Índices de pulsatilidade e resistência da artéria uterina no segundo trimestre em gestantes com fator de risco para pré-eclâmpsia e sua associação com uso de ômega 3
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Resumo
Objetivo: Avaliar o índice de resistência (IR) e índice de pulsatilidade (IP) das artérias uterinas em gestantes com fator de risco para pré-eclâmpsia (PE) e associação com a suplementação de ômega 3. Métodos: Tratou-se de um ensaio clínico, randomizado, 4 braços, com 169 gestantes. Elas foram submetidas à anamnese, exame físico e exame obstétrico com doppler da artéria uterina. O ômega foi utilizado na dosagem de 500 mg, associado ao tratamento previamente proposto, seja ácido acetil salicílico (AAS) ou Heparina + AAS quando as pacientes eram trombofílicas. Resultados: A média de idade foi de 33,2 + 5,53 anos, com média 2,36 + 1,42 gestações, 0,74 + 0,93 partos e 0,65 + 1,13 abortos. O índice de resistência médio das uterinas (MIR) foi de 0,60+0,16 e o índice de pulsatilidade médio (MIP) foi 1,03+ 0,43. A associação desses índices com o tipo de tratamento (AAS; AAS + ômega; Heparina + AAS e Heparina + AAS + ômega não se mostrou diferente (p>0,05). Conclusão: A suplementação do ômega em pacientes com fator de risco para PE não reduziu os IP e IR das uterinas. O uso do ômega 3 como profilaxia de PE deve ser questionado, já que não reduz esses índices.
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