Avaliação da funcionalidade de pacientes internados em unidade de terapia intensiva de um hospital filantrópico de Teresina, Piauí
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar o índice de funcionalidade no momento da admissão e alta de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital filantrópico de Teresina, Piauí. Métodos: Estudo longitudinal prospectivo, que incluiu pacientes internados em alguma das UTI’s, com até 24 horas de admissão, com idade entre 18 e 57 anos, em uso ou não de via aérea artificial, com doses baixas de sedação e/ou despertos. A amostra foi composta por 50 pacientes. Foram utilizadas duas escalas funcionais para a avaliação: Physical Function in Intensive Care Unit test (PFIT) e Intensive Care Unit Mobility Scale (IMS). Os dados obtidos foram inseridos em planilha EXCEL, sendo realizadas as médias e desvio padrão, e posterior comparação dos dados com Teste t de Student, considerando estatisticamente significante o p ≤ 0,05. Resultados: O escore dos pacientes foi maior na avaliação final do que na avaliação inicial. Além disso, em relação ao sexo e a faixa etária, observou-se que os valores finais foram estatisticamente maiores na maioria das categorias, exceto em pacientes até 40 anos, no qual o valor das médias antes e depois foram estatisticamente iguais (p-valor >0,05). Conclusão: Conclui-se que houve melhora no índice de funcionalidade ao longo da internação, independente do sexo, idade, quadro clínico e funcional dos pacientes analisados. Dessa forma, ressalta-se a importância da adoção de protocolos e escalas que facilitem o processo de avaliação do paciente ao longo da internação hospitalar.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALMEIDA ACFR, et al. Rotina de atendimentos fisioterapêuticos baseado em níveis de prioridade em uma unidade de neurocirurgia de um hospital público. Rev Neurocienc., 2019; 27(1): 1-14.
3. CONCEIÇÃO TMA, et al. Critérios de Segurança Para Iniciar a Mobilização Precoce em Unidades de Terapia Intensiva. Revisão Sistemática. Rev Bras Ter Intensiva, 2017; 29(4): 509-519.
4. CORDEIRO ALL, et al. Análise do Grau de Independência Funcional Pré e na Alta da UTI Em Pacientes Submetidos à Cirurgia Cardíaca. Rev Pesquisa em Fisioterapia, 2015; 5(1): 21-27.
5. DA SILVA BR, et al. O uso de escalas de funcionalidade em terapia intensiva e barreiras para sua utilização. Brazilian Journal of Development, 2021; 7(1): 2101-2113.
6. DENEHY L, et al. Exercise rehabilitation for patients with critical illness: a randomized controlled trial with 12 months of follow-up. Critical Care, 2013; 17(4): R156.
7. DIETRICH C, et al. Funcionalidade e qualidade de vida de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva. ASSOBRAFIR Ciência, 2014; 5(1): 41-51.
8. DUARTE MP, et al. Influência da fisioterapia na reabilitação de pacientes submetidos à drenagem torácica em um hospital de urgência e emergência da amazônia legal. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020; 45: e2959.
9. FELICIANO VA, et al. A influência da mobilização precoce no tempo de internamento na Unidade de Terapia Intensiva. ASSOBRAFIR Ciência, 2012; 3(2): 31-42.
10. FERREIRA LL. Escalas de Avaliação Funcional em Terapia Intensiva: Revisão de Literatura. Rev. Aten. Saúde, São Caetano do Sul, 2018; 16(56): 108-114.
11. FRANÇA EET. Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Rev Bras Ter Intensiva, 2012; 24(1): 6-22.
12. JESUS FS, et al. Declínio da Mobilidade dos Pacientes Internados em Unidade de Terapia Intensiva. Rev Bras Ter Intensiva, 2016; 28(2): 114-119.
13. KAWAGUCHI YMF, et al. Perme Intensive Care Unit Mobility Score e ICU Mobility Scale: tradução e adaptação cultural para a língua portuguesa falada no Brasil. J Bras Pneumol., 2016; 42(6): 429-434.
14. LIPSHUTZ AK& M GROPPER MA. Acquired Neuromuscular Weakness and Early Mobilization in the Intensive Care Unit. the American Society of Anesthesiologists, 2013; 118: 202-15.
15. MARTINEZ BP, et al. Declínio Funcional em Uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Rev Inspirar Mov & Saúde, 2013; 5(1): 1-5.
16. MARTINS GS & ALVES MLM. Perfil Funcional de Pacientes Críticos na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Ceilândia: Estudo Piloto. Brasília. Monografia [ Graduação em Fisioterapia] – Universidade de Brasília; 2015.
17. MATURANA MJ, et al. Escalas de Avaliação Funcional em Unidade de Terapia Intensiva (UTI): Revisão Sistemática. Rev Inspirar Mov & Saúde, 2017; 13(2): 170.
18. MENDONÇA EB, et al. Prescrição e progressão de exercícios na unidade de terapia intensiva: uma revisão integrativa. ASSOBRAFIR Ciência, 2021; 12.
19. NORDON-CRAFT A, et al. Implementation in Survivors of Critical Illness The Physical Function Intensive Care Test: Implementation in Survivors of Critical Illness. PHYS THER, 2014; 94: 1499-1507.
20. PARRY SM, et al. A new two-tier strength assessment approach to the diagnosis of weakness in intensive care: an observational study. Critical Care, 2015; 19: 52.
21. PARRY SM, et al. Assessment of impairment and activity limitations in the critically ill: a systematic review of measurement instruments and their clinimetric properties. Intensive Care Med., 2015; 41(5): 744-62.
22. SANTOS LJ, et al. Avaliação De Força Muscular Periférica Em Pacientes Internados Na Unidade De Terapia Intensiva Do Hospital Universitário Ulbra/Mãe De Deus-Canoas. Fisioter. Pesqui. 2017: 24(4).
23. SILVA TK. Avaliação do comportamento do ângulo de fase e da dinamometria manual em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca: estudo de coorte prospectivo. Dissertação de mestrado. Porto Alegre/RS, 2016.
24. SILVEIRA CR, et al. Desfechos Clínicos de Pacientes Submetidos à Cirurgia Cardíaca em Um Hospital do Noroeste do Rio Grande do Sul. Rev Enferm UFSM, 2016; 6(1): 102-111.
25. SOUSA AMB, et al. A importância das técnicas fisioterapêuticas empregadas na mobilização precoce em pacientes mecanicamente ventilados: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2017; (Sup. 8): S591-S596.
26. TADYANEMHANDU C e MANIE S. Implementation of the physical function ICU test tool in a resource constrained intensive care unit to promote early mobilisation of critically ill patients-a feasibility study. Archives of physiotherapy, 2016; 6(1): 1-10.
27. WITCHER R, et al. Effect of early mobilization on sedation practices in the neurosciences intensive care unit: a preimplementation and postimplementation evaluation. J Crit Care, 2015; 30(2): 344-7.