Manifestações orais e faciais do abuso sexual de crianças e adolescentes

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Rodrigo Euripedes da Silveira
Elenice de Fatima Souza Capelario
Maria Eduarda Wanderley de Barros Silva
Kadyna Daiara Batista Lucio
Erik Vinicius Barros Guedes
Francisco Ronner Andrade da Silva
Marcia Rodrigues dos Santos
Ana Cristina Santos Rocha Oliveira
Marcos Antônio Lima dos Santos
Rodrigo Daniel Zanoni

Resumo

Objetivo: Descrever as principais manifestações orais e faciais do abuso sexual infantojuvenil. Métodos: Trata-se de revisão integrativa de literatura, com buscas nas bases de dados LILACS e SCIELO, além de utilizar o mecanismo de busca do Google Acadêmico, entre maio e dezembro de 2022. Os descritores utilizados foram: Abuso Sexual Infantil, Dentistas, Violência Sexual e Manifestações Bucais. Os critérios de inclusão foram estudos publicados entre 2015 e 2022, gratuitos e escritos em português. Como critério de exclusão: estudos duplicados, resumos, teses, e qualquer estudo fora do contexto pretendido nesse trabalho. Após as buscas, uma triagem de artigos foi realizada, limitando a apenas 7 estudos para compor a amostra final da pesquisa. Resultados: Encontraram-se diversas características físicas oriundas do abuso sexual, todas relacionadas ao próprio descaso e maltrato com a saúde da vítima, constituindo um conjunto de sinais físicos que se correlacionam com traumas psicológicos e mudanças comportamentais. Considerações finais: Considera-se que, as principais manifestações são lacerações de freio lingual e bucal, lacerações de lábio, equimoses, queimaduras, fraturas dentárias, maxilares e mandibulares, petéquias no palato, arranhões, hematomas e lesões específicas de diferentes infecções sexualmente transmissíveis.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SilveiraR. E. da, CapelarioE. de F. S., SilvaM. E. W. de B., LucioK. D. B., GuedesE. V. B., SilvaF. R. A. da, SantosM. R. dos, OliveiraA. C. S. R., SantosM. A. L. dos, & ZanoniR. D. (2023). Manifestações orais e faciais do abuso sexual de crianças e adolescentes. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(3), e12476. https://doi.org/10.25248/reas.e12476.2023
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. BARDIN L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70. 2016; 60-80p.

2. BOTELHO LLR. O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e Sociedade, 2011; 5(11): 121-136.

3. BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 16 jul. 1990.

4. COSTA CM, et al. Maus-Tratos Infantis: lesões que podem ser identificadas por Cirurgiões-Dentistas. ID on line. 2019; 13: 905-916.

5. ESTRELA C. Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Porto Alegre. Editora Artes Médicas. 3ª edição. Grupo A: Artes Médicas. 2018; 50-54p.

6. GRANGEIRO MAF, et al. Violência infantil: Principais alterações no complexo maxilo-facial e conduta do cirurgião-dentista / Child violence: Major changes in the maxilofacial complexand dentist surgeon conduct. Brazilian Journal of Development, 2020; 6(8): 58680–58693.

7. GUIMARÃES LA, et al. Abuso infantil: principais manifestações orofaciais e como intervir – revisão da literatura. Revista Cathedral, 2022; 4(1): 63-70.

8. GOMES LS, et al. Percepção de acadêmicos de odontologia sobre maus-tratos na infância. Odontologia Clínico-Científica, 2011; 10(1): 73-78.

9. LEONARDI AL, el al. Conhecimento e percepção dos acadêmicos de Odontologia do Paraná sobre maus-tratos infantis. Revista da ABENO, 2021, 21(1): 1254.

10. LOIOLA NG, et al. Notificação e identificação do abuso sexual de vulnerável por meio de alterações orofaciais e aspectos comportamentais no ambiente odontológico. Research, Society and Development, 2021; 10(14): e479101422370.

11. MARCONI MA e LAKATOS EA. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo. Atlas, 2009; 12(10): e4558.

12. MARTINS J, et al. Abuso físico de crianças e adolescentes: os profissionais de saúde percebem e denunciam? Ciência & Saúde Coletiva, 2019; 24(7): 2609-2616.

13. MENDES KDS, et al. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto – Enfermagem, 2008; 17(4): 758-764.

14. MOREIRA GAR, et al. Atuação do cirurgião-dentista na identificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes na atenção primária. Saúde em Debate, 2015; 39: 257-267.

15. PEREIRA FJP, et al. Violência intrafamiliar: conhecimento e conduta dos cirurgiões-dentistas de Caicó. Revista Brasileira de Odontologia Legal, 2021; 8(2).

16. PEREIRA AS, et al. Metodologia da pesquisa científica. Santa Maria: UAB/NTE/UFSM, 2018; 1(2): 36.

17. PLATT VB. Sexual violence against children: authors, victims, and consequences. Violência sexual contra crianças: autores, vítimas e consequências. Ciência & saúde coletiva, 2018; 23(4): 1019–1031.

18. ROSA ACM, et al. The dentist’s conduct towards child abuse: a literature review. Revista Uningá, 2021; 58: eUJ3585.

19. ROVER ALP, et al. Violência contra a criança: indicadores clínicos na odontologia. Brazilian Journal of Development, 2020; 6(7): 43738–43750.

20. SALAZAR TS, et al. Percepção de profissionais e estudantes de odontologia sobre abuso infantil: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Odontologia Legal, 2021; 8(2).

21. SILVA J, et al. Oral health-related quality of life in Brazilian child abuse victims: A comparative study. Child abuse & neglect, 2018; 76: 452–458.

22. SILVA SS, et al. A importância do cirurgião-dentista frente aos maus-tratos infantis: revisão de literatura. Revista Científica Multidisciplinar, 2021; 2(5): e25323.

23. SOUZA MT, et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 2010; 8(1): 102.