Processo de tratamento da leucemia de crianças e adolescentes: perspectiva dos cuidadores familiares

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Raíra Lopes Amaral de Souza
Silvana Bastos Cogo
Mariana Ferreira Scopel
Elise de Fátima Rodrigues Dias
Graciela Dutra Sehnem
Carolina Heleonora Pilger
Taís Foletto
Fabiane Marzari Possatti
Aline Ost dos Santos
Marcio Rossatto Badke

Resumo

Objetivo: Conhecer as percepções, no contexto dos cuidados familiares, sobre os procedimentos invasivos e processo de hospitalização das crianças e adolescentes com leucemia. Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritiva e exploratória. Os dados foram obtidos através de entrevistas semiestruturadas com familiares cuidadores de crianças e adolescentes em tratamento para leucemia. Para análise dos dados, optou-se pela Análise Textual Discursiva. Resultados: Os participantes da pesquisa foram sete cuidadores familiares de crianças e adolescentes em tratamento da leucemia, sendo seis figuras maternas e uma paterna. A partir da análise dos dados, emergiram duas categorias: a hospitalização de crianças e adolescentes em tratamento da leucemia na perspectiva dos cuidadores familiares; e procedimentos invasivos vivenciados por crianças e adolescentes durante o tratamento da leucemia: perspectiva dos cuidadores familiares. Considerações finais: Nesse estudo, identificou-se que o tratamento da leucemia é complexo, necessitando a atuação da equipe multidisciplinar e demandando cuidados específicos da equipe de enfermagem, que vão além de cuidados técnicos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SouzaR. L. A. de, CogoS. B., ScopelM. F., DiasE. de F. R., SehnemG. D., PilgerC. H., FolettoT., PossattiF. M., SantosA. O. dos, & BadkeM. R. (2023). Processo de tratamento da leucemia de crianças e adolescentes: perspectiva dos cuidadores familiares. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(1), e11674. https://doi.org/10.25248/reas.e11674.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINFOMAS E LEUCEMIAS. Manual – LLA Tudo sobre a Leucemia Linfoide Aguda. São Paulo, 2019. Disponível em . Acessado em: 24 de julho de 2022.

2. BRASIL. Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução nº 41, de 13 de outubro de 1995. Aprova na íntegra o texto da Sociedade Brasileira de Pediatria, relativo aos direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Brasília, Diário Oficial da União; 13 out. 1995.

3. BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispões sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF. 1990.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília, Diário Oficial da União; 12 dez. 2012.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Brasília, Diário Oficial da União; 7 abr. 2016.

6. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 580, de 22 de março de 2018. Dispõe sobre as especificidades éticas das pesquisas de interesse estratégico para o Sistema Único de Saúde (SUS) serão contempladas em Resolução específica, e dá outras providências. Brasília, Diário Oficial da União; 16 jul. 2018.

7. BRASIL. Ministério da Saúde. Lei 8.069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Rio de Janeiro: Fundação para a Infância e Adolescência; 2002.

8. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em Oncologia. Brasília, Secretária de Atenção à Saúde; 2014.

9. CIMOLIN LC, et al. Leucemias. In: RICCI VHP e MAMAN MJC. Guia prático de hematologia. Criciúma: Unesc, 2019; 66-85.

10. EBSERH. 2022. In: Hospital Universitário de Santa Maria. Institucional: Sobre. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/acesso-a-informacao/institucional/sobre. Acessado em: 19 de julho de 2022.

11. FARIAS DD, et al. A hospitalização na perspectiva da criança: uma revisão integrativa. Rev enferm UFPE on line., Recife, 2017; 11(2): 703-11.

12. FELICIANO SVM, et al. Incidência e mortalidade por câncer entre crianças e adolescentes: uma revisão narrativa. Revista Brasileira de Cancerologia, 2018; 64(3): 389-396.

13. INCA. Instituto Nacional de Câncer. Tipos de câncer: Leucemia. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/leucemia. Acessado em: 21 de julho de 2022.

14. MELARAGNO R e CAMARGO B. Oncologia Pediátrica: Diagnóstico e tratamento. Editora Atheneu. São Paulo, 2013.

15. MELO M e SILVEIRA CM. Leucemias e linfomas: atlas do sangue periférico. 2º ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2013.

16. MORAES R e GALIAZZI MC. Análise textual discursiva. 3. ed. rev. e ampl. – Ijuí: Ed. Unijuí, 2016. (Coleção educação em ciências). 2016; 264p.

17. NEGREIROS RV, et al. A importância familiar no tratamento do câncer infantil. Revista Saúde e Ciência online, 2017; 6(1): 57 – 64.

18. SARAIVA DCA, et al. Tendência de mortalidade por leucemias em crianças e adolescentes nas capitais dos estados brasileiros: 1980-2015. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 2018; 27(3): e2017310.

19. TENÓRIO CCO. O cuidado centrado na família da criança com doença de LLA: elaboração de um instrumento de alta transição. Dissertação (Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial). Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2019; 108p.

20. VIEIRA AF, et al. Perfil Epidemiológico da Leucemia Linfoide nas Regiões do Brasil. UNILUS Ensino e Pesquisa, São Paulo, 2018.