Distribuição espaço-temporal dos casos de hanseníase em menores de 15 anos
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Resumo
Objetivo: Analisar a distribuição espaço-temporal dos casos de hanseníase em menores de 15 anos na capital maranhense. Métodos: Estudo ecológico com análise espaço-temporal, utilizando-se variáveis agregadas por Distritos Sanitários, em <15 anos notificados como casos novos no período de 2014-2017, tendo amostra de 201 casos. Coleta realizada de dados de prontuário, livro-registro e fichas de notificação. A análise espacial foi construída por agrupamentos utilizando-se o estimador bayesiano empírico local. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Detectou-se 1 agrupamento de risco alto (RR=3,37), a 10% da população de risco, com total de 52 casos em <15 anos. Para os aglomerados, o risco variou de 0,21 a 3,37. Na avaliação da taxa bruta, detectou-se como setores hiperendêmicos: Centro e Cohab (2014); Centro, Cohab e Itaqui Bacanga (2015); Centro (2016) e Centro e Itaqui Bacanga (2017) com taxas >8,00/100.000 habitantes. Analisando-se a distribuição das taxas suavizadas pelo estimador bayesiano empírico global, Cohab (2014); Itaqui Bacanga, Centro e Cohab (2015); Centro (2016 e 2017) apresentaram-se hiperendêmicos. Conclusão: Os Distritos apresentaram números hiperendêmicos, demonstrando o potencial de transmissão no município. Os resultados poderão contribuir para identificar grupos submetidos ao risco e para elaboração de políticas de saúde voltadas à hanseníase.
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