O papel do inibidor do ativador do plasminogênio (PAI-1) no mau desfecho obstétrico
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Resumo
Objetivo: Avaliar a participação do inibidor do ativador do plasminogênio (PAI-1) na doença tromboembólica venosa e no tromboembolismo placentário, que são as principais causas de morbimortalidade materna e fetal. Métodos: Trata-se de estudo realizado com 144 pacientes, sendo 70 com diagnóstico de trombofilia e 74 de baixo risco obstétrico. Foi pesquisada a presença do PAI-1 e a associação de polimorfismo – homozigoto (4G/4G) ou heterozigoto (4G/5G) – com mau desfecho obstétrico. Resultados: Identificaram-se 52 casos de trombofilias hereditárias (74,29%), 8 casos de trombofilias adquiridas (11,43%) e 10 casos de associação de trombofilia hereditária e adquirida. O PAI-1 foi identificado em 32 casos (72,73%), sendo 7 homozigotos mutantes (21,88%) e 25 heterozigotos (78,13%). Houve associação das homozigoses com morte fetal intraútero (p=0,003; x²=4,4), pré-eclâmpsia (p=0,004; x²-8,03) e Hellp síndrome (p=0,006; x²=7,31). Conclusão: Apesar das limitações pelo tamanho da amostra, este estudo foi passo importante para identificarmos no gene SERPINE-1 (PAI-1) o nexo causal com alguns desfechos obstétricos desfavoráveis em nossa população. Até o momento, nossos dados sugerem que as homozigoses estão associadas a morte fetal, pré-eclâmpsia e Hellp síndrome.
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