Repercussões do aborto induzido e espontâneo na saúde física e mental da mulher
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Compreender os tipos de aborto e suas repercussões na saúde física e mental da mulher. Revisão bibliográfica: O aborto pode ser induzido ou espontâneo, isto é, provocado pela gestante ou ocorrer de forma involuntária. Independentemente do tipo, ambos se caracterizam como traumáticos para a mulher, podendo causar vários danos na vida de uma mulher, prejudicando sua saúde mental e psicológica, trazendo medo e insegurança, principalmente em relação a uma possível futura gestação. No entanto, se tratando de uma gravidez não desejada, o momento da decisão sobre abortar ou não é um momento solitário e doloroso para uma gestante e pode refletir em inúmeras consequências. Desse modo, observa-se que a prática do abortamento gera um sofrimento maior em um cenário como o vivenciado no Brasil, onde as mulheres padecem de atenção humanizada nos serviços de saúde e a criminalização impede que as mesmas tenham um conhecimento maior acerca do tema. Considerações finais: Questões como desigualdade social, gravidez precoce, nível de escolaridade, entre outros fatores, atrelados a uma falha na educação em saúde reprodutiva, ajudam a intensificar as repercussões negativas que a prática do abortamento por si só já causas. Com isso, reforça-se ainda mais a importância de investimentos nessa área.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ARAÚJO CP, et al. Abordagem terapêutica no processo de esvaziamento uterino. Revista Baiana de Enfermagem, 2018; 32: e24857.
3. BARBOSA T, et al. A causalidade do abortamento espontâneo: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review, 2021; 4(4): 16045-16057.
4. BEARAK J, et al. Unintended pregnancy and abortion by income, region, and the legal status of abortion: estimates from a comprehensive model for 1990–2019. The Lancet, 2020; 8: 1152-1161.
5. BOMFIM VVBS, et al. Mortalidade por aborto no Brasil: Perfil e evolução de 2000 a 2020. Research, Society and Development, 2021; 10(7): e49910716866.
6. CARDOSO BB, et al. Aborto no Brasil: o que dizem os dados oficiais? Caderno de Saúde Pública, 2020; 36: e00188718.
7. COSTA IB, MENDONÇA MA. Aborto como questão de saúde pública: epidemiologia nacional dos óbitos por aborto de 2008 a 2018. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 2022; 8(6): 240-251.
8. CURI PL, CARVALHO BN. Aborto em nossas práticas profissionais. ECOS-Estudos Contemporâneos da Subjetividade, 2021; 11(1): 114-123.
9. DELGADO VG, et al. Gravidez não planejada e os fatores associados à prática do aborto: revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review, 2020; 3(5): 12315-12327.
10. FARIA DSC, et al. As perspectivas dos direitos humanos sobre aborto e saúde pública no Brasil: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13: 1-7.
11. FERRARI W, PERES S. Itinerários de solidão: aborto clandestino de adolescentes de uma favela da Zona Sul do Rio de Janeiro, Brasil. Caderno de Saúde Pública, 2020; 36: e00198318.
12. FRANCISCHETTO EC, et al. Hipertireoidismo clínico em paciente com mola hidatiforme: relato de caso. Revista de Medicina, 2021; 100(1): 84-89.
13. JUNIOR ECA, et al. Incidência das mulheres submetidas à curetagem uterina pós-abortamento no serviço de saúde pública. Research, Society and Development, 2021; 10(1): e50410111901.
14. JUNIOR RSA, et al. Aborto legal: uma revisão da perspectiva clínica e Jurídica no contexto da medicina. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(11): e9258.
15. KANESHIRO B, et al. Blood loss at the time of surgical abortion up to 14 weeks in anticoagulated patients: a case series. Contraception, 2017; 96(1): 14-18.
16. LAINSCEK FGT, et al. Adolescente: aspectos emocionais frente ao aborto. Revista Cereus, 2019; 11(4): 72-83.
17. LIMA AC, et al. Implicações e consequências do uso de misoprostol para indução ao aborto no Brasil: revisão integrativa. Saúde Coletiva, 2022; 12(78): 10864-10877.
18. MAIA MN. Oferta de aborto legal na atenção primária à saúde. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2021; 16(43): 1-8.
19. OLIVEIRA MC, et al. Aborto induzido no Brasil. Multidebates, 2019; 3(1): 287- 307.
20. OLIVEIRA MTS, et al. Fatores associados ao aborto espontâneo: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2020; 20: 361-372.
21. PAIVA NS, et al. Mulheres que fizeram aborto no município do Rio de Janeiro, Brasil: aplicação de um modelo hierárquico bayesiano. Caderno de Saúde Pública, 2020; 36: 1-13.
22. PEREIRA FA. Estudo sobre a legalização do aborto: prós, contras e a quem compete decidir acerca da descriminalização. Revista Científica UMC, 2018; 3(1): 1-15.
23. REZENDE GFM, DITTRICH A. Argumentos sobre a descriminalização do aborto no Brasil sob a ótica da análise de consequências. Revista Perspectivas, 2021; 13(1): 247-270.
24. SANTOS JFO, VADOR RMF. Desafio do enfermeiro na atenção humanizada pós-abortamento. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021; 2(4): 196.
25. SILVA LAM, SILVA MTC. As consequências jurídicas e psicológicas diante do aborto induzido no Brasil. Revista Transgressões, 2020; 8(2): 247-261.
26. TANCK E, QUELUZ DP. Aborto inseguro: prevalência e fatores associados de mulheres em um aglomerado subnormal. Conjecturas, 2022; 22(5): 1070-1089.
27. WENZEL LM, JUNIOR JAS. Perfil clínico e histológico da doença trofoblástica gestacional no estado do Piauí. Research, Society and Development, 2022; 11(6): e40811629181.