Perfil citopatológico dos exames preventivos do câncer de colo de útero realizados no estado do Pará no período de 2017 a 2020
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar o perfil citopatológico dos exames preventivos do câncer de colo de útero no Estado do Pará entre 2017 e 2020. Métodos: É um estudo de caráter observacional, retrospectivo, transversal e descritivo, cujos dados foram extraídos do Sistema de Informação do Câncer e compreende informações sobre perfil sociodemográfico, dados de seguimento, adequabilidade dos esfregaços e alterações citopatológicas. Resultados: A pesquisa revelou que foram realizados 791.040 exames preventivos. Sobre o perfil sociodemográfico, 25,31% residiam na mesorregião metropolitana de Belém, 50,17% possuíam de 25 a 44 anos e 99,97% tiveram seu nível de escolaridade ignorado. Quanto aos dados de seguimento, 96,51% realizaram o rastreamento e 38,23% repetiram o exame no período de um ano. Sobre os resultados citopatológicos, 95,80% das lâminas encontravam-se satisfatórias e 86,43% apresentavam alterações celulares. Destas, 83,96% foram do tipo não neoplásicas. Quanto a classificação das alterações relacionadas ao efeito do papilomavírus humano, 92,85% correspondiam às atipias de células escamosas. Conclusão: Assim, por meio dessa análise, foi possível compreender melhor sobre a realização do exame preventivo do câncer de colo de útero no Estado do Pará, bem como as características epidemiológicas das pacientes, que servirão para o planejamento da vigilância e prevenção desse câncer na região estudada.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ARBYN M, et al. Estimates of incidence and mortality of cervical cancer in 2018: a worldwide analysis. Lancet Global Health, 2020; 8: 191-203.
3. BEDELL SL, et al. Cervical cancer screening: past, present, and future. Sex Med Rev, 2020; 8: 28-37.
4. CALUMBY RJN, et al. Papiloma vírus humano (HPV) e neoplasia cervical: importância da vacinação. Brazilian Journal of health Review, 2020; 3: 1610-1628.
5. CARVALHO AD, et al. A importância da relação entre o diagnóstico molecular e o rastreamento da infecção por HPV associado aos métodos convencionais. BJD, 2020; 6: 38283-38288.
6. CARVALHO VF, et al. Alterações no Papanicolau: dificuldades no seguimento das orientações profissionais. Revista de APS, 2018; 21: 21-28.
7. DIAS MBK, et al. Rastreamento do câncer do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos: indicadores do primeiro exame citopatológico informado no SISCOLO, 2007-2013. Rev Bra de Cancer, 2022; 68: 1.
8. FERNANDES NFS, et al. Acesso ao exame citológico do colo do útero em região de saúde: mulheres invisíveis e corpos vulneráveis. Cadernos de Saúde Pública, 2019; 35: 1-19.
9. FERREIRA ES, et al. Os motivos de não-adesão ao exame preventivo de câncer de colo uterino e ações educativas em uma região marajoara. Enfermagem Brasil, 2020; 19: 130-137.
10. FERREIRA RCM, et al. Comparação dos aspectos clínicos e mortalidade de mulheres com câncer de colo uterino no Pará e no Brasil. Enfermagem Brasil, 2021; 22: 370-383.
11. FILHO JLP, et al. Rastreamento do câncer do colo do útero na cidade de Belém, Estado do Pará, Brasil. Research, Society and Development, 2021; 10: 1-11.
12. FREITAS MS, et al. Perfil epidemiológico do câncer do colo do útero diagnosticado entre 2016 a 2019 em Teresina, Estado do Piauí, Brasil. Research, Society and Development, 2020; 9: 1-14.
13. GUEDES DHS, et al. Fatores associados ao papilomavírus humano entre mulheres com câncer de colo uterino. Revista Rene, 2020; 21: 1-8.
14. HARTMANN LIPP. Registros dos exames colpocitológicos nas Estratégias de Saúde da Família. Revista Univap, 2018; 24: 61-73.
15. ISTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA). Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. 2ª ed. 2016. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//diretrizesparaorastreamentodocancerdocolodoutero_2016_corrigido.pdf. Acessado em: 04 de março de 2021.
16. ISTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA). Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf. Acessado em: 25 de junho de 2021.
17. KUIAVA VA, CHIELLE EO. Epidemiology of cervix cancer in Brazil (2005-2015): study of mortality and hospital intervention rates. Archives in Biosciences & Health, 2019; 1: 45-60.
18. LEAL MMP, et al. Prevalência de HPV e atipias relacionadas em mulheres do estado do Piauí. Revista de Casos e Consultoria, 2021; 12: 1-20.
19. MACIEL LMA, et al. A importância do exame Papanicolau realizado pelo enfermeiro para o diagnóstico do câncer no colo uterino. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, 2020; 2: 88-92.
20. MAGALHÃES GM, et al. Update on human papilloma virus - part I: epidemiology, pathogenesis, and clinical spectrum. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2021; 96: 1-16.
21. MAGALHÃES JC, et al. Avaliação dos indicadores de qualidade dos exames citopatológicos do colo do útero realizados em um município do Paraná, Brasil. Jor Bra Pat e Medicina Laboratorial, 2020; 56: 1-7.
22. MATOS GHP, et al. Caracterização dos resultados de exames citopatológicos do colo do útero entre 2014 e 2016. Journal Health NPEPS, 2018; 3: 153-165.
23. MATTEI F, et al. Fatores associados às alterações citológicas cervicais em mulheres usuárias da Atenção Primária à Saúde. Revista de APS, 2020; 23: 113-127.
24. MENDONÇA FC, et al. Prevalência do diagnóstico citopatológico: uma abordagem sobre as condutas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Revista EVS, 2019; 46: 17-23.
25. NOÉ BR, et al. Análise da periodicidade e da idade na realização do exame citopatológico cervicovaginal no Rio Grande do Sul. Revista Saúde e Desenvolvimento, 2018; 12: 104-120.
26. ONOFRE MF. Principais fatores que dificultam a adesão ao exame de citologia oncótica: uma revisão de literature. Enfermagem Revista, 2019; 22: 231-242.
27. PEDREIRA AS, et al. Importância do exame citopatológico no rastreamento de câncer de colo de útero. Ciências da Saúde, 2022; 1: 46-56.
28. PEREIRA ASN, et al. Exame colpocitológico: perfil epidemiológico em uma Estratégia Saúde da Família. Rev Científica da Escola Estadual de Saúde Pública de Goiás “Cândido Santiago”, 2018; 4(3): 171-182.
29. RIBEIRO DWA, et al. Perfil dos exames citopatológicos do colo do útero realizados pelo Sistema Único de Saúde no Estado do Tocantins, Brasil, no ano de 2018. Rev Patologia do Tocantins, 2019; 6: 13-16.
30. ROCHA CJ. Alterações celulares do HPV e de microflora de pacientes do sus em São Leopoldo, RS Brasil. Revista Enfermagem em Foco, 2017; 8: 26-30.
31. SANTOS APB, et al. Associação entre características sociodemográficas e de rastreamento de exames citopatológicos com lesões cervicais intraepiteliais uterinas no estado do Espírito Santo, 2006 a 2014. Revista Brasileira Pesquisa em Saúde, 2019; 21: 49-57.
32. SANTOS F, et al. Adenocarcinoma do colo do útero: um verdadeiro desafio clínico. Acta Obstétrica e Ginecológica Portuguesa, 2018; 12: 8-13.
33. SARDINHA AHL, et al. Association between demographic variables and cervical câncer staging in elderly women: a retrospective study. Online Brazilian Journal of Nursing, 2021; 20: 1-14.
34. SILVA BLAO, et al. O impacto da pandemia da COVID-19 no rastreamento do câncer de colo uterino em Teresina – PI. Research, Society and Development, 2021; 10: 1-8.
35. SILVA NFCP, et al. Capacitação dos enfermeiros da Atenção Básica a respeito do exame citopatológico do colo do útero. Brazilian Journal of Development, 2020; 6: 41141-41160.
36. SILVA PLN. Perfil epidemiológico, clínico e laboratorial do exame citopatológico realizado em Espinosa, Minas Gerais, durante o ano de 2014. Revista SUSTINERE, 2018; 6: 239-249.
37. SOUSA ACO, et al. Análise das alterações citopatológicas registradas no sistema de informação do câncer de colo do útero em Teresina. Revista Interdisciplinar, 2017; 10: 21-30.
38. SOUZA MS, et al. Perfil das mulheres que se submetem ao exame Papanicolau na Estratégia Saúde da Família. Revista UNINGÁ, 2020; 57: 51-60.
39. TRINDADE RA, et al. Câncer cervical: uma análise descritiva da incidência, mortalidade e métodos de rastreamento em diferentes países. Scientia Plena, 2019; 15: 1-1.