Caracterização da assistência a parturientes que utilizaram tecnologias não invasivas de cuidado no processo de parto e nascimento
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever a assistência recebida por parturientes que fizeram uso de tecnologias não invasivas de cuidado no processo de parto e nascimento. Métodos: Estudo transversal, do tipo documental. Participaram 381 gestantes que tiveram seu parto realizado no período de junho a dezembro de 2020. A coleta de dados ocorreu em abril de 2021, por meio de um questionário construído a partir da ficha de indicadores obstétricos do serviço. Para análise dos dados empregou-se a estatística descritiva. Resultados: A idade das gestantes variou de 13 a 42 anos, no qual 56,2% foram consideradas multíparas e 42,3% nulíparas. Dentre as tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica, destacaram-se a deambulação (80,8%) e a liberdade de posição (80,8%). Conclusão: A utilização destas tecnologias se configura como uma importante ferramenta para o manejo do alívio da dor durante o trabalho de parto, autonomia da mulher e qualidade na assistência. Assim, poderá ser implementada de forma conjunta com outras estratégias, visando ampliar a humanização na assistência ao parto.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ANDRADE VB, et al. Efeitos da violência obstétrica causados às gestantes no parto e pós-parto: e a humanização da assistência de enfermagem. Gepnews, 2019; 2(2): 6974.
3. ASSIS KGD, et al. Repercussões emocionais em mulheres que sofreram violência obstétrica. Psicologia Argumento, 2020; 39(103):135-157.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html. Acessado em: 19 de maio de 2022.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. 2012. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acessado em: 19 de maio de 2022.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal. 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf. Acessado em: 18 de maio de 2022.
7. BRASIL. Ministério da Saúde. 2020. Disponível em: https://www.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/Fluxo-de-manejo-clinico-de-gestantes.pdf. Acessado em: 19 de maio de 2022.
8. COOPER M, et al. Australian midwives views and experiences of practice and politics related to water immersion for labour and birth: a web based survey. Women and Birth, 2018; 31(3): 184-193.
9. DODOU HD, et al. O cuidado à mulher no contexto da maternidade: caminhos e desafios para a humanização. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, 2016; 9(1): 222-230.
10. GUIMARÃES LBE, et al. Violência obstétrica em maternidades públicas do estado do Tocantins. Revista Estudos Feministas, 2018; 26.
11. LANSKY S, et al. Violência obstétrica: influência da Exposição Sentidos do Nascer na vivência das gestantes. Ciência & Saúde Coletiva, 2019; 24: 2811-2824.
12. MASCARENHAS VHA, et al. Evidências científicas sobre métodos não farmacológicos para alívio a dor do parto. Acta Paulista de Enfermagem, 2019; 32: 350-357.
13. MOURA TCA, et al. Contribuições da enfermagem obstétrica para as boas práticas no trabalho de parto e parto vaginal. Enfermagem em Foco, 2019; 10(4).
14. MUKAMURIGO J, et al. Quality of intrapartum care for healthy women with spontaneous onset of labour in Rwanda: A health facility-based, crosssectional study. Sexual & Reproductive Healthcare, 2019; 19: 78-83.
15. NUNES RD, et al. Avaliação dos fatores determinantes à realização da episiotomia no parto vaginal. Enferm. Foco, 2019; 10(1): 7175.
16. OLIVEIRA AN, et al. Mulher e a posição corporal no processo de parturição: realidade de um hospital universitário. Research, Society and Development, 2020; 9(9): e834997968-e834997968.
17. PIMENTEL MM, et al. Non-invasive technologies for pain relief in parturition, 2021; 13: 671-677.
18. QAMAR MK, et al. Women's preference of vaginal or caesarean delivery: a aross sectional study from a tertiary care hospital in District Rawalpindi, Pakistan. Journal of Ayub Medical College, Abbottabad, 2021; 33(2): 222-225.
19. RAVELLI AC, et al. Decreasing trend in preterm birth and perinatal mortality, do disparities also decline? BMC public health, 2020; 20(1): 1-10.
20. SANTOS FAPSD, et al. Autonomy for obstetric nurse on low-risk childbirth care. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2019; 19: 471-479.
21. SCAPIN SQ, et al. Indução de parto em um hospital universitário: métodos e desfechos. Texto & Contexto-Enfermagem, 2018; 27.
22. SENA LM, TESSER CD. Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 2016; 21: 209-220.
23. SILVA LAT, et al. Professional who attended childbirth and breastfeeding in the first hour of life. Revista Brasileira de Enfermagem, 2020; 73.
24. VARGENS OMDC, et al. Contribuição de enfermeiras obstétricas para consolidação do parto humanizado em maternidades no Rio de Janeiro-Brasil. Escola Anna Nery, 2017; 21.
25. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Recommendations on intrapartum care for a positive childbirth experience. 2018. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/260178/9789241550215-eng.pdf. Acessado em: 19 de maio de 2022.