Síndrome de Haff com insuficiência renal aguda após ingesta de peixe
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Relatar o caso clínico de um paciente hospitalizado com diagnóstico de Síndrome de Haff, evoluindo para Insuficiência Renal. Detalhamento de caso: Paciente com diagnóstico de Síndrome de Haff apresentou manifestações clínicas dessa doença, poucas horas após a ingesta de peixe contaminado, com quadro de mialgia difusa, cervicalgia, dor no peito, dispneia e colúria acompanhada também de alterações laboratoriais, evoluindo para insuficiência renal aguda. Considerações finais: A síndrome em questão quando não tratada, pode progredir para um quadro grave de rabdomiólise, com inúmeros sintomas e comprometimento do sistema de filtração renal, podendo levar o paciente a óbito, por isso, é tão importante o diagnóstico precoce e tratamento adequado, sendo essenciais para prevenir a progressão para falência de múltiplos órgãos. No caso estudado, paciente referiu início dos sintomas poucas horas após consumo do peixe, com alterações clínicas e laboratoriais significantes, evoluído para insuficiência renal, sendo submetido à terapia de substituição renal.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AMORIM MZ, et al. Sex differences in serum ck activity but not in glomerular filtration rate after resistance exercise: is there a sex dependent renal adaptative response?. The Jou of Physi Scien, 2014; 64: 31-36.
3. BANDEIRA AC, et al. Clinical and laboratory evidence of Haff disease – case series from na outbreak in Salvador, Brazil, december 2016 to april 2017. Euro Surveill, 2017; 22(24): 30552.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Coordenação Geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial. Nota Técnica N.º 52/2021-CGzv/DEIDT/SVS/MS. Orienta a notificação e investigação integrada de caso compatível com a doença de Haff.
5. BOTTON B, et al. Relato de caso de rabdomiólise em um praticante de esportes radicais rapel e trekking, uma emergência a ser reconhecida. Arquivos Catarinenses de Medicina, 2011; 40(3).
6. DIAZ JH. Global incidence of rhabdomyolysis after cooked seafood consumption (Haff disease). Clinical Toxicology, 2015; 53(5): 421-426.
7. FENG G, et al. Doença de Haff complicada por falência de múltiplos órgãos após ingestão de lagostim: estudo de caso. Revista brasileira de terapia intensiva, 2014; 26(4): 407-409.
8. JÚNIOR OT, et al. Doença de Haff associada ao consumo de carne de Mylossoma duriventre (pacu-manteiga). Rev. Bras. Ter. Intensiva, 2013; 25(4): 348-351.
9. JÚNIOR FMRS e SANTOS M. Haff’s disease in Brazil - the need for scientific follow-up and case notification. The Lancet Regional Health – Americas, 2022; 5: 100100.
10. MARQUES BA, et al. Mialgia aguda epidêmica. Rev Med Minas Gerais 2017; 27 (Supl 3): S68-S72.
11. MARTELLI A, et al. Fisiopatologia da síndrome de Haff e progressão para Rabdomiólise. Revista Faculdades do Saber, 2021; 06(13): 1002-1009.
12. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Pecuária e Abastecimento. MAPA monitora casos de Doença de Haff. Gov.br, 14 de set de 2021.
13. PATOCKA J, et al. Toxic potencial of palytoxin. J. Huazhong Univ. Sci. Technol. [Med. Sci.], 2015; 35(5): 773–780.
14. PEI P, et al. The Emergence, Epidemiology, and Etiology of Haff Disease. Biomed Environ Sci, 2019; 32(10): 769-778.
15. ROSSI LF, et al. Rabdomiólise induzida por esforço físico intenso com altos níveis de creatinoquinase. Revista da AMRIGS, 2009; 53(3): 269-272.