Gestação gemelar: frequência de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e prematuridade
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Resumo
Objetivo: Avaliar a frequência de diabetes gestacional e síndromes hipertensivas em gestantes gemelares e associação com a corionicidade. Métodos: Tratou-se de uma coorte histórica onde foram estudadas 121 pacientes, sendo 63 gestações gemelares. Como não expostas, foram estudadas 58 gestantes do baixo risco obstétrico, atendidas no mesmo período. Resultados: A média de idade das gestantes foi de 28,60 ± 7,05 anos, de 2,14 ± 1,49 gestações, 0,80 ± 1,15 partos e 0,25 ± 0,64 abortos. A grande maioria das gestações gemelares foi natural, sendo a Fertilização In Vitro (FIV) identificada apenas em 7,0% dos casos. As gestações monocoriônicas foram identificadas em 12,7% dos casos. O ganho de peso materno no pré-natal foi de 9,50 ± 4,31 quilos nas gestações únicas e de 13,7 ± 6,77 nas gestações múltiplas (p<0,05). As síndromes hipertensivas foram diagnosticadas em 8% dos casos, estando associada às gestações gemelares (p<0001; X2=28,3). O diabetes gestacional foi identificado em 10,9% das gestantes, estando associado à gestação gemelar (p<0,001; X2=12,8). A corionicidade não foi fator relevante para o DMG e síndromes hipertensivas (p>0,05). Conclusão: As gestações gemelares se associaram a maior ganho de peso maternal, diabetes gestacional síndromes hipertensivas na gravidez e prematuridade.
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