Estratégias de enfermagem na adesão ao tratamento da sífilis em gestantes e parceiros

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Ana Carollina Costa Ferreira
Priscila Antunes de Oliveira

Resumo

Objetivo: Identificar as estratégias de enfermagem que promovem a adesão ao tratamento da sífilis em gestantes e seus parceiros, no contexto da atenção primária à saúde.  Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados MEDLINE (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e portal de periódicos da Capes, com recorte temporal de 2013 a 2025. Resultados: Após a análise dos nove artigos selecionados, foram consideradas estratégias eficazes, a busca ativa de gestantes e parceiros, a ampliação do acesso à testagem rápida, a educação em saúde com linguagem acessível, e a oferta oportuna da penicilina benzatina. Além disso ações estruturais e institucionais como protocolos atualizados e a educação permanente dos profissionais, são importantes para se obter um tratamento adequado. Considerações finais: O estudo destacou a atuação da enfermagem pela proximidade com os usuários e pela capacidade de coordenar o cuidado de forma integral, sendo fundamental para a construção de uma linha de cuidado que viabilize o tratamento adequado e oportuno.  

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
FerreiraA. C. C., & OliveiraP. A. de. (2025). Estratégias de enfermagem na adesão ao tratamento da sífilis em gestantes e parceiros. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, 25, e21401. https://doi.org/10.25248/reaenf.e21401.2025
Seção
Artigos

Referências

1. ARAÚJO MAM, et al. Linha de cuidados para gestantes com sífilis baseada na visão de enfermeiros. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 2019; 20: 41194.

2. ARAÚJO TCV e MARIZE BS. Adesão das equipes aos testes rápidos no pré-natal e administração da penicilina benzatina na atenção primária. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2020; 54: 3645.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 2.012, de 19 de outubro de 2016. Brasília, 2016.

4. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, 2022.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sífilis 2024. Boletim Epidemiológico, 2024.

6. COUTO CE, et al. Sífilis congênita: desempenho de serviços da atenção primária paulista, 2017. Revista Saúde Pública, 2023; 57: 78.

7. DOMINGUES RMSM, et al. Sífilis congênita: evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal. Revista Saúde Pública, 2013; 47(1): 147-157.

8. FAVERO MLDC, et al. Sífilis congênita e gestacional: notificação e assistência pré-natal. Archives of Health Sciences, 2019; 26(1): 2-8.

9. FIGUEIREDO MSN, et al. Percepção de enfermeiros sobre a adesão ao tratamento dos parceiros de gestantes com sífilis. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 2015; 16(3): 345-354.

10. MACHADO I. et al. Diagnóstico e tratamento de sífilis durante a gestação: desafio para enfermeiras? Revista Saúde e Pesquisa, 2018; 11(2): 249-255.

11. OLIVEIRA SIM, et al. Syphilis Notifications and the Triggering Processes for Vertical Transmission: A Cross-Sectional Study. International Journal of Environmental Research and Public Health, 2020; 17(3): 984.

12. ROCHA AFB, et al. Management of sexual partners of pregnant women with syphilis in northeastern Brazil- a qualitative study. BMC Health Services Research, 2019; 19(1): 65.

13. SILVA NCP, et al. Sífilis gestacional em uma maternidade pública no interior do Nordeste brasileiro. Femina, 2021; 49(1): 58-64.

14. SOARES LG, et al. Sífilis gestacional e congênita: características maternas, neonatais e desfecho dos casos. Revista Brasileira de Saúde Materna, 2017; 17(4): 791-799.

15. SOUZA MHT e BECK, EQ. Compreendendo a sífilis congênita a partir do olhar materno. Revista de Enfermagem da UFSM, 2019; 9(56): 1-19.

16. SOUZA MT, et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 2010; 8(1): 102-106.