O papel do enfermeiro na triagem do transtorno do espectro autista durante as consultas de puericultura

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Tania de Sousa Pinheiro Medeiros
Natalia Karina Nascimento da Silva
Tatiane Bahia do Vale Silva
Lauany Silva de Medeiros
Marcia Helena Machado Nascimento
Mônica Custódia do Couto Abreu Pamplona

Resumo

Objetivo: Analisar a atuação do enfermeiro na vigilância do desenvolvimento infantil e descrever a atuação do enfermeiro no rastreamento dos sinais precoces de autismo na puericultura. Métodos: Trata-se de revisão integrativa da literatura, a qual realizou uma busca nos bancos de dados eletrônicos: LILACS, SciELO, MEDLINE e PubMed. Como critérios de inclusão considerou-se artigos completos, gratuitos, que contemplaram os objetivos e questão de pesquisa, publicados entre 2017 e 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol. Os critérios de exclusão foram outros tipos de textos, artigos repetidos e não completos. Resultados: Foram selecionados e analisados sete artigos que evidenciaram a imprescindibilidade do enfermeiro na triagem do transtorno do espectro autista, entretanto apontaram a necessidade de implementação de protocolos e organogramas capazes de auxiliar os profissionais durante as consultas de puericultura, além da demanda por aprimoramento dos enfermeiros que realizam as consultas. Considerações finais: Este estudo identificou as ações de enfermagem na triagem e diagnóstico precoce do transtorno do espectro autista, a fim de promover uma melhor eficácia na avaliação dos sinais precoces.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
MedeirosT. de S. P., SilvaN. K. N. da, SilvaT. B. do V., MedeirosL. S. de, NascimentoM. H. M., & PamplonaM. C. do C. A. (2023). O papel do enfermeiro na triagem do transtorno do espectro autista durante as consultas de puericultura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(4), e11874. https://doi.org/10.25248/reas.e11874.2023
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. BAIO J, et al. Prevalência de Transtornos do Espectro Autista em uma Amostra Total da População - Rede de Monitoramento de Deficiências de Desenvolvimento e Autismo, 11 Locais, Estados Unidos, 2014. MMWR Surveill Summ, 2018, 67: 1–25.

2. BARDIN L. 2011. Análise de Conteúdo. 1.ed. São Paulo: Edições 70, 2011.

3. BALISA BDC, et al. Transtorno do espectro autista: a percepção do cuidador acerca das dificuldades encontradas no acesso aos serviços de saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 15(9): e10857.

4. BOTTEMA-BEUTEL K e KIM SY. A Systematic Literature Review of Autism Research on Caregiver Talk. Autism research: official journal of the International Society for Autism Research, 2021; 14(3): 432–449.

5. CANNON J, et al. Prediction in Autism Spectrum Disorder: A Systematic Review of Empirical Evidence. Autism research: official journal of the International Society for Autism Research, 2021; 14(4): 604–630.

6. CARVALHO FILHA FSS, et al. Uso de instrumentos para triagem e diagnóstico dos transtornos do espectro do autismo: revisão integrativa. Intern J Development Research, 2019; 09(10): 30356-30362.

7. CHRISTENSEN DL, et al. Prevalência e características do transtorno do espectro autista entre crianças de 4 anos de idade na rede de monitoramento de autismo e deficiências de desenvolvimento. J. Dev. Behav. Pediatr. 2016; 37: 1–8.

8. CORRÊA IS, et al. Indicadores para triagem do transtorno do espectro autista e sua aplicabilidade na consulta de puericultura: conhecimento das enfermeiras. Revista de APS, 2021; 24(2): 282-95.

9. DUNLAP JJ e FILIPEK PA. CE: Autism Spectrum Disorder: The Nurse’s Role. American Journal of Nursing, 2020; 11(11): 40-49.

10. FEIFER GP, et al. Cuidados de enfermagem a pessoa com transtorno do espectro autista: revisão de literatura. Revista uningá, 2020; 57(3): 60-70.

11. GAIATO MHB, et al. Análise do comportamento aplicada ao autismo embasada em estratégias naturalísticas: revisão da literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 15(10): e10919.

12. GALVÃO MCB e RICARTE ILM. Revisão Sistemática da Literatura: Conceituação, Produção e Publicação. Logeion: Filosofia da informação, 2020; 6(1): 57-73.

13. HOFZMANN RR, et al. Experiência dos familiares no convívio de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Enferm. Foco, 2019; 10(2): 64-69.

14. MARQUES M, et al. Análise de conteúdo. Clube de Autores. 2021.

15. MURARI SC e MICHELETTO N. Avaliação de comportamentos em puericultura para identificação precoce do transtorno do espectro autista. Revista Brasileira de Terapia Cognitiva e Comportamental, 2018; 20(3): 54-72.

16. NASCIMENTO YCML, et al. Transtorno do espectro autista: detecção precoce pelo enfermeiro na estratégia de saúde da família. Rev baiana enferm, 2018; 32.

17. NASCIMENTO AS, et al. Atuação do Enfermeiro na assistência à criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA): uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, 2022; 19: e10523.

18. ROCHE L, et al. Research priorities of the autism community: A systematic review of key stakeholder perspectives. Autism, 2021; 25(2): 336-348.

19. SALGADO-CACHO JM, et al. Detection of Early Warning Signs in Autism Spectrum Disorders: A Systematic Review. Children (Basel, Switzerland), 2021; 8(2): 164.

20. SOELTL SB, et al. O conhecimento da equipe de enfermagem acerca dos transtornos autísticos em crianças à luz da teoria do cuidado humano. ABCS Health Sciences, 2020; 46.

21. SOUZA MT e SILVA MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 2010; 8(1): 102-106.

22. SOUSA LMM, et al. A metodologia de revisão integrativa da literatura em enfermagem. 2017; 17.

23. SOUSA JR e DOS SANTOS SCM. Análise de conteúdo em pesquisa qualitativa: modo de pensar e de fazer. Pesquisa e Debate em Educação, 2020; 10(2): 1396-1416.

24. WEILL VA, et al. Austism spectrum disorder in primary care. The Nurse Practitioner, 2018; 43(2): 21-28.