Perfil epidemiológico da hanseníase no município de Imperatriz de 2010 a 2019

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Wallison Monteiro da Cruz
Iraciane Rodrigues Nascimento Oliveira
Jaisane Santo Melo Lobato
Ariadne Siqueira de Araújo Gordon

Resumo

Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico da hanseníase na cidade de Imperatriz, no período entre os anos de 2010 e 2019. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo e descritivo com abordagem quantitativa através de pesquisa em banco de dados do SINAN, no período de 2010 a 2019. Resultados: Dos 2.161 casos novos identificados no período investigado, o estudo apresentou taxa de detecção decrescente entre os anos de 2010 a 2014 e uma oscilação de dados entre os anos de 2015 a 2019, uma vez que durante o ano de 2018 o SINAN registrou o menor número de casos, entretanto em 2019, verificou-se novamente uma elevação exacerbada nesse aspecto. Os casos Multibacilares se destacaram, com 72,5%, predominando entre pessoas do sexo masculino, com ensino fundamental incompleto. Quanto à forma clínica, incapacidade física e modo de detecção, 50,3% foram dimorfa, 60,8%, grau zero e 46%, encaminhamento, respectivamente. Conclusão: Concluiu-se que é alta a taxa de incidência da hanseníase em Imperatriz, assim sendo o presente trabalho contribui para a compreender a dimensão da hanseníase no município além de auxiliar no direcionamento de ações e estratégias para o controle e prevenção da doença.

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Como Citar
CruzW. M. da, OliveiraI. R. N., LobatoJ. S. M., & GordonA. S. de A. (2023). Perfil epidemiológico da hanseníase no município de Imperatriz de 2010 a 2019. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(6), e11388. https://doi.org/10.25248/reas.e11388.2023
Seção
Artigos Originais

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