Métodos não invasivos para monitorização da pressão intracraniana: uma revisão atual
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar, sob a ótica da literatura médica mais atual, as técnicas de monitorização não invasivas da pressão intracraniana. Revisão Bibliográfica: O manejo adequado da hipertensão intracraniana (HIC) sustentada está relacionado à redução significativa das taxas de morbi-mortalidade. Nesse sentido, a monitorização da pressão intracraniana (PIC) é fundamental. Historicamente, o método padrão ouro para monitorização da PIC envolve a instalação cirúrgica de um cateter intracraniano. Essa metodologia pode gerar complicações e exige profissionais especializados para sua instalação. Diante disso, concomitante a um melhor entendimento da fisiologia da HIC e aparato tecnológico disponível, métodos de monitorização não invasiva da PIC vêm sendo introduzidos na prática clínica. Este trabalho analisou as cinco técnicas não invasivas de monitoramento de PIC mais utilizadas atualmente: Tomografia Computadorizada (TC), Doppler Transcraniano (DTC), Diâmetro da Bainha do Nervo Óptico (DBNO), Pupilômetro e Brain4care. Considerações finais: O Pupilômetro e o Brain4Care se destacam como métodos promissores já em alguns ambientes hospitalares, principalmente em relação à confiabilidade dos dados e praticidade clínica. Estudos multicêntricos e com maiores amostras ainda são necessários para definir a aplicabilidade desses métodos.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BLANCO P, ABDO-CUZA A. Transcranial Doppler ultrasound in neurocritical care. Journal of Ultrasound, 2018; 21:1–16.
3. CABELLA B, et al. Validation of a New Noninvasive Intracranial Pressure Monitoring Method by Direct Comparison with an Invasive Technique. Acta Neurochirurgica Supplement, 2016; 122: 93-96.
4. CANAC N, et al. Review: pathophysiology of intracranial hypertension and noninvasive intracranial pressure monitoring. Fluids Barriers CNS, 2020; 17:40-61.
5. CARDIM D, et al. Non-invasive Monitoring of Intracranial Pressure Using Transcranial Doppler Ultrasonography: Is It Possible? Neurocrit Care, 2016; 25:473–491.
6. CANNATA G, et al. Optic Nerve Sheath Diameter Ultrasound: A Non-Invasive Approach to Evaluate Increased Intracranial Pressure in Critically Ill Pediatric Patients. Diagnostics (Basel), 2022; 12(3):767-784.
7. CHEN JW, et al. Pupillary reactivity as an early indicator of increased intracranial pressure: The introduction of the Neurological Pupil index. Surg Neurol Int, 2011; 2:82-89.
8. COURET D, et al. Reliability of standard pupillometry practice in neurocritical care: an observational, double-blinded study. Crit Care. 2016; 20:99-108.
9. FOLCHINI CM, et al. From disease to noninvasive intracranial monitoring. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2022; 80: 539-542.
10. FRIGIERI G, et al. Analysis of a Non-invasive Intracranial Pressure Monitoring Method in Patients with Traumatic Brain Injury. Acta Neurochirurgica Supplement, 2018, 126: 107-110.
11. GEERAERSTS T, et al. Ultrasonography of the optic nerve sheath may be useful for detecting raised intracranial pressure after severe brain injury. Intensive Care Med, 2007; 33: 1704-1711.
12. HICKEY JV, STRAYER A. The Clinical Practice of Neurological and Neurosurgical Nursing. Eighth edition. Wolters Kluwer, 2020; 168-170.
13. JALAYONDEJA T, URASYANANDANA K. Correlations between optic nerve sheath diameters measured using computed tomography and elevated intracranial pressure levels, 2021; 26:101328-31.
14. JUNG R, ATALLAH AN. Tomografia computadorizada e risco de neoplasias. Diagn Tratamento, 2017; 22(2):57-62
15. KHAN M, et al. Noninvasive monitoring intracranial pressure - A review of available modalities. Surg Neurol Int, 2017; 8:51-62.
16. LARSON MD, BEHRENDS M. Portable infrared pupillometry: a review. Anesth Analg, 2015; 120(6):1242-53.
17. MARSHALL LF, et al. The oval pupil: Clinical significance and relationship to intracranial hypertension. J Neurosurg, 1983; 58(4):566-8.
18. MCCUNN M, et al. Physician utilization of a portable computed tomography scanner in the intensive care unit. Crit Care Med, 2000; 28(12):3808-13.
19. MCNETT M, et al. Pupillometry Trends in the Setting of Increased Intracranial Pressure. J Neurosci Nurs, 2018; 50(6):357-361.
20. MORAES FM, et al. Waveform Morphology as a Surrogate for ICP Monitoring: a comparison between an invasive and a noninvasive method. Neurocritical Care, 2022, 37: 219-227.
21. MORAES FM, SILVA GS. Noninvasive intracranial pressure monitoring methods: a critical review. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2021; 79(5): 437-446.
22. NEERUKONDA SV, et al. Differences in left and right pupillary function is a prognostic of neurological deterioration. Neuroscience Advanced Practice Provider Educational Conference (Neuro-APP) Conference. San Diego, CA, January 5-8, 2022.
23. NETO MAH, et al. Monitoração Invasiva Versus Não Invasiva da Pressão Intracraniana no Traumatismo Cranioencefálico Marshall III, 2019; 30(2):158-62.
24. OLSON DWM, et al. Interrater Reliability of Pupillary Assessments. Neurocrit Care, 2016; 24(2): 251-7.
25. O’BRIEN NF, et al. Non-invasive estimation of cerebral perfusion pressure using transcranial Doppler ultrasonography in children with severe traumatic brain injury. Child's Nervous System, 2020; 36:2063–2071.
26. PAPALINI EP. Optic nerve: measure the diameter of its sheath to detect intracranial hypertension. Rev Bras Oftalmol, 2018; 77(2): 68-71.
27. PARAGUASSU G, et al. Case Report: untreatable headache in a child with ventriculoperitoneal shunt managed by use of new non-invasive intracranial pressure waveform. Frontiers In Neuroscience, 2021; 15: 1-4.
28. RABELO NN, et al. Is It Possible to Monitor the Wave Form with Noninvasive Methods?. World Neurosurgery, 2021; 152: 231-232.
29. RICKLI C, et al. Use of non-invasive intracranial pressure pulse waveform to monitor patients with End-Stage Renal Disease (ESRD). Plos One, 2021; 16: 1-11.
30. SCHIZODIMOS T, et al. An overview of management of intracranial hypertension in the intensive care unit. J Anesth, 2020; 34: 741-757.