Avaliação do plano de estratégias de enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Amapá, 2018-2022

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Anna Alice Garcia Caldas Nunes
Danielle Di Lorena Cearense Borges
Paulo Rossi da Silva Pimenta
Vanessa Gomes de Souza
Amanda Alves Fecury
Demilto Yamaguchi da Pureza
Rosemary Ferreira de Andrade

Resumo

Objetivo: Avaliar o plano de estratégias de enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis, no Estado do Amapá, do período de 2018 a 2022. Métodos: Estudo avaliativo e documental, sendo avaliados as taxas de mortalidade prematura e os fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis, segundo os dados do Global Burden of Disease e do inquérito Vigitel. Resultados: A variação nas taxas de mortalidade prematura das doenças crônicas não transmissíveis, entre 2018 e 2022 foi maior que a meta de redução anual de 2%. O declínio foi menor em 2018, mas a taxa de mortalidade subiu nos demais anos. Com relação a avaliação de óbitos prematuros por essas doenças, as relacionadas ao aparelho circulatório foi a mais comum, correspondendo a 40,1% desses óbitos. Ao avaliar os percentuais desses óbitos por sexo, foi possível verificar que os homens em todos os anos avaliados, apresentaram superiores comprados ao de mulheres. Foram identificados ainda a prevalência de fatores de risco para tabagismo, obesidade, inatividade física, excesso de bebida alcoólica, diabetes mellitus e hipertensão arterial, em que se pode observar que as taxas são maiores nos primeiros anos investigados, havendo significância estatística, só não para excesso de bebida e hipertensão. Conclusão: Os resultados deste estudo exemplificam que a pesquisa em doenças crônicas tem papel fundamental no auxílio aos planos estratégicos implementados pelo governo, na tentativa de reduzir a morbimortalidade por doenças crônicas não transmissíveis.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
NunesA. A. G. C., BorgesD. D. L. C., PimentaP. R. da S., SouzaV. G. de, FecuryA. A., PurezaD. Y. da, & AndradeR. F. de. (2023). Avaliação do plano de estratégias de enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Amapá, 2018-2022. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(3), e11790. https://doi.org/10.25248/reas.e11790.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALMEIDA PF, et al. Network integration and care coordination: the case of Chile’s health system. Ciência e Saúde Coletiva, 2018; 23: 13-28.

2. ARENA R, et al. The current global state of key lifestyle characteristics: Health and economic implications. Progress in Cardiovascular Diseases, 2017; 5: 422-429.

3. BRASIL. Manual do Ministério de Saúde. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-dant-2022_2030.pdf/view. Acessado em: 30 de outubro de 2022.

4. CAFÉ ACC, et al. Consumo de Bebidas Açucaradas, Leite e Sua Associação com o Índice de Massa Corporal na Adolescência: Uma Revisão Sistemática. Revista Paulista de Pediatria, 2018; 1: 91-99.

5. CHESTNOV, O. Global action plan for the prevention and control of noncommunicable diseases 2013-2020. 1nd ed. Switzerland: Geneva, 2020; 55p.

6. DA SILVA LES, et al. Prevalence of heavy episodic drinking in the Brazilian adult population: National Health Survey 2013 and 2019. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2022; 1: 1-15.

7. DE SÁ ACMGN. Fatores associados ao LDL-Colesterol aumentado na população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde. Revista Saúde em Foco, 2021; 13: 180-196.

8. DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS. 2022. In: Organização Mundial da Saúde - OMS. Genebra: Organização Mundial da Saúde. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/20-5-2022-oms-divulga-novas-estatisticas-mundiais-saude. Acessado em: 31 dezembro de 2022.

9. FRANCISCO PMSB, et al. Prevalence of concomitant hypertension and diabetes in brazilian older adults: Individual and contextual inequalities. Ciência e Saúde Coletiva, 2018; 11: 3829-3840.

10. JAIME P, et al. Um olhar sobre a agenda de alimentação e nutrição nos trinta anos do Sistema Único de Saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 2018; 6: 1829-1836.

11. JUNG IL. Consumo alimentar de usuários com doença crônica não transmissível de UBS antes e após intervenção nutricional no município de Canela, RS. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Universidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, 2017; 63 p.

12. LIMA FILHO BF, et al. Idosos com doenças crônicas não transmissíveis: um estudo em grupos de convivência. Revista Kairós-Gerontologia, 2019; 22: 273-290.

13. MALTA DC, et al. Medidas de austeridade fiscal comprometem metas de controle de doenças não transmissíveis no Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, 2018; 12: 14757-4769.

14. MALTA DC, et al. Mortality due to noncommunicable diseases in Brazil, 1990 to 2015, according to estimates from the Global Burden of Disease study. The American Journal of Medicine, 2017; 135(3): 213-221.

15. MALTA DC, et al. Probability of premature death for chronic non-communicable diseases, Brazil and Regions, projections to 2025. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2019; 22: 45-56.

16. MASSUDA A, et al. The Brazilian health sys- tem at crossroads: progress, crisis and resilience. BMJ global health, 2018; 4: 829-835.

17. OLIVEIRA VS, et al. Análise dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis: estudo com colaboradores de uma instituição privada. Revista Saúde (Santa Maria), 2017; 43: 03-11.

18. OPAS. Doenças crônicas não transmissíveis. 2019. Disponível em: https:// www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=574:tabagismo&Itemid=463. Acessado em: 30 de outubro de 2022.

19. PORTES LH, et al. Tobacco control policies in Brazil: A 30-year assessment. Ciência e Saúde Coletiva, 2018; 6: 1837-1848.

20. SECRETÁRIA DE ESTADO DA SAÚDE DO AMAPÁ. 2017. Plano de ações estratégicas de enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Estado do Amapá – 2018 à 2022. Macapá: Amapá, 2017.

21. SILVA DR, et al. Fatores de risco para tuberculose: diabetes, tabagismo, álcool e uso de outras drogas. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2018; 2: 145-152.

22. TEIXEIRA RA, et al. Avaliação do alcance das metas do plano de enfrentamento das doenças crónicas não transmissíveis no Brasil, 2011-2022. IHMT, 2022; 9-16.