O uso de ultrassom na endodontia
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Resumo
Objetivo: Apresentar os diversos usos do ultrassom na Endodontia clínica e enfatizar seus benefícios na prática endodôntica moderna. Revisão bibliográfica: O ultrassom foi introduzido na endodontia em meados do século 20, por Richman. No início era utilizado para a remoção de cálculos em periodontia, que posteriormente foi aprimorado para um sistema não rotativo de corte de tecidos duros e materiais restauradores. O uso se tornou mais útil em aplicações como acesso da cavidade com um melhor refinamento sem irregularidades que obstruam o canal e remoção de cálculos pulpares, remoção das obturações no retratamento de canal, otimização da ação das substâncias químicas auxiliares como hipoclorito de sódio, condensação ultrassônica de guta-percha, inserção do agregado de trióxido mineral (MTA), preparação do canal radicular e cirurgia parendodôntica. Considerações finais: Através do desenvolvimento da tecnologia durante anos o único metal utilizado foi o aço, que com o passar do tempo foi revestido com nitreto de zircônio e surgiram no mercado ponteiras de titânio. Quanto aos aparelhos, eles se diversificaram em dois tipos: o primeiro possui uma frequência que oscila controlada pelo cirurgião-dentista denominado ultrassom magnético, já o segundo é mais sofisticado e seleciona uma oscilação automática de acordo com seu uso conhecido como piezoelétrico.
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