Implementação das terapias complementares no tratamento adicional de pacientes com depressão

Resumo

Objetivo: Descrever a relevância da implementação de terapias complementares como abordagem adicional e qualificada no tratamento de pacientes com depressão. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, elaborada a partir de um levantamento bibliográfico realizado em bases de dados como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SciELO e LILACS. Resultados: Diversos estudos demonstram que a homeopatia, o uso de plantas medicinais e fitoterápicos, a medicina antroposófica, a medicina tradicional chinesa e a terapia comunitária integrativa são frequentemente empregadas de maneira complementar ao tratamento convencional com antidepressivos e psicoterapia. Entre os principais benefícios dessas abordagens, observa-se, em alguns casos, a possibilidade de redução da dosagem ou a prevenção do aumento da prescrição de medicamentos. Além disso, algumas dessas práticas oferecem suporte emocional, proporcionando conforto adicional aos pacientes com depressão. É fundamental ressaltar que essas terapias possuem caráter complementar, não substituindo o tratamento medicamentoso convencional. A avaliação individualizada de cada paciente é essencial para a adequada implementação dessas práticas. Considerações finais: É essencial que o uso das terapias complementares como tratamento adicional da depressão seja cuidadosamente individualizada, respeitando as especificidades e necessidades de cada paciente, sempre sob orientação de profissionais qualificados. Dessa forma, as terapias complementares podem representar um avanço significativo no cuidado integral da saúde mental.