Prevalência de Transtornos Mentais Comuns em familiares de pessoas internadas na unidade de emergência hospitalar

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Claudiane Silva Pereira Cedraz
Kátia Santana Freitas
Geysimara Santos Silveira Souza
Pollyana Pereira Portela
Paloma de Sousa Pinho
Aloisio Machado da Silva Filho
Jéssica Esteves Martins Boaventura
Monneglesia Santana Lopes Cardoso

Resumo

Objetivo: Avaliar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) em familiares de pessoas internadas na unidade de emergência hospitalar. Métodos: A amostra foi constituída por 143 familiares de pessoas internadas na unidade de emergência clínica de um hospital público de grande porte na cidade de Feira de Santana - Bahia. Para a mensuração de suspeição e rastreamento para TMC do TMC foi utilizado o Self- Reporting Questionnaire considerando o ponto de corte para a suspeição de TMC a presença de sete ou mais respostas positivas. Resultados: Dos familiares entrevistados 52,4% sofriam com TMC, destes 78,3% eram do sexo feminino e a maioria, 60,1%, residia em Feira de Santana. Conclusão: o impacto causado pela hospitalização de um parente na unidade de emergência pode desencadear sintomas psíquicos que prejudicam a integridade mental dos familiares, requerendo da equipe interdisciplinar em saúde a busca por preparo específico para o reconhecimento dessas fragilidades e intervenção.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
CedrazC. S. P., FreitasK. S., SouzaG. S. S., PortelaP. P., PinhoP. de S., Silva FilhoA. M. da, BoaventuraJ. E. M., & CardosoM. S. L. (2023). Prevalência de Transtornos Mentais Comuns em familiares de pessoas internadas na unidade de emergência hospitalar. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(4), e11730. https://doi.org/10.25248/reas.e11730.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ADELMAN RD, et al. Caregiver burden: A clinical review. JAMA, 2014; 311:1052-1060.

2. ALMEIDA AS, et al. Sentimentos dos familiares em relação ao paciente internado na unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Enfermagem, 2009; 6: 844-849.

3. ANDRADE, OCPB. Os sentimentos de familiares de pacientes internados em UTI. TCC (Especialização em Psicologia Hospitalar e Saúde da Família). Centro de Psicologia Hospitalar e Domiciliar do Nordeste, Recife, 2007.

4. AZEVÊDO AVS, et al. Interação equipe de enfermagem, família, e criança hospitalizada: revisão integrativa. Revista Ciência e Saúde Coletiva, 2017; 11:3653-3666.

5. AZEVÊDO AVS, et al. A família no contexto da hospitalização: revisão sistemática. Psicologia do desenvolvimento, 2016; 3: 772-779.

6. BARRETO MS, et al. Presença da família durante o atendimento emergencial: vivência de pacientes e familiares. Revista Texto & Contexto Enfermagem, 2019; 28:1-15.

7. BARROS LM, et al. Internação em uma unidade de emergência hospitalar: vivência. Revista Cogitare Enfermagem, 2013; 2:336-343.

8. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde (Resolução n° 466 de 12 de dezembro de 2012). Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acessado em: 01 de julho de 2021.

9. CAMELO SHH, ANGERAMI ELS. Sintomas de estresse nos trabalhadores atuantes em cinco núcleos de saúde da família. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2004; 1: 14-21.

10. CEDRAZ CSP, et al. Prevalência de Transtornos Mentais Comuns em familiares de pessoas internadas na unidade de emergência hospitalar, 2022; 1:01-13.

11. COELHO CLS, ÁVILA LA. Controvérsias sobre a somatização. Revista Psiquiatria Clínica, 2007; 6:278-284.

12. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução CNS nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da
União. Brasília, nº 12, p. 59, 13 jun 2013.

13. DA SILVA PAS, et al. Prevalência de transtornos mentais comuns e fatores associados entre idosos de um município do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 2018; 2:639-646.

14. DAVIDSON JE, et al. Guidelines for Family-Centered Care in the Neonatal, Pediatric, and Adult ICU. Critical Care Medicine, 2017;1:103-128.

15. DAVIDSON JE, et al. Family response to critical illness: Postintensive care syndrome-family. Critical Care Medicine, 2012; 40:618-624.

16. FETTERMANN FA, et al. Acolhimento e humanização dos familiares em unidade de tratamento intensivo adulto: revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019; 12: 01-07.

17. FREITAS KS, et al. Desconfortos vividos no cotidiano de familiares de pessoas internadas na UTI. Escola Anna Nery, 2012a; 4:704-711.

18. FRIZON G, et al. Familiares na sala de espera de uma unidade de terapia intensiva: sentimentos revelados. Revista Gaúcha Enfermagem, 2011; 1:72-78.

19. GOLDBERG D, HUXLEY P. Common mental disorders: a bio-social model. London: Tavistock, 1992.

20. GONÇALVES DM, et al. Avaliação de desempenho do self – reporting questionnaire como instrumento de rastreamento psiquiátrico: um estudo comparativo com o Structured Clinical Interview for DSM – IV – TR. Caderno de Saúde Pública, 2008; 2: 380-390.

21. JAMISON TB, et al. Unmarried coparenting in the context of poverty: understanding the relationship between stress, family resource management, and resilience. Fam EconIss, 2017; 3: 439-452.

22. LIMA FA, et al. Estrategias de enfrentamiento (Coping) de hijos que tienenla madre o el padre internado en una Unidad de Terapia Intensiva (UTI). Divers. Perspect. Psicol., 2012; 1:151-164.

23. MARI JJ, WILLIAMS PA. A validity study of a psychiatric screening questionnaire (SRQ-20) in primary care in the city of São Paulo.Brit. Jour. of Psych.,1986; 5: 23-26.

24. MARUITI MR, et al. Ansiedade e depressão em familiares de pacientes internados em unidade de cuidados intensivos. Acta Paulista Enfermagem, 2008; 4: 536-542.

25. MARUITI RM, GALDEANO EL. Necessidades de familiares de pacientes internados em unidade de cuidados intensivos. Acta Paulista Enfermagem, 2007; 1:37- 43.

26. MOREIRA MMS, et al. TRANSTORNO MENTAL COMUM EM ACOMPANHANTES DE PACIENTES EM INTERNAÇÃO HOSPITALAR DE CURTO E MÉDIO PERÍODO: UM ESTUDO TRANSVERSAL. Revista Multidebates, 2020; 4:189-197.

27. MOURA FF, et al. Prevalência de sintomas de transtornos mentais comuns em
pacientes internados em um Hospital Geral do Sul do Brasil. Rev. SBPH,2020;2:139-148.
28. MURCHO N, et al. TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS: UM ESTUDO DE REVISÃO. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, 2016;15:30-36.

29. NEVES L, et al. O impacto do processo de hospitalização para o acompanhante familiar do paciente crítico crônico internado em Unidade de Terapia Semi-Intensiva. Escola Anna Nery, 2018; 2:170-304.

30. OMS. Guia de atenção à saúde. 2021. Disponível em: https://www.who.int/eportuguese/countries/bra/pt/. Acessado em: 01 de julho de 2021.

31. PARREIRA BDM, et al. Transtorno mental comum e fatores associados: estudo com mulheres de uma área rural. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2017; 51:1-8.

32. QUADROS LCM, et al. Transtornos mentais comuns e fatores contemporâneos: coorte de nascimentos de 1982. Revista Brasileira de Enfermagem, 2020;1:162-180.

33. SANTOS GBV, et al. Prevalência de transtornos mentais comuns e fatores associados em moradores da área urbana de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2019;11:01-10.

34. SANTOS KOB, et al. Avaliação de um instrumento de mensuração de morbidade psíquica: estudo de validação do Self Report Questionnaire (SRQ-20). Revista Baiana Saúde Pública, 2011; 3:544-560.

35. SENICATO C, et al. Transtorno mental comum em mulheres adultas: identificando os segmentos mais vulneráveis. Ciência & Saúde Coletiva, 2018; 8:2543-2554.

36. SCHULTZ VG, et al.Sentimientos de los cuidadores familiares de pacientes adultos hospitalizados: Revisión Integrativa. Revista Enfermería Actual, 2019; 37: 01-13.

37. SHELTON JÁ, et al. Where are family theories in family-based obesity treatment? conceptualizing the study of families in pediatric weight management. Int J Obes (Lond), 2012;7:891-900.

38. SOARES PSM, MEUCCI RD. Epidemiologia dos Transtornos Mentais Comuns entre mulheres na zona rural de Rio Grande, RS, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 2020;8:3087-3095.
39. SZARESKI C. O familiar acompanhante no cuidado ao adulto hospitalizado na perspectiva da equipe de Enfermagem. Dissertação (Mestrado em Enfermagem). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2009.

40. VIDAL CEL, et al. Preditores de prováveis transtornos mentais comuns (TMC) em prostitutas utilizando o Self-Reporting Questionnaire. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2014; 3: 206-212.