Adesão farmacoterapêutica em assistência ambulatorial de pessoas com doença falciforme

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Rafael Cândido Alves Aguiar
Anne Carolline Amaral Batista Ramos
Marcus Pereira de Jesus
Caroline Nogueira Maia e Silva
Karina Marini Aguiar
Elaine Veloso Rocha Urias
Leandro de Freitas Teles
Fernando Vieira Pericole de Souza

Resumo

Objetivo: Avaliar a adesão ao tratamento de pessoas com doença falciforme acompanhadas em um hemocentro da região norte de Minas Gerais. Métodos: Estudo observacional, descritivo, conduzido a partir da avaliação de prontuários e aplicação de questionários a 70 portadores de doença falciforme, com posterior análise estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Dentre a amostra, 57,1% eram do sexo feminino e 55,7% tinham até 17 anos. 78,6% residiam entre 101 e 400 km de distância do hemocentro e 74,3% relataram necessitar de condução da prefeitura para acesso ao serviço de saúde. Acerca do perfil genético, o diagnóstico de anemia falciforme (homozigoto) representou 72,9%. Foi frequente a prescrição de ácido fólico (92,9%) e todos os participantes com até 5 anos estavam em uso de penicilina. Entrevistados relataram uso de hidroxiureia (35,7%) e quelante de ferro (11,4%). 27,1% revelaram possuir alguma dificuldade no tratamento, sendo 78,4% relacionadas à obtenção dos medicamentos. A análise da adesão ao tratamento detectou escore alto ou médio em 97,1% dos entrevistados. Conclusão: Conclui-se que há conformidade entre a assistência prestada e os protocolos estabelecidos, com elevada taxa de adesão. Contudo, os pacientes ainda enfrentam obstáculos que prejudicam a terapia.

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Como Citar
AguiarR. C. A., RamosA. C. A. B., JesusM. P. de, SilvaC. N. M. e, AguiarK. M., UriasE. V. R., TelesL. de F., & SouzaF. V. P. de. (2022). Adesão farmacoterapêutica em assistência ambulatorial de pessoas com doença falciforme. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 15(5), e10233. https://doi.org/10.25248/reas.e10233.2022
Seção
Artigos Originais