. Secretaria de Estado de Saúde de Goiás, Governo do Estado de Goiás. Pré-natal, 2019.
29. SOUZA B, et al. Uso de métodos não farmacológicos de alívio da dor no parto normal. Journal of Nursing annd Health, 2021.
30. VICO AF. A avaliação da implantação dos Centros de Parto Normal no Sistema Único de Saúde. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e da Mulher). Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Rio de Janeiro, 2017.