Tonsilectomia e adenoidectomia na otorrinolaringologia pediátrica: uma revisão narrativa
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Resumo
Objetivo: Destacar o manejo de pacientes pediátricos envolvendo a tonsilectomia e adenoidectomia na otorrinolaringologia. Revisão bibliográfica: Os procedimentos cirúrgicos que envolvem a remoção das tonsilas palatinas e adenóide são frequentes na faixa etária pediátrica. Apesar de serem cirurgias distintas, muitas vezes são realizadas conjuntamente, denominando-se adenotonsilectomia. Dessa forma, suas duas principais indicações são: amigdalite recorrente e distúrbios respiratórios do sono, cujas causas são geradoras de baixo rendimento escolar, irritabilidade e retardo no crescimento infantil. As técnicas cirúrgicas empregadas diferenciam-se entre Tonsilectomia Intracapsular (TI) ou extracapsular, sendo a TI preferível por conta da diminuição de sangramento pós procedimento baseado em atualizações científicas. Dentre essas técnicas, o modo de execução envolve dissecção a frio, dissecção a quente, eletrocirurgia, ressonância molecular quântica e coblação. Considerações finais: A tonsilectomia em associação a adenoidectomia – adenotonsilectomia, caracteriza-se por um procedimento cirúrgico com finalidade de elevar a qualidade de vida da criança através da retirada dessas estruturas. Sendo assim, torna-se necessário investigar as hipertrofias tonsilar ou adenoideana e infecções recorrentes de garganta por conta de serem grandes potencializadoras de problemas de saúde na infância, e dessa forma indicar corretamente as técnicas cirúrgicas para essa população.
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