O papel do enfermeiro no ciclo gravídico-puerperal frente à violência obstétrica: uma revisão integrativa
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Buscar na literatura o que as evidências científicas abordam sobre os tipos de violências obstétricas e o papel do enfermeiro. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de caráter exploratório e cunho qualitativo Foram utilizados os descritores: "assistência de enfermagem”, “prática de enfermagem” combinados às palavras: “violência obstétrica”, selecionando artigos publicados no período de 2015 a 2021 na base de dados Medline e LILACS. A busca resultou em 19 artigos. Após a utilização dos critérios de inclusão e exclusão, o corpus da análise resultou em 11 artigos. Resultados: Após leitura e análise dos artigos relacionados, foi identificado que muitas mulheres não têm ciência sobre a prática de violências a que são submetidas por considerarem atos normais, quando na verdade trata-se de violências obstétricas e que o papel do enfermeiro nos detalhes é essencial para a mudança desses atos. Considerações finais: Visto que é de suma importância mudanças no modelo de assistência obstétrica no Brasil, há uma grande necessidade de expor para as parturientes a importância de se manterem informadas sobre a violência obstétrica, sendo orientadas e tratadas como donas do próprio corpo.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. Manual do Ministérios de Saúde. 2016. Disponível em: http://biblioteca.cofen.gov.br/parto-normal/#:~:text=Sintetiza%20e%20avalia%20sistematicamente%20a,e%20incentivar%20o%20parto%20normal.. Acesso em: 1 de junho de 2021.
3. CAVALHEIRO EAM, et al. Violência obstétrica: revisão de literatura. Revista Artigos. Com, 2021; 26: e6695.
4. COSTA NY, et al. O pré-natal como estratégia de prevenção a violência obstétrica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020; 12(12): e4929.
5. LEMOS TAB, et al. Humanização como forma de superação da violência obstétrica: papel do enfermeiro. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019; 23: e207.
6. MARTINS AC, BARROS GM. Will you give birth in pain? Integrative review of obstetric violence in Brazilian public units. Revista Dor, 2016; 17: 3.
7. MENDES KDS, et al. Integrative literature review: a research method to ncorporate evidence in health care and nursing. Texto Contexto Enferm, 2008; 17(4): 758-64.
8. MENEZES FR, et al. O olhar de residentes em Enfermagem Obstétrica para o contexto da violência obstétrica nas instituições. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 2020.
9. MIRANDA FL, et al. Violência obstétrica: percepções de enfermeiros obstétricos em uma maternidade de Minas Gerais; HU Rev, 2019; 45(4): 415-420.
10. MOURA RCM, et al. Cuidados de enfermagem na prevenção da violência obstétrica. Enferma em Foco, 2019; 9: 4.
11. RIBEIRO KG, et al. Caracterização da violência obstétrica na produção científica: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(4): e6604.
12. SILVA TM, et al. Violência obstétrica: a abordagem da temática na formação de enfermeiros obstétricos. Acta Paulista de Enfermagem, 2020; 33.
13. SILVA WB, et al. Educação em saúde acerca da prevenção da violência obstétrica: relato de experiência. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019; 14: e1163.
14. SOUZA A, et al. Fatores associados à ocorrência de violência obstétrica institucional: uma revisão integrativa da literatura. Revista de Ciências Médicas, 2017; 25: 115.
15. SOUZA ACAT, et al. Violência obstétrica: uma revisão integrativa. Revista Enfermagem UERJ, 2020; e45746.
16. ZANARDO GLP, et al. Violência obstétrica no Brasil: uma revisão narrativa. Psicologia & Sociedade, 2017; 29.