Perfil de pacientes reinternados com infecção em sítio cirúrgico após procedimento ortopédico com implantes
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de usuários reinternados com infecção em sítio cirúrgico após procedimentos ortopédicos com implantes no ano de 2021. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, retrospectivo, documental, com abordagem quantitativa, no qual foram revisados e compilados dados de prontuários de usuários reinternados com infecção cirúrgica relacionada a procedimento ortopédico com implantes, no ano de 2021. Resultados: Foram incluídos na pesquisa 37 pacientes adultos jovens, metade tinha escolaridade ensino médio completo/incompleto e quase todos os indivíduos eram solteiros, o grau de contaminação de contaminada de modo expressivo, o acidente motociclístico e boa parte desses com diagnóstico fechado para fratura de fêmur, sendo que metade dos pacientes haviam tido fratura exposta. Para o tratamento da infecção, houve uma grande diversidade de antibióticos utilizados e patógeno mais frequente foi Staphylococcus aureus. Conclusão: Este estudo contribui para o conhecimento do perfil de pacientes de um hospital de referência em trauma na região norte, no ano de 2021, e permitiu obter informações quanto ao caráter sociodemográfico e clínico, visto que o estudo em questão corrobora com pesquisas realizadas em outras instituições desse país, contribuindo assim com a assistência da enfermagem e multiprofissional e, sobretudo, no direcionamento das políticas públicas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (BR). Critérios diagnósticos de infecção relacionada à Assistência à Saúde [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/criterios_diagnosticos_infeccoes_assistencia_saude.pdf. Acessado em 27 de março de 2023.
3. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. [Internet]. 2017. Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2019/06/Critérios-Diagnosticos-IRAS-versão-2017.pdf. Acessado em 27 de março de 2023.
4. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA (2021). Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (PNPCIRAS) 2021 – 2025. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjp5Oizq47-AhUPOrkGHa_oD7YQFnoECA4QAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gov.br%2Fanvisa%2Fpt-br%2Fcentraisdeconteudo%2Fpublicacoes%2Fservicosdesaude%2Fpublicacoes%2Fpnpciras_2021_2025.pdf&usg=AOvVaw15lO_hIXqF-T5ZEYIEXL3N. Acessado em 27 de março de 2023.
5. CANTÃO BCG, et al. Perfil Epidemiológico de traumas ortopédicos pediátricos em um hospital do interior do Pará. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(2): e6265.
6. CASTRO APS, et al. Antibioticoprofilaxia na prevenção da infecção em sítio cirúrgico. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 2022; 5(V): 11.
7. DOMINGOS SCD, et al. Complicações dos portadores de lesões traumato-ortopédicas das vítimas de acidente motociclístico Complications of traumate-orthopedic injury holders of motocyclistic accident victims. Brazilian Journal of Development, 2022; 8(5): 39689-39707.
8. GOMES MF e MORAES VL. O programa de controle de infecção relacionada à assistência à saúde em meio ambiente hospitalar e o dever de fiscalização da agência nacional de vigilância sanitária. R. Dir. sanit., 2018; 18(3): 43-61.
9. LONGO LB, et al. Análise das infecções de sítio cirúrgico em pacientes ortopédicos de um hospital do Paraná. Research, Society and Development, 2021; 10(17): e235101724868.
10. MALTA DC, et al. Perfil de casos de queimaduras atendidos em serviços hospitalares de urgência e emergência nas capitais brasileiras em 2017. Revista brasileira de epidemiologia, 2020; 23.
11. MARTINS T, et al. Fatores de risco para infecção do sítio cirúrgico em cirurgias potencialmente contaminadas. Texto Contexto Enferm, 2018; 27(3): e2790016.
12. MOZEL CO e CIVIDINI FRO. Enfermeiro na vigilância pós-alta hospitalar para rastreamento de infecção de sítio cirúrgico: Uma revisão bibliográfica. Contribuciones a las Ciencias Sociales, 2020; 72.
13. NASCIMENTO LF e CAVALCANTE MMD. Abordagem quantitativa na pesquisa em educação: investigações no cotidiano escolar. Revista Tempos e Espaços em Educação, 2018; 11(25): 251-262.
14. RAMOS RSM, et al. Fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico em cirurgias traumato-ortopédicas. Revista Cuidarte, 2021; 12(2): e1292.
15. SASSIM PVS, et al. Perfil dos pacientes internados por acidentes automobilísticos no hospital metropolitano de urgência e emergência de Ananindeua no período de 2006 à 2012. Revista Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida, 2020; 12(3).
16. SILVA V, et al. Percepciones ante la preparación al alta en pacientes médico-quirúrgicos de un hospital de alta complejidad. Index Enferm, 2018; 27(1-2): 23-27.
17. SOUSA MF, et al. Vivência de um discente de enfermagem no serviço de controle de infecção hospitalar: um relato de experiência. Teoria e Prática de Enfermagem da atenção básica à alta complexidade, 2021; 2.
18. SOUZA DR e LINO AIA. Infecção de sítio cirúrgico em implante de prótese mamária: revisão integrativa da literatura. Health Residencies Journal, 2022; 3(15): 359-369.
19. VELOSA ASV, et al. incidência e fatores associados com infecção de sítio cirúrgico em cirurgias limpas. Arquivos Catarinenses de Medicina, 2022; 50(3): 56–96.
20. ZATANA LH, et al. Perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à cirurgia para tratamento de fratura de face em um hospital universitário. Rev. Bras. Cir. Plást., 2022; 37(2): 177-182.
21. SILVA EM, et al. Fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico em cirurgias traumato-ortopédicas. Revista Cuidarte, 2021; 12(2).
22. DE SOUZA MATOS LRR, et al. Aspectos Clínicos e Epidemiológicos de pacientes atendidos no ambulatório de reabilitação traumato-ortopédica em um Hospital Universitário. Revista de Ensino, Ciência e Inovação em Saúde, 2022; 3(1): 20-26.
23. MORENO FT, et al. Perfil das infecções nosocomiais de cirurgias ortopédicas do membro superior em hospital terciário no Brasil. Archives of health investigation, 2021; 10(4): 564-569.
24. SANTOS MC, et al. Aspectos sobre as infecções de sítio cirúrgico durante cirurgias limpas: uma revisão de literatura. Revista Científica Multidisciplinar, 2022; 3(9): e391743.
25. SANTOS MR, et al. Fatores de risco e prevenção de infecção do sítio cirúrgico. RGS, 2018; 18(1): 39-45.
26. SILVA EM, et al. Fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico em cirurgias traumato-ortopédicas. Rev Cuid., 2021; 12(2): e1292.
27. VIEIRA DAR, et al. Infecção de sítio cirúrgico em osteossíntese de fêmur: incidência e fatores associados. Cogitare Enfermagem, 2021; 26.
28. PASSOS HT, et al. Frequência das infecções hospitalares em unidade de terapia intensiva no hospital escola Luiz Gioseffi Jannuzzi. Revista Saber Digital, 2020; 13(1): 137-147.
29. DOS REIS RG e RODRIGUES MCS. Infecção de sítio cirúrgico pós-alta: ocorrência e caracterização de egressos de cirurgia geral. Cogitare Enfermagem, 2017; 22(4).