Percepção de saúde e satisfação com o ensino remoto emergencial entre docentes do ensino superior na pandemia da Covid-19
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Resumo
Objetivo: Avaliar aspectos relacionados à saúde e à satisfação docente no Curso de Farmácia em uma instituição de ensino superior e sua associação ao Ensino Remoto Emergencial (ERE). Métodos: Trata-se de um estudo transversal quantitativo, no qual Questionário contemplando fatores socioeducacionais relacionados à saúde e ao processo de ensino-aprendizagem foi disponibilizado e avaliado por meio de regressões univariada linear e multinomial. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Com a pandemia de coronavírus, atividades que geravam aglomeração como aulas presenciais foram interrompidas, gerando o novo formato de ensino (ERE). A autopercepção de saúde dos docentes atingiu o percentual 78,9±15%. Parte considerável relatou exaustão (51,2%), sobrecarga (51,1%), ansiedade (35,2%) e falta de tempo para lazer (30,2%). O uso de medicamentos, adoecimento devido ao ERE, sintomas de ansiedade, sobrecarga na atividade laboral, relação professor/aluno e tempo para preparo de aulas relacionaram-se à satisfação geral. Conclusão: Com o estudo foi possível observar que o uso de medicamentos, o adoecimento por causa do ERE, sintomas de ansiedade, sobrecarga na atividade laboral, fatores como a relação professor/aluno e tempo para preparo de aulas estavam relacionados à satisfação geral dos docentes. Ademais, apesar do caráter transitório do ERE, os dados reforçam a necessidade de acompanhamento docente após o retorno presencial.
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