Grau de satisfação do estudante de medicina no ensino baseado em simulação para a ginecologia e obstetrícia
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar a satisfação dos alunos a partir do sexto semestre do curso de medicina, sobre um currículo de ensino baseado em simulação na especialidade de Ginecologia e Obstetrícia (G.O). Métodos: Estudo do tipo observacional analítico com aplicação de questionário construído para mensurar a satisfação destas simulações. Os dados foram inicialmente alinhados no Excel e depois usados no IBM-SPSS Statistics para análise exploratória dos dados e comparativa. Resultados: A amostra do estudo foi composta por 68 estudantes, do sexto ao décimo segundo semestre do curso de Medicina. O resultado foi que conforme mais avançado o semestre, maior a chance de indicar a simulação. A relação de maior relevância está evidenciada nas variáveis em que quanto maior o ganho de habilidades e raciocínio clínico, maior a chance de indicar a simulação. Conclusão: Conclui-se que quanto maior a percepção do estudante em ter melhorado sua performance, maior a chance de indicar o uso da simulação na G.O. Este artigo está alinhado a literatura onde a satisfação discente frente as atividades baseadas em simulação em ginecologia e obstetrícia são positivas e promovem motivação para o estudo. Ressalta se a importância no ganho de confiança em performance e satisfação durante as atividades de simulação.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BHOOPATKAR H, et al. Medical students’ experience of performing female pelvic examinations: Opportunities and barriers. The Australian and New Zealand Journal of Obstetrics and Gynecology, 2017; 57(5): 514-519.
3. BISHARA AJ, HITTNER JB. Confidence intervals for correlations when data are not normal. Behavior research methods, 2017; 49(1): 294-309.
4. BONETT DG, WRIGHT TA. Sample size requirements for estimating Pearson, Kendall and Spearman correlations. Psychometrika, 2000, 65, 23-28.
5. BRANDÃO CFS, et al. Centros de simulação e projeto pedagógico: dois lados da mesma moeda. Scientia Medica, 2018; 28(1): ID28709.
6. CAROLAN-OLAH M, et al. Communicating out loud: Midwifery students’ experiences of a simulation exercise for neonatal resuscitation. Nurse Education in Practice, 2018; 29: 8-14.
7. CECILIO-FERNANDES D, et al. Additional simulation training: does it affect students’ knowledge acquisition and retention? BMJ Simulation Technology Enhanced Learning, 2018; 5(3): 140-3.
8. COELHO G, VIEIRA T. História da simulação cirúrgica e sua aplicação em Neurocirurgia. Scientia Medica, 2018; 28(1): ID29688.
9. COHEN J. Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences. 2 ed. Abingdon: Routledge, 1988; 590p.
10. CONOVER WJ. Practical nonparametric statistics. New York: John Wiley & Sons, 1999.
11. CROFTS JF, et al. Training for shoulder dystocia: a trial of simulation using low-fidelity and high-fidelity mannequins. Obstetrics & Gynecology, 2006; 108(6): 1477-1485.
12. EL NAGGAR MA, ALMAEEN AH. Students' perception towards medical-simulation training as a method for clinical teaching. JPMA. The Journal of the Pakistan Medical Association, 2020; 70(4): 618-623.
13. STATISTICAL INFORMATION CENTRE. Emergency aid and medical rescue in 2016 – Information note. 2017. Disponível em: https://stat.gov.pl/files/gfx/portalinformacyjny/pl/defaultaktualnosci/5513/14/1/1/pomoc_dorazna_i_ratownictwo_medyczne_w_2016_r.pdf. Acessado em: 19 de dezembro de 2022.
14. EVERETT EN, et al. To the Point: The expanding role of simulation in obstetrics and gynecology medical student education. American Journal of Obstetrics and Gynecology, 2019; 220(2): 129-141.
15. FERNANDO N, et al. Undergraduate medical students’ perceptions and expectations of theatre-based learning: how can we improve the student learning experience? Surgeon, 2007; 5(5): 271-4.
16. FERREIRA C, et al. 2015. Impacto da metodologia de Simulação Realística, enquanto tecnologia aplicada a educação nos cursos de Saúde. In: Anais do II STAES – Seminário Tecnologias Aplicadas a Educação e Saúde. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/staes/article/view/1617. Acessado em: 22 de março de2021.
17. GAVIN NR, SATIN AJ. Simulation Training in Obstetrics. Clinical Obstetrics and Gynecology, 2017; 60(4): 802-810.
18. GUARANA CVPS, et al. Avaliação da Competência de Estudantes de Medicina em Identificar Riscos à Segurança do Paciente através de Simulação. Revista Brasileira de Educação Médica, 2020; 43 (1 suppl 1).
19. HAMPTON BS, et al. To the point: teaching the obstetrics and gynecology medical student in the operating room. American Journal of Obstetrics & Gynecology, 2015; 213(4):464-8.
20. KLOSIEWICZ T, et al. Application of medical simulation in the education of medical students in the area of gynecology and obstetrics. Ginekologia Polska, 2020; 91(5): 281-286.
21. LETTERIE GS. How virtual reality may enhance training in obstetrics and gynecology. American Journal of Obstetrics & Gynecology, 2002; 187(3 Suppl): S37-40.
22. NELISSEN E, et al. Helping Mothers Survive Bleeding After Birth: retention of knowledge, skills, and con dence nine months after obstetric simulation-based training. BMC Pregnancy Childbirth, 2015; 15: 190.
23. NGUYEN N, et al. Simulation-Based Communication Training for General Surgery and Obstetrics and Gynecology Residents. Journal of Surgical Education, 2019; 76(3): 856-863.
24. OGUNYEMI D, et al. Evolution of an obstetrics and gynecology interprofessional simulation-based education session for medical and nursing students. Medicine (Baltimore), 2020; 99(43): e22562.
25. PAZIN FILHO A, SCARPELINI S. Simulação: definição. Medicina (Ribeirão Preto), 2007; 40(2): 162-6.
26. ROCK JA. Mentoring in gynecology: Presidential address. American Journal of Obstetrics and Gynecology, 1999; 181(6): 1293-5.
27. RUSSELL E, et al. Simulation in Canadian postgraduate emergency medicine training - a national survey. Canadian Journal of Emergency Medicine, 2018; 20(1): 132-141.
28. VAN DE VEN J, et al. Reducing errors in health care: cost-effectiveness of multidisciplinary team training in obstetric emergencies (TOSTI study); a randomised controlled trial. BMC Pregnancy Childbirth, 2010; 10: 59.
29. VAN DE VEN J, et al. Does the effect of one-day simulation team training in obstetric emergencies decline within one year? A post-hoc analysis of a multicentre cluster randomised controlled trial. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology, 2017; 216: 79-84.
30. WEISS TG, RENTEA RM. Simulation Training and Skill Assessment in Obstetrics and Gynecology. 2020 Jul 10. In: StatPearls. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing, 2021. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32809343. Acessado em: 22 de março de 2021.
31. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). The World Health Report 2005 – make every mother and child count. 2005. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9241562900. Acessado em: 19 de dezembro de 2022.
32. YU JH, et al. Effects of high-fidelity simulation education on medical students' anxiety and confidence. PLoS One, 2021; 16(5): e0251078.