Uma análise sobre as cardiomiopatias: hipertrófica e dilatada
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Resumo
Objetivo: Analisar as características das Cardiomiopatias Hipertrófica (CMH) e Dilatada (CMD). Revisão bibliográfica: As cardiomiopatias são doenças intrínsecas do coração caracterizadas por alteração estrutural do miocárdio, com etiologias tanto genéticas quanto adquiridas. Pacientes portadores de cardiomiopatia hipertrófica ou dilatada podem apresentar-se desde assintomáticos até intenso comprometimento das atividades diárias, com manifestações clínicas importantes como dispneia, dor no peito, fadiga, edema periférico, palpitações, arritmias e, em casos mais graves, até morte súbita cardíaca. A prevalência média dessas condições na população mundial é de 1:250 a 1:500 em adultos, apesar da expressão da doença ocorrer mais frequentemente em jovens. Essas condições afetam a contratilidade cardíaca e hemodinâmica, e, dependendo da extensão do comprometimento miocárdico, podem prejudicar severamente a qualidade de vida dos pacientes. Considerações finais: A cardiomiopatia hipertrófica caracteriza-se pelo aumento da espessura do ventrículo esquerdo. Já a cardiomiopatia dilatada é definida pela dilatação do ventrículo esquerdo ou biventricular, com prejuízo na fração de ejeção. Nesse contexto, o conhecimento sobre tais patologias mostra-se essencial a fim de promover diagnóstico e terapêutica adequada, proporcionando qualidade de vida aos pacientes.
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