O úmero distal e suas vertentes do tratamento de fraturas em adultos
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Resumo
Objetivo: Fraturas de úmero distal ocorrem de 2 a 6% das fraturas em geral e em até 30% das fraturas de cotovelo em adultos, com alto potencial de complicações devido à comprometimento neurovascular e rigidez articular, somado à dificuldade técnica de abordagem e fixação com placas. A fim de revisar as formas de manejo e conduta em fraturas articulares de úmero distal, e analisar então as vantagens e desvantagens de diferentes técnicas de redução aberta e fixação. Revisão bibliográfica: Foram identificadas formas de abordagem aberta e redução fixação de tais fraturas, ao qual os autores discorrem sobre abordagem para tricipital e trans olecraniana, em que a redução fixação varia entre a fixação com placas em posição ortogonal e paralela. A comparação de eficácia variou desde estudos biomecânicos com modelos artificiais até estudos clínicos, com variedade de resultados a curto e longo prazo. Considerações finais: Há evidências de que a abordagem trans olecraniana proporciona melhor exposição, apesar de maiores complicações a curto prazo, somado a melhor eficácia biomecânica de placas em posição paralela, contudo a experiência profissional é um fator diferencial e importante quando se planeja tal abordagem.
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