Características clínicas e evolutivas dos receptores de transplante renal no contexto organizacional de trabalho
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Resumo
Objetivo: Avaliar as características clínicas e evolutivas dos receptores de transplante renal no contexto organizacional de trabalho. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, documental e retrospectivo, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada através dos formulários arquivados nos prontuários do Centro de Transplante Renal do Hospital Geral de Fortaleza. Resultados: Foram coletados dados referentes a 571 pacientes, com predomínio da faixa etária entre 40 a 59 anos (39%), sexo masculino (54,6%), casados (36,1%), sem deficiência (85,5%) e com ensino fundamental (36,4%). Quanto ao tipo de terapia renal substitutiva houve predomínio na hemodiálise com 70,4% dos casos. Em relação ao tempo de diálise, houve predominância ao tempo maior que 36 meses com 39,2% e apenas 3,2% transplantaram sem passar pela diálise. Foi observado que 88,10% dos pacientes dialisam por FAV e 7,4% necessitam de novo transplante. Conclusão: O cuidado de enfermagem ao paciente transplantado renal é essencial para a manutenção e a preservação do enxerto e qualidade de vida do paciente. Esse cuidado constitui a estrutura de base para o paciente no período pós-transplante, pois conhecer, prevenir e identificar precocemente as complicações é determinante para o sucesso deste tratamento.
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