Investigação dos fatores de risco pré-estabelecidos para perdas auditivas em idosos
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Investigar os fatores de risco pré-estabelecidos para perdas auditivas em idosos tendo em vista a conversão dos vários fatores de risco relatados na literatura. Métodos: Refere-se a uma pesquisa de coorte, transversal, desenvolvida em um Hospital do Acre. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Veiga de Almeida CEP/UVA nº (12546113.8.0000.5291). A amostra foi composta por 100 idosos, frequentadores do grupo de terceira idade na cidade de Rio Branco Acre. Resultados: Dentre os muitos achados, concluímos que à medida que aumenta a faixa etária do idoso, aumenta a ocorrência de perdas auditivas neurossensoriais, sem referenciar-se especificamente à presbiacusia. Em relação ao fator gênero, os resultados apontaram uma proporção significativamente maior de homens no grupo de audição alterada. Os demais fatores investigados não encontraram diferença entre os idosos com audição normal e alterada. Conclusão: Além da idade avançada e gênero masculino, que se confirmaram como tal, nenhum hábito ou doença, apontado nas últimas duas décadas, evidencia-se como fator de risco para a PA na maturidade.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AGUIAR IP, et al. Queixas auditivas e vestibulares em pessoas idosas com doenças crônicas não transmissíveis. Revista Saúde & Ciência, 2020; 9(2): 93-101.
3. BARALDI GS, et al. Evolução da perda auditiva no decorrer do envelhecimento. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 2007; 73: 64-70.
4. BARBOSA HJC, et al. Perfil clínico epidemiológico de pacientes com perda auditiva. Journal of Health & Biological Sciences, 2018; 6(4): 424-430.
5. BRASIL. Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD). I Levantamento nacional sobre os padrões de consumo de álcool na população brasileira, 2007.
6. CAMARGO C, et al. Percepção de idosos sobre a restrição da participação relacionada à perda auditiva. Distúrbios da Comunicação, 2018; 30: 736-747.
7. CASTILHOS CC e BARBA MC. Avaliação audiológica e função cognitiva em idosos institucionalizados. Revista de Iniciação Científica da ULBRA, 2018; 1: 16.
8. COSTA-GUARISCO LP, et al. Percepção da perda auditiva: utilização da escala subjetiva de faces para triagem auditiva em idosos. Ciência & saúde coletiva, 2017; 22: 3579-3588.
9. CRUICKSHANKS KJ, et al. Smoking, central adiposity, and poor glycemic control increase risk of hearing impairment. Journal of the American Geriatrics Society, 2015; 63(5): 918-924.
10. CRUZ MS, et al. Deficiência auditiva referida por idosos no Município de São Paulo, Brasil: prevalência e fatores associados (Estudo SABE, 2006). Caderno de Saúde Pública, 2012; 28: 1479-1492.
11. DEAL JÁ, et al. Hearing impairment and physical function and falls in the atherosclerosis risk in communities (ARIC) hearing pilot study. Journal of the American Geriatrics Society, 2016; 64(4): 906.
12. FUESS VLR e CERCHIARI DP. Estudo da hipertensão arterial sistêmica e do diabetes mellitus como fatores agravantes da presbiacusia. International Archives of Othorinolaryngology, (2003): 116-121.
13. GLOBAL BURDEN OF DISEASE (GBD). Hearing loss prevalence and years lived with disability, 1990–2019: Findings from the Global Burden of Disease Study 2019. The Lancet, 2021; 397(10278): 996–1009.
14. GLOBAL BURDEN OF DISEASE (GBD). Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 328 diseases and injuries for 195 countries, 1990–2016: A systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. The Lancet, 2017; 390(10100): 1211–1259.
15. IBGE. Coordenação de População e Indicadores sociais. Projeções da populaçãO: Brasil e unidades da federação: revisão 2018. 2. ed. - Rio de Janeiro: IBGE, 2018.
16. LILJAS AEM, et al. Sensory Impairments and Cardiovascular Disease Incidence and Mortality in Older British Community-Dwelling Men: A 10-Year Follow-Up Study. J Am Geriatr Soc, 2016; 64: 442-444.
17. MAGGI SM, et al. Taxas de prevalência de deficiência auditiva e comorbidades em pessoas idosas: O Estudo do Vêneto. Jornal da Sociedade Americana de Geriatria, 2015.
18. MARTINS JJ, et al. Políticas públicas de atenção à saúde do idoso: reflexão acerca da capacitação dos profissionais da saúde para o cuidado com o idoso. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2019; 10: 371-382.
19. MARTINS KVV e CÂMARA MFS. Fatores de Risco para Perda Auditiva em idosos. Revista Brasileira Promoção a Saúde, 2012; 25(2): 176-181.
20. MENESES C, et al. Prevalência de Perda Auditiva e fatores associados na população idosa de Londrina, Paraná: estudo preliminar. Revista CEFAC, 2010; 12: 384-392.
21. ODA DTMK e MARTINELLI MC. Efeito do treinamento musical em idosos candidatos ao uso de próteses auditivas. Distúrbios da Comunicação, 2021; 33(1): 88-102.
22. OLIVEIRA LM, et al. Loneliness in senescence and its relationship with depressive symptoms: an integrative review. Rev bras geriatr gerontol, 2020; 22.
23. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). World report on hearing. Geneva: World Health Organization, 2021.
24. PARK JA e SUH MJ. Hazardous Alcohol Consumption and the Risk of Hearing Impairment in Adults Based on the Korean National Health and Nutrition Survey: A Retrospective Study. Journal of Audiology & Otology, 2019; 23(2): 63.
25. PORTMANN M e PORTMANN C. Tratado de Audiometria Clínica. 6ª ed. São Paulo: Roca; 1993.
26. QUARANTA N, et al. Epidemiology of age related hearing loss: A review. Hearing, Balance and Communication, 2015; 13(2): 77-81.
27. ROGHA M, et al. Cigarette smoking effect on human cochlea responses. Advanced Biomedical Research, 2015; 4.
28. ROLIM LP, et al. Interação entre diabetes mellitus e hipertensão arterial sobre a audição de idosos. CoDAS, 2015; 27: 428-432.
29. RUSCHEL CV, et al. A eficiência de um programa de reabilitação audiológica em idosos com presbiacusia e seus familiares. Revista Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2007; 12: 95-98
30. RUSSO IP. Reabilitação de deficientes auditivos adultos, in Tratado de Audiologia. Ed. Santos, 2012.
31. SOUZA CS, et al. Estudos de fatores de risco para presbiacusia em indivíduos de classe socioeconômica média. Jornal Brasileiro de Otorrinolaringologia, 2009; 75: 530-536.
32. SOUZA EC, et al. Riscos de quedas em idosos e a COVID-19: Um alerta de saúde e proposta de exercícios funcionais. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 2020; 25: 1-7.
33. TEIXEIRA AR, et al. Relação entre deficiência auditiva, idade, gênero e qualidade de vida de idosos. Arquivos Internacionais de Otorrinolaringologia, 2008; 62-70.
34. VERAS RP e MATTOS, LC. Audiologia do envelhecimento: revisão da literatura e perspectivas atuais. Revista Brasileira de otorrinolaringologia, 2007; 73: 128-134.
35. XU XM, et al. Degree centrality and functional connections in presbycusis with and without cognitive impairments. Brain Imaging and Behavior, 2022; 16(6): 2725-2734.
36. YIKAWE SS, et al. Cardiovascular risk factors and hearing loss among adults in a tertiary center of Northwestern Nigeria. World Journal of Otorhinolaryngology-Head and Neck Surgery, 2018; 4(04): 253-257