Atuação e desafios do enfermeiro de bordo frente aos riscos ocupacionais no ambiente aéreo
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever, de acordo com a literatura, os riscos ocupacionais do enfermeiro de bordo em sua atuação. Revisão Bibliográfica: A área de atuação da enfermagem espacial está atrelada a riscos ocupacionais e entre esses: físicos: radiações, ruídos, umidade do ar, temperatura, altitude, pressurização e vibrações; os químicos: relacionados aos gases Ozônio e CO2; os ergonômicos: esforço físico intenso, o levantamento e transporte manual de peso, a postura inadequada em função do espaço reduzido, o controle rígido de produtividade, a imposição de ritmos excessivos, o trabalho em turnos noturnos; e os riscos biológicos: risco de contato com bactérias, fungos, vírus e a iminência de infecções decorrentes do ambiente confinado dentro das aeronaves e atenção direta ao paciente a bordo. Considerações finais: A forma como o trabalho influencia a segurança e a saúde dos enfermeiros de bordo dependem de múltiplos fatores, por isso, a percepção dos riscos ocupacionais aos quais se encontram expostos, seguramente, é a ferramenta mais valiosa para o desnovelar a prática nesta modalidade, logo, necessita de atenção e de novas evidências cientificas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALVES SG, et al. Riscos ocupacionais e seus agravos aos profissionais de enfermagem: Revisão integrativa de literatura. Revista de casos e consultoria, 2021; 12(1): e25687.
3. ATHAYDE CM, et al. Impacto do ruído dos aeroportos e aeronaves para a saúde dos aeronautas/ Impacto do ruído aeroportuário e aeronáutico na saúde dos aeronautas. Brazilian Journals of Health Review, 2020; 3(3): 6603-6615.
4. BARBOSA KH, et al. Desgastes físicos e emocionais do enfermeiro decorrentes do atendimento pré-hospitalar móvel/Nurses’ physical and emotionexhaustionresulting from mobile pre-hospital care. Journal of Nursing and Health, 2022; 12(2).
5. BEZERRA TAR, et al. Incidência de barotrauma na formação de cadetes aviadores na força aérea brasileira. Coleção Pesquisa em Educação Física, 2018; 17(1): 55-62.
6. BONUZZI KL, et al. Atuação do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar aéreo a pacientes politraumatizados- Revisão de literatura. Rev. Cient. Sena Aires, 2016; 5(2): 171-77.
7. BORGES LL, et al. Conhecimentos essenciais de fisiologia aeroespacial necessários para a atuação do enfermeiro no transporte aeromédico: revisão de literatura. Research, Society and Development, 2022; 11(2): e20911225713.
8. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. RBAC N°90 - Requisitos para Operações Especiais de Aviação Pública. 12 de abril de 2019. Disponível em: https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac90/@@display-file/arquivo_norma/RBAC90EMD00.pdf. Acessado em: 7 de julho de 2022.
9. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde do trabalhador e da trabalhadora. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2018. 136 p. (Cadernos de Atenção Brásica, n. 41). Versão preliminar eletrônica. Disponível em: http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/caderno-atencao-basica-41-saude-trabalhadortrabalhadora. Acesso em: 02 de julho de 2022.
10. BRITO MBAT. Riscos Ocupacionais do Profissional de Enfermagem em Instituições Hospitalares. Revista Intersaúde, 2019; 1(4): 27-46.
11. CASTILLO VDP e MEDEIROS CM. Emergências médicas em voos comerciais: uma revisão de literature. Saúde, Ética & Justiça, 2017; 21(1): 18-27.
12. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem, 2021. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-660-2021_85716.html. Acesso em: 15 de julho de 2022.
13. COSTA GAS, et al. Promoção da saúde do trabalhador em pesquisas brasileiras de abordagem qualitativa: uma revisão de escopo. Pesquisa, sociedade e desenvolvimento, 2022; 11(1): e19811125140.
14. DE JONG, et al. Experiência Clínica e Estilo de Aprendizagem de Estudantes de Enfermeira de Voo e Técnico de Evacuação Aeromédica. Revista Aeroespace Medicine and Human Performance, 2017; 88(1): 23-29.
15. DIAS CP, et al. A importância do trabalho em equipe no transporte aéreo de pacientes. Revista de Enfermagem UFPE online, 2017; 11(6): 2.408-2414.
16. FRACASSO BV, et al. NR32: Revisão à proteção em laboratórios de instituições de Ensino superior. Revista S&G, 2020; 15(3): 294-300.
17. GILL CM. Emergências Médicas a Bordo: Uma Revisão. The Journal of the American Medical, 2018; 320(24): 2580-2590.
18. GONÇALVES B, et al. Preparação do enfermeiro para o atendimento à múltiplas vítimas no resgate aéreo. Revista Nursing, 2021; 24(278) 5948-5952.
19. HARBELAND DF, et al. O ambiente aéreo e a importância da capacitação para a assistência de enfermagem em voo. Research, Society and Development, 2022; 11(3): e38011326323.
20. IRINEU CHM, et al. Resgate aéreo e danos ocupacionais para profissionais de saúde: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 2022; 11(12): e262111233823.
21. LUZ AM, et al. Atuação do enfermeiro no transporte aeromédico. Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES), 2018; 4(2): 45-101.
22. MARQUES MA, et al. Profilaxia do tromboembolismo venoso em viagens aéreas. Jornal Vascular Brasileiro, 2018; 17(3): 215-219.
23. MARTIN J e KUMAR K. Education Needs of Australian Flight Nurses: A Qualitative Study. Air Medical Journal, 2020; 39(3): 178-182.
24. MELO MCRC, et al. Dislexia: um olhar através da enfermagem. Revista Multidisciplinar e Saúde, 2022; 3(3): 108-120.
25. MORAIS M, et al. Papel da enfermagem aeroespacial no Brasil: revisão integrativa. Revista Brasileira da Saúde e Biomédicas, 2021; 20(1): 63-72.
26. NASCIMENTO KC, et al. Serviço aeromédico em aeronaves de asas rotativas: realidade e perspectiva profissional. Research, Society and Development, 2021; 10(2): e125101220236.
27. NASSUR AM, et al. Effects of aircraft noise exposure on heart rate during sleep in the population living near airports. Int J Environ Res Public Health, 2019; 16(2): 1-12.
28. OLIVEIRA AC de M, et al. Sinais, sintomas, fatores e patologias associados à síndrome do impostor em estudantes universitários. Research, Society and Development, 2022; 11(8): e55811831380.
29. OLIVEIRA EM, et al. Enfermeiro de bordo na assistência em obstetrícia no transporte aeromédico: uma revisão narrativa. Revista Contexto & Saúde, 2019; 19(37): 104-110.
30. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). The Global Impact of Respiratory Disease – Second Edition. Sheffield, European Respiratory Society, 2017; 16-20.
31. PEREIRA AB, et al. Processo de trabalho no transporte aeromédico: concepções de trabalhadores. Revista de Enfermagem Atual In Derme, 2021; 95(34): e021062.
32. RADUENDEZ SBDP, et al. Nurses’ responsibilities in the aerospace environment. Revista Brasileira de Enfermagem, 2020; 73(4): e20180777.
33. RIBEIRO WA, et al. Enfermeiro do trabalho preventivo de riscos biológicos: uma revisão da literatura no âmbito hospitalar. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 2020; 9(7): e174973873.
34. SCHWEITZER G, et al. Intervenções de emergência realizadas nas vítimas de trauma de um serviço aeromédico. Revista Brasileira de Enfermagem, 2017; 70(1): 54-60.
35. SILVA FILHO JP, et al. Transporte de pacientes críticos: a visão do enfermeiro. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, 2020; 5(1): e4336.