Perfil epidemiológico dos casos de dengue notificados em Belém e Ananindeua, Pará, nos anos de 2021 a 2024
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de dengue notificados nos municípios de Belém e Ananindeua, Pará, nos anos de 2021 a 2024. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre os anos de 2021 a 2024. Resultados: No período analisado foram notificados 5.513 casos prováveis de dengue. A raça parda prevaleceu em Belém (47,50%) e Ananindeua (68,01%). Em relação ao sexo, o feminino liderou em Belém (57,9%) e Ananindeua (53,69%). A faixa etária mais recorrente foi a de 20 a 59 anos, nas cidades de Belém (61%) e Ananindeua (66%). No quesito escolaridade prevaleceu o critério ign/branco em Belém (44,99%) e Ananindeua (48,9%). Na maioria dos casos não houve necessidade de hospitalização em Belém (74,94%) e Ananindeua (18,27%). No critério de confirmação o laboratorial liderou, em Belém (58,27%) e Ananindeua (67,47%). O sorotipo mais presente nas duas cidades foi o sorotipo DENV-1, Belém (6,97%) e Ananindeua (18,75%). Na classificação final, os casos notificados como dengue clássica prevaleceram, Belém (83,78%) e Ananindeua (89,58%). No quesito evolução, a maior parte evolui para cura em Belém (77,41%) e Ananindeua (81,58%). Conclusão: Constatou-se o maior número de caos em 2024, e que há necessidade de mais estudos epidemiológicos na região, assim como ações em saúde visando a prevenção e o controle da dengue.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. 2021. Disponível em:https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de -conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2021/boletim_epidemiologico_svs_3.pdf/view. Acesso em: 12 de mar. 2024.
3. BRASIL. Ministério de Vigilância em Saúde e Ambiente. Boletim Epidemiológico, v.54, abril, 2023. Disponível em: < Boletim_epidemiologico_SVSA_5_2023.pdf >Acesso em: 15 de mar. 2024.
4. CAIRES LTV, et al. Aspectos gerais da dengue, apresentações clínicas e seus diferentes tipos de manifestações. Brazilian Journal of Health Review, 2024; 1-9.
5. CAMARÇO MGP, et al. Análise epidemiológica das notificações de dengue, no Brasil, no período de 2019 e 2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2024; 1700-1712.
6. CRUZ LC, et al. Perfil epidemiológico da dengue no Maranhão de 2019 a 2023. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2024; 1-10.
7. FLORENZANO BM, et al. Análise comparativa do perfil epidemiológico dos casos de dengue no Brasil durante o primeiro trimestre dos anos de 2023 e 2024: Um estudo ecológico. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2024; 1459-1470.
8. GONÇALVES CWB, et al. Estudo Epidemiológico da Dengue em um Estado do Norte do Brasil. Amazônia Science and Health, 2020; 83–90.
9. GUIMARÃES EGS, et al. Perfil epidemiológico de Dengue em Goiás, Brasil, entre 2014 e 2024. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2024; 1475-1486.
10. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Brasileiro de 2022. Pará: IBGE, 2022. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/panorama. Acesso em: 01 out. 2024.
11. LEAL N, et al. Conhecimento dos enfermeiros sobre acolhimentos dos casos suspeitos de dengue. Revista Cientifica de Enfermagem, 2022; 153-162.
12. LETTRY TCR, et al. Perfil epidemiológico da em Senador Canedo -Goiás, Brasil. Revista UNINGÁ, 2021; 1-9.
13. MACHADO CEC, et al. Perfil epidemiológico da dengue no Estado do Paraná entre os anos de 2018 e 2024. Acta ElitSalutis, 2024; 1-16.
14. MENEZES AMF, et al. Perfil epidemiológico da dengue no Brasil entre os anos de 2010 à 2019/Epidemiological profile of dengue in Brazil be tween 2010 and 2019. Brazilian Journal of Health Review,2021; 13047- 13058.
15. MIRANDA AHF, et al. Análise do perfil epidemiológico da dengue na região sudeste do Brasil: Comparação entre o primeiro bimestre de 2023 e 2024. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar, 2024; 1-10.
16. MOURA DNA, et al. Epidemiologia da dengue em Minas Gerais de 2009 a 2019: uma análise descritiva. HU Revista, 2022; 1–9.
17. MOURA LMV, et al. Perfil epidemiológico da dengue no estado de Alagoas: uma análise temporal dos anos de 2019 a 2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciencs, 2024; 2657-2667.
18. NETO GRA, et al. Dengue e covid-19: relação entre a pandemia do sars-cov-2 e a queda das notificações de casos de dengue no Brasil. PsychTech & Health Journal, 2024; 21-31.
19. OLIVEIRA CCS, NETO POP. Vacina da dengue x sorotipo circulante: uma discussão da cobertura vacinal de acordo com a epidemiologia das regiões do Brasil. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 2024; 1-20.
20. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Um relatório sobre saúde da Dengue. América: WHO, 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/dengue Acesso em: 20 de março de 2024.
21. PAULA FAP, et al. Incidência da dengue durante a covid-19. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, 2023; 73-78.
22. PORTILHO MM, et al. Alterações hematológicas na dengue grave – uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Análises Clínicas, 2022; 62–67.
23. REIS CP, et al. Fatores associados ao conhecimento da dengue no município de Parauapebas, Pará. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, 2022; 233–242.
24. REIS GA, et al. Perfil epidemiológico dos casos de dengue no período de 2017 a 2021 no estado de Minas Gerais, Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2024; 1-10.
25. RIBEIRO AMN, et al. Panorama da dengue no distrito federal: um estudo epidemiológico overview of dengue in the federal district: anepidemiologicalstudy. In Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research,2024; 6-9.
26. SANTOS JO, et al. Perfil epidemiológico dos casos de dengue no Tocantins no ano de 2018-202. Revista Cientifica do Tocantins, 2022; 1-11.
27. SEIXAS JBA, et al. Atualização Clínica sobre Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Dengue. Acta Médica Portuguesa, 2024; 126–135.
28. SILVA HCS, CARDORIN ES. Dengue análise da situação epidemiológica no estado do acre, no período de 2015 a 2019. Revista Dêciência em Foco, 2021; 39-50.
29. SILVA WPS, et al. Perfil epidemiológico da dengue na microrregião de Redenção-PA entre 2016 e 2024. Amazônia Science and Health, 12(3), 2024; 289–303.
30. TEIXEIRA LS, et al. Perfil clínico-epidemiológico da dengue no município de Anápolis- Goiás entre os anos de 2016 a 2020. Revista Cogitare Enfermagem, 2022; 3-6.
31. VIEIRA CPM, et al. Perfil clínico-epidemiológico da dengue no estado de Goiás: desafios e estratégias de controle entre 2018-2022. Revista Cientifica da Escola Estadual de Saúde Pública de Goiás “Cândido Santiago”, 2024; 2-8.