Análise da incidência de dores em estudantes no período de pandemia da COVID-19
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Resumo
Objetivo: Analisar a incidência de dores osteomioarticulares em estudantes universitários durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico de abordagem quantitativa. Foi realizado um questionário online pela plataforma Google Forms e compartilhado nas redes sociais (Instagram, Facebook e WhatsApp) para adesão dos universitários. Adotou-se o software Excel® 2010 para entrada dos dados e confecção das tabelas, bem como o BioEstat 5.0 e testes do Qui-quadrado e G (Aderência) para análise estatística e correlação dos dados. Resultados: A amostra de 121 participantes, com média de idade 22,46±2,48 anos, sendo o público feminino com o maior percentual (82%). Destes, cerca de 80% relataram dores osteomioarticulares no período da pandemia durante a realização de atividades acadêmicas remotas. A incidência de dor foi relacionada com as variáveis: média diária do uso da tecnologia para estudo e lazer (10 horas±2horas), posição adotada durante as atividades remotas (sentada na cadeira), média diária de sono (6 a 8 horas), prática de exercício físico (52%). Conclusão: Com o isolamento social e a adaptação das universidades com a utilização do ensino remoto, os acadêmicos apontaram uso extenso dos meios de tecnológicos durante o dia, o que associado com a postura inadequada, falta de exercício físico e sono irregular, acarretou a alta incidência de dores no período da pandemia da COVID-19.
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