Perfil de pacientes reinternados com infecção em sítio cirúrgico após procedimento ortopédico com implantes

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Bruno Mesquita Maia
Natacha Mariana Farias da Cunha
Maria de Lourdes Maia de Moraes de Carvalho
Waldirene Ferreira Monteiro
Larissa de Lima Pinho

Resumo

Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de usuários reinternados com infecção em sítio cirúrgico após procedimentos ortopédicos com implantes no ano de 2021. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, retrospectivo, documental, com abordagem quantitativa, no qual foram revisados e compilados dados de prontuários de usuários reinternados com infecção cirúrgica relacionada a procedimento ortopédico com implantes, no ano de 2021. Resultados: Foram incluídos na pesquisa 37 pacientes adultos jovens, metade tinha escolaridade ensino médio completo/incompleto e quase todos os indivíduos eram solteiros, o grau de contaminação de contaminada de modo expressivo, o acidente motociclístico e boa parte desses com diagnóstico fechado para fratura de fêmur, sendo que metade dos pacientes haviam tido fratura exposta. Para o tratamento da infecção, houve uma grande diversidade de antibióticos utilizados e patógeno mais frequente foi Staphylococcus aureus. Conclusão: Este estudo contribui para o conhecimento do perfil de pacientes de um hospital de referência em trauma na região norte, no ano de 2021, e permitiu obter informações quanto ao caráter sociodemográfico e clínico, visto que o estudo em questão corrobora com pesquisas realizadas em outras instituições desse país, contribuindo assim com a assistência da enfermagem e multiprofissional e, sobretudo, no direcionamento das políticas públicas.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
MaiaB. M., CunhaN. M. F. da, CarvalhoM. de L. M. de M. de, MonteiroW. F., & PinhoL. de L. (2023). Perfil de pacientes reinternados com infecção em sítio cirúrgico após procedimento ortopédico com implantes. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(7), e12482. https://doi.org/10.25248/reas.e12482.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

1. AGHDASSI S, et al. Fatores de risco relacionados ao gênero para infecções de sítio cirúrgico. Resultados de 10 anos de vigilância na Alemanha. Resistência Antimicrobiana e Controle de Infecção, 2019; 8(1).

2. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (BR). Critérios diagnósticos de infecção relacionada à Assistência à Saúde [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/criterios_diagnosticos_infeccoes_assistencia_saude.pdf. Acessado em 27 de março de 2023.

3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. [Internet]. 2017. Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2019/06/Critérios-Diagnosticos-IRAS-versão-2017.pdf. Acessado em 27 de março de 2023.

4. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA (2021). Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (PNPCIRAS) 2021 – 2025. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjp5Oizq47-AhUPOrkGHa_oD7YQFnoECA4QAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gov.br%2Fanvisa%2Fpt-br%2Fcentraisdeconteudo%2Fpublicacoes%2Fservicosdesaude%2Fpublicacoes%2Fpnpciras_2021_2025.pdf&usg=AOvVaw15lO_hIXqF-T5ZEYIEXL3N. Acessado em 27 de março de 2023.

5. CANTÃO BCG, et al. Perfil Epidemiológico de traumas ortopédicos pediátricos em um hospital do interior do Pará. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(2): e6265.

6. CASTRO APS, et al. Antibioticoprofilaxia na prevenção da infecção em sítio cirúrgico. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 2022; 5(V): 11.

7. DOMINGOS SCD, et al. Complicações dos portadores de lesões traumato-ortopédicas das vítimas de acidente motociclístico Complications of traumate-orthopedic injury holders of motocyclistic accident victims. Brazilian Journal of Development, 2022; 8(5): 39689-39707.

8. GOMES MF e MORAES VL. O programa de controle de infecção relacionada à assistência à saúde em meio ambiente hospitalar e o dever de fiscalização da agência nacional de vigilância sanitária. R. Dir. sanit., 2018; 18(3): 43-61.

9. LONGO LB, et al. Análise das infecções de sítio cirúrgico em pacientes ortopédicos de um hospital do Paraná. Research, Society and Development, 2021; 10(17): e235101724868.

10. MALTA DC, et al. Perfil de casos de queimaduras atendidos em serviços hospitalares de urgência e emergência nas capitais brasileiras em 2017. Revista brasileira de epidemiologia, 2020; 23.

11. MARTINS T, et al. Fatores de risco para infecção do sítio cirúrgico em cirurgias potencialmente contaminadas. Texto Contexto Enferm, 2018; 27(3): e2790016.

12. MOZEL CO e CIVIDINI FRO. Enfermeiro na vigilância pós-alta hospitalar para rastreamento de infecção de sítio cirúrgico: Uma revisão bibliográfica. Contribuciones a las Ciencias Sociales, 2020; 72.

13. NASCIMENTO LF e CAVALCANTE MMD. Abordagem quantitativa na pesquisa em educação: investigações no cotidiano escolar. Revista Tempos e Espaços em Educação, 2018; 11(25): 251-262.

14. RAMOS RSM, et al. Fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico em cirurgias traumato-ortopédicas. Revista Cuidarte, 2021; 12(2): e1292.

15. SASSIM PVS, et al. Perfil dos pacientes internados por acidentes automobilísticos no hospital metropolitano de urgência e emergência de Ananindeua no período de 2006 à 2012. Revista Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida, 2020; 12(3).

16. SILVA V, et al. Percepciones ante la preparación al alta en pacientes médico-quirúrgicos de un hospital de alta complejidad. Index Enferm, 2018; 27(1-2): 23-27.

17. SOUSA MF, et al. Vivência de um discente de enfermagem no serviço de controle de infecção hospitalar: um relato de experiência. Teoria e Prática de Enfermagem da atenção básica à alta complexidade, 2021; 2.

18. SOUZA DR e LINO AIA. Infecção de sítio cirúrgico em implante de prótese mamária: revisão integrativa da literatura. Health Residencies Journal, 2022; 3(15): 359-369.

19. VELOSA ASV, et al. incidência e fatores associados com infecção de sítio cirúrgico em cirurgias limpas. Arquivos Catarinenses de Medicina, 2022; 50(3): 56–96.

20. ZATANA LH, et al. Perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à cirurgia para tratamento de fratura de face em um hospital universitário. Rev. Bras. Cir. Plást., 2022; 37(2): 177-182.

21. SILVA EM, et al. Fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico em cirurgias traumato-ortopédicas. Revista Cuidarte, 2021; 12(2).

22. DE SOUZA MATOS LRR, et al. Aspectos Clínicos e Epidemiológicos de pacientes atendidos no ambulatório de reabilitação traumato-ortopédica em um Hospital Universitário. Revista de Ensino, Ciência e Inovação em Saúde, 2022; 3(1): 20-26.

23. MORENO FT, et al. Perfil das infecções nosocomiais de cirurgias ortopédicas do membro superior em hospital terciário no Brasil. Archives of health investigation, 2021; 10(4): 564-569.

24. SANTOS MC, et al. Aspectos sobre as infecções de sítio cirúrgico durante cirurgias limpas: uma revisão de literatura. Revista Científica Multidisciplinar, 2022; 3(9): e391743.

25. SANTOS MR, et al. Fatores de risco e prevenção de infecção do sítio cirúrgico. RGS, 2018; 18(1): 39-45.

26. SILVA EM, et al. Fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico em cirurgias traumato-ortopédicas. Rev Cuid., 2021; 12(2): e1292.

27. VIEIRA DAR, et al. Infecção de sítio cirúrgico em osteossíntese de fêmur: incidência e fatores associados. Cogitare Enfermagem, 2021; 26.

28. PASSOS HT, et al. Frequência das infecções hospitalares em unidade de terapia intensiva no hospital escola Luiz Gioseffi Jannuzzi. Revista Saber Digital, 2020; 13(1): 137-147.

29. DOS REIS RG e RODRIGUES MCS. Infecção de sítio cirúrgico pós-alta: ocorrência e caracterização de egressos de cirurgia geral. Cogitare Enfermagem, 2017; 22(4).