Doença de Chagas no Amapá: perfil dos casos confirmados no período de 2010 a 2020
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar o perfil dos casos confirmados da doença de Chagas no estado do Amapá, no período de 2010 a 2020. Métodos: Trata-se de estudo epidemiológico, analítico do tipo transversal, realizado com dados das notificações do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN). Para análise estatística foram utilizados os programas Microsoft Excel e IBM SPSS. Resultados: Entre 2010 e 2020 foram notificados 2.870 casos de doença de Chagas no Estado do Amapá, dos quais 280 foram confirmados, demonstrando incidência anual média de 3.20 casos por 100,000 habitantes. Não houve prevalência de casos quanto ao sexo, obtendo maior acometimento da raça parda, faixa etária entre 30 a 49 anos, escolaridade ignorada na maioria dos casos, prevalência do agravo na zona urbana, mais especificamente nos municípios de Macapá e Santana. Quanto ao perfil clínico, a maioria apontou o modo oral como provável fonte de transmissão, predominância de pacientes sintomáticos, diagnóstico confirmado por exames laboratoriais e uso do Benznidazol como terapêutica específica para a infecção. Conclusão: A produção de estudo sobre o perfil de indivíduos com doença de Chagas pode auxiliar os profissionais e gestores na construção de estratégias, na qualidade do atendimento e na solução de problemas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALENCAR MMF, et al. Epidemiologia da Doença de Chagas aguda no Brasil de 2007 a 2018. Research, Society and Development, 2020; 9(10): e8449109120-e8449109120.
3. BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. 2019. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf. Acessado em: 24 de maio de 2022.
4. BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doença de Chagas: 14 de abril – Dia Mundial. Bol Epidemiol [Internet]. 2021. Disponível em: http://www.saude.gov.br/boletins-epidemiologicos. Acesso em: 25 de abril de 2021.
5. BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Panorama da doença de Chagas no Brasil. Bol. Epidemiol [Internet]. 2019. Disponível em: Boletim- epidemiologico-SVS-36-interativo.pdf (saude.gov.br). Acessado em: 24 de maio de 2022.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. 2017. Disponível em: https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-04/volume-unico-2017.pdf. Acessado em: 24 de maio de 2022.
7. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN. 2022. Disponível em: https://portalsinan.saude.gov.br/. Acessado em: 25 de maio de 2022.
8. BRASIL. Manual de Recomendações para Diagnóstico, Tratamento e Seguimento Ambulatorial de Portadores de Doença de Chagas. 2013. Disponível em: https://www.ics.ufpa.br/arquivos/Manual_Chagas_2013.pdf. Acessado em: 25 de julho de 2021.
9. CORREIA JR, et al. Doença de Chagas: aspectos clínicos, epidemiológicos e fisiopatológicos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(3): e6502.
10. DIAS JCP, et al. II Consenso brasileiro em doença de chagas, 2015. Epidemiol Serv Saude. Brasília, 2016; 25: 7-86.
11. ESTADOS UNIDOS. Primeiro relatório da OMS sobre doenças tropicais negligenciadas: avanços para superar o impacto global de doenças tropicais negligenciadas. 2022. Disponível em: <https://iris.paho.org/handle/10665.2/7680>. Acessado em: 25 de julho de 2022.
12. FELIX EBG, et al. Doenças de Chagas no Brasil: estudo transversal com base nos dados referentes ao período de 2017-2018. Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia, 2020; 8(2): 561-570.
13. GIRARD MC, et al., 2018. Evaluation of the immune response against Trypanosoma cruzi cytosolic tryparedoxin peroxidase in human natural infection. Immunology, 2018; 155(3): 367-378.
14. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas sociais. Rio de Janeiro: Diretoria de pesquisa/IBGE, 2019.
15. MACEDO TLS, et al. Análise do perfil epidemiológico da Doença de Chagas no Brasil. Período entre 2001 e 2018. Revista de Saúde, 2021; 12(3): 42–49.
16. MADEIRA FP, et al. Chagas Disease in the Western Brazilian Amazon: Epidemiological Overview from 2007 to 2018. J Hum Growth Dev, 2021; 31(1): 84-92.
17. MORAES FCA, et al. Doenças de Chagas na Região Norte do Brasil: análise dos casos no período de 2010 a 2019. Reserch, Society and Development, 2021; 10(5): 1-11.
18. OLIVEIRA SF, et al. Epidemiologia da Doença de Chagas no Nordeste Brasileiro. Research, Society and Development, 2021; 10(6): 1-9.
19. OPAS. Guia para vigilância, prevenção, controle e manejo clínico da doença de Chagas aguda transmitida por alimentos. Rio de Janeiro: PANAFTOSA- VP/OPAS/OMS; 2009. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/277816526_GUIA_PARA_VIGILANCIA_PREVENCAO_CONTROLE_E_MANEJO_CLINICO_DA_DOENCA_DE_CHAGAS_AGUDA_TRANSMITIDA_POR_ALIMENTOS. Acessado em: 25 de maio de 2022.
20. PACHECO LV, et al. Transmissão oral da doença de chagas: uma revisão de literatura. Reserch, Society and Development, 2021; 10(2): 1-11.
21. SANTANA RA, et al. Oral transmission of Trypanosoma cruzi, Brazilian Amazon. Emerg Infect Diseases, 2019; 25(1): 132–13.
22. SANTOS DR, et al. Doenças de Chagas: uma revisão integrativa. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 2020; 5(10): 1-15.
23. SILVA GG, et al. Perfil Epidemiológico da Doenças de Chagas aguda no Pará entre 2010 e 2017. Pará Research Medical Journal. Belém, PA, 2020; 4: 1-6.
24. SOUZA SB, et al. Perfil Epidemiológico da Doenças de Chagas aguda no Pará entre 2010 e 2017. Pará Research Medical Journal, 2020; 4.
25. SANTOS VRC, et al. Acute Chagas disease in the state of Pará, Amazon Region: is it increasing?. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 2018; 113(5): e170298.
26. SOUZA SBS, et al. Perfil epidemiológico da doença e Chagas aguda na região norte do Brasil no ano de 2015-2019. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(7): e8200.