A importância e os paradigmas entre políticas públicas e o combate à obesidade
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Investigar a efetividade e a importância das políticas públicas em saúde no combate à obesidade, contrastando com as barreiras existentes para as respectivas implementações. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura composta por artigos publicados nos últimos 10 anos nas línguas portuguesa, inglesa ou espanhola e com o conteúdo disponibilizado na íntegra. Como problema norteador da pesquisa, utilizou-se: Quais os empecilhos que dificultam a implementação de políticas públicas em saúde que visam o combate à obesidade? A pesquisa bibliográfica foi realizada em dezembro de 2022, sendo efetivadas buscas nas bases de dados: MedLine, Índice Bibliográfico Español em Ciências da Saúde (Ibecs), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Acervo+ Index Base. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Obesity Management”, “Obesity” e “National Health Policies” com o operador booleano “AND”. Resultados: 13 artigos enquadrados nos critérios de inclusão relatam que políticas públicas atuam como ferramentas essenciais na redução da obesidade, apesar da existência de barreiras em diversos aspectos. Considerações finais: Apesar das dificuldades encontradas na literatura, políticas públicas são eficazes no combate à obesidade. Devem ser bem delimitadas, aplicadas e adaptadas para as diferentes realidades. Para tanto, deve-se buscar meios favoráveis às respectivas implementações.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. COLCHERO MA, et al. The impacts on food purchases and tax revenues based on Chile’s nutrient profiling model. PLoS ONE, 2021; 16(12): e0260693.
3. GUIMARÃES LVS, et al. Obesidade na adolescência: um problema de Saúde Pública. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(1): e5521.
4. HAZLEHURST JM, et al. Developing Integrated Clinical Pathways for the Management of Clinically Severe Adult Obesity: a Critique of NHS England Policy. Current Obesity Reports, 2020; 9: 530-543
5. KANG S, et al. Global and Regional Patterns in Noncommunicable Diseases and Dietary Factors across National Income Levels. Nutrients, 2021; 13(10): 3595.
6. LEE EY e YOON K. Epidemic obesity in children and adolescents: risk factors and prevention. Frontiers of Medicine, 2018; 12: 658-666.
7. LILLA M e EDIT C. The role of the school health system in preventing childhood obesity – lessons learned from a pilot study. Orv Hetil, 2018; 163(38): 1499-1505.
8. LOPES AB, et al. Aspectos gerais sobre a obesidade infantil: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2021; 37: e8993
9. LOPES MS, et al. Challenges for obesity management in a unified health system: the view of health professionals. Family Practice, 2021; 38(1): 4-10.
10. LOPES PCS, et al. Fatores de risco associados à obesidade e sobrepeso em crianças em idade escolar. Revista Brasileira de Enfermagem, 2010; 63(1): 73-78.
11. MALTA DC, et al. Monitoramento das metas dos planos de enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013 e 2019. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2022; 31(spe1): e2021364.
12. MARTINS APB. A obesidade como um problema de saúde pública. Revista de Administração de Empresas, 2018; 58(3): 337-341.
13. NILSON EAF, et al. Custos atribuíveis a obesidade, hipertensão e diabetes no Sistema Único de Saúde, Brasil, 2018. Rev. Panam. Salud Pública, 2020; 44: e32.
14. OMS. Relatório Regional de Obesidade da OMS de 2022. 2022. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/353747/9789289057738-eng.pdf. Acessado em: 08 de fevereiro de 2023.
15. PURNELL JQ, et al. Definitions, Classification, and Epidemiology of Obesity. Endotext, 2018; 2(1): 1-5.
16. SONI Â, et al. ‘Shape-Up’, a Modified Cognitive-Behavioural Community Programme for Weight Management: Real-Word Evaluation as na Approach for Delivering Public Health Goals. Nutrients, 2021; 13(8): 2807.
17. SOUZA MT, et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 2010; 8(1): 102-106.
18. WANDERLEY EM e FERREIRA VA. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciência & Saúde Coletiva, 2010; 15(1): 185-194.
19. WHITTEMORE R e KNAFL K. The integrative review: updated methodology. Journal of Advanced Nursing, 2005; 52(5): 546-553.
20. YANG Q, et al. Added Sugar Intake and Cardiovascular Diseases Mortality Among US Adults. JAMA Intern Med., 2014; 174(4): 516-524.
21. ZORBAS C, et al. National nutrition policy in high-income countries: is health equity on the agenda?. Nutrition Reviews, 2021; 79(10): 1100-1113.