Musicoterapia como ferramenta complementar no cuidado de prematuros: uma revisão narrativa
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Demonstrar de que modo a musicoterapia pode ser utilizada como ferramenta complementar no cuidado dos prematuros. Revisão bibliográfica: A revisão baseia-se e divide-se no conceito histórico da musicoterapia e em todas as suas definições e os efeitos dessa prática se aplicada em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTIN), entendendo que a música por sua vez vem sendo utilizada como terapia há muitos anos. Na musicoterapia é aplicado a música e seus elementos que são o ritmo, melodia e harmonia, facilitando a interação, comunicação, expressão, com o objetivo de alcançar as necessidades do cliente, proporcionando o bem-estar físico e mental. Compreende-se que as práticas de estimulação musical nos cuidados de saúde em geral e especificamente nas áreas da obstetrícia e da neonatologia têm suscitado progressivo interesse por parte de vários profissionais da saúde. Considerações finais: Na UTIN o emprego da música como cuidado não farmacológico e alternativo, beneficia na relação entre prematuros, pais e profissionais envolvidos no cuidado, melhorando o resultado no desenvolvimento e crescimento dos bebes.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BASEGGIO DB, et al. Vivências de mães e bebês prematuros durante a internação neonatal. Trends in Psychology, 2017; 25(1): 153-167.
3. BERGOLD LB, ALVIM NAT. A música terapêutica como uma tecnologia aplicada ao cuidado e ao ensino de enfermagem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 2009; 13(3): 537-542.
4. BETTIOL H, et al. Epidemiologia do nascimento pré-termo: tendências atuais. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2010; 32(2): 57-60.
5. BRASIL. Ministério da saúde. Gabinete do ministro. Portaria nº 930, de 10 de maio de 2012. Define as diretrizes e objetivos para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido grave ou potencialmente grave e os critérios de classificação e habilitação de leitos de Unidade Neonatal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Diário oficial da União, 2012. Disponível: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0930_10_05_2012.html. Acessado em: 12 de outubro de 2019.
6. BRASIL. Presidência da República. Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Brasília: Casa civil, 1982. Disponível: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7498.htm. Acessado em: 12 de outubro de 2019.
7. CARMO CMA. O despertar de uma especialidade: a enfermeira na história da neonatologia do Instituto Fernandes Figueira (1985-1998). Dissertação (Mestrado em Enfermagem). Universidade Federal Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, 2010; 114 p.
8. CARVALHO MES, RODRIGUES H. A Musicoterapia e o canto pré-natal. Revista APEO, 2016; 17: 4-7.
9. COSTA AS. Influência da musicoterapia na reabilitação pós-operatória de adultos: revisão integrativa. Revista Pleiade, 2017; 11(2):12-24.
10. COSTA R, PADILHA MI. A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal possibilitando novas práticas no cuidado ao recém-nascido. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2011; 32: 248-255.
11. DEUTSCH AD’A, et al. O bebê prematuro. 1ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2013; 396 p.
12. EUGÊNIO ML, et al. Desenvolvimento cognitivo, auditivo e linguístico em crianças expostas à música: produção de conhecimento nacional e internacional. Revista CEFAC, 2012; 14(5): 992-1003.
13. FERREIRA MS. Cuidados de enfermagem à criança com dor – avaliação e controle. 2014. Dissertação (Mestrado em Enfermagem, Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica). Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, 2014; 252 f.
14. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ). Taxas de prematuros no país é quase o dobro do que em países da Europa. 2016. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/taxa-de-bebes-prematuros-no-pais-e-quase-o-dobro-do-que-em-paises-da-europa. Acessado em: 13 de junho de 2022.
15. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ). Instituto Fernandes Figueira. Prematuridade. 2014. Disponível em: http://www.iff.fiocruz.br/index.php/component/content/article/8-noticias/64-prematuridade. Acessado em: 13 de junho de 2022.
16. FORMIGA CKMR, LINHARES MBM. Avaliação do desenvolvimento inicial de crianças nascidas pré-termo. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2009; 43(2): 472-480.
17. GATTINO GS, et al. Musicoterapia e educação musical no contexto hospitalar: aproximações e distanciamentos. Revista InCantare, 2016; 7(1): 74-85.
18. LOEWY J, et al. The effects of music therapy on vital signs, feeding, and sleep in premature infants. Pediatrics, 2013; 131(5): 902-918.
19. MACDONALD MG, SHESHIA MMK. Neonatologia fisiopatologia e tratamento do recém-nascido, 7ed., Rio de Janeiro: Guanabara, 2018; 1272 p.
20. MOLINA RCM, et al. A percepção da família sobre sua presença em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2009; 43(3): 630-638.
21. MUSZKAT M. Música, neurociência e desenvolvimento humano. Ministério da Cultura e Vale, 2015: 67.
22. OLIVEIRA MF, et al. Musicoterapia como ferramenta terapêutica no setor da saúde: uma revisão sistemática. Revista da universidade vale do rio verde, 2014; 12(2): 871-879.
23. PAREDES SSG. O papel da musicoterapia no desenvolvimento cognitivo nas crianças com perturbação do espectro do autismo. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação na especialidade de Educação Especial e domínio cognitivo e motor). Escola Superior de Educação Almeida Garrett, Lisboa, 2012; 176 p.
24. PIMENTEL AF, BARBOSA RM, CHAGAS M. A musicoterapia na sala de espera de uma unidade básica de saúde: assistência, autonomia e protagonismo. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 2011; 15: 741-754.
25. RAMOS HAC, CUMAN RKN. Fatores de risco para prematuridade: pesquisa documental. Escola Anna Nery – Revista de Enfermagem, 2009; 13(2): 297-304.
26. ROMÃO SLS. Os diferentes caminhos da música: Um olhar sobre a Musicoterapia. Colloquium Humanarum, 2015; 12(especial): 1713-1720.
27. RUAS TCB. Prematuridade extrema: olhares e experiências. 1ª ed. São Paulo: Editora Manole, 2017; 156 p.
28. SÁ NETO JA. Enfermagem cuidando do recém-nascido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: um olhar ético da ação profissional. Dissertação (Mestrado em Enfermagem). Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
29. SILVA AMR, et al. Fatores de risco para nascimentos pré-termo em Londrina, Paraná, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2009; 25(10): 2125-38.
30. SILVA TR, et al. A incidência de reinternações entre prematuros de muito baixo peso e suas associações. Varia Scientia-Ciências da Saúde, 2015; 1(2): 119-129.
31. TOLEDO MIGUEL A, et al. Música y ethos en la antigua filosofía griega, aproximación a los conceptos de armonía y ritmo en Pitágoras, Platón y Aristóteles. Dissertação (Mestrado em Filosofia da Cultura). Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo, Morelia, 2015; 129 p.
32. VIANNA MNS, et al. A musicoterapia pode aumentar os índices de aleitamento materno entre mães de recém-nascidos prematuros: um ensaio clínico randomizado controlado. Jornal de Pediatria, 2011; 87: 206-212.
33. VICENTE ANM. O uso da música nas práticas de enfermagem: Uma revisão integrativa. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011; 61 p.
34. YILDIZ A, ARIKAN D. The effects of giving pacifiers to premature infants and making them listen to lullabies on their transition period for total oral feeding and sucking success. Journal of clinical nursing, 2012; 21 (5‐6): 644-656.
35. ZANINI CRO, et al. O efeito da musicoterapia na qualidade de vida e na pressão arterial do paciente hipertenso. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2009; 93(5): 534-540.