Sífilis congênita no estado do Pará-Brasil, 2007 a 2016

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Luísa Margareth Carneiro da Silva
Rosa Maria Dias
Andrea das Graças Ferreira Frazão
Ana Lúcia da Silva Rezende
Fernanda Maria Lima Moura
Eliete da Cunha Araújo
Maria da Conceição Nascimento Pinheiro
Anderson Raiol Rodrigues
Ana Maria Almeida Souza
Paula Valente Leão

Resumo

Objetivo: Estimar a incidência e fatores associados à sífilis congênita (SC) nas Regiões Geográficas Intermediárias (RGIs) no Estado do Pará. Método: Estudo descritivo, quantitativo, analítico, sobre SC no Pará, utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de 2007 a 2016. Resultados: Aumento dos casos de SC, sendo Belém e Marabá as RGIs com mais casos. As variáveis que se associaram (p<0,05) com a ocorrência de SC, foram escolaridade materna (RR=1,06; IC95% 1,00-1,25) e cor da pele não branca (RR=0,71; IC95% 0,66-0,77).Altamira teve o maior percentual de mães com idade menor de 20 anos. A realização do pré-natal variou (65,8% a 90,1%). O diagnostico durante o pré-natal teve variação expressiva. Tratamento inadequado das mães e parceiros não tratados prevaleceram nas Regiões Altamira e Marabá, respectivamente. Conclusão: Aumento da incidência em mulheres maiores de 20 anos, em todas RGIs. O tratamento inadequado, ausência de tratamento do parceiro e diagnóstico de sífilis após o parto foram expressivos, justificando a alta incidência da SC.

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Como Citar
SilvaL. M. C. da, DiasR. M., FrazãoA. das G. F., RezendeA. L. da S., MouraF. M. L., AraújoE. da C., PinheiroM. da C. N., RodriguesA. R., SouzaA. M. A., & LeãoP. V. (2019). Sífilis congênita no estado do Pará-Brasil, 2007 a 2016. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (24), e1003. https://doi.org/10.25248/reas.e1003.2019
Seção
Artigos Originais