Propriedades terapêuticas das plantas medicinais nas doenças cardiovasculares

##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##

PDF
Publicado Jun 19, 2023
DOI https://doi.org/10.25248/reas.e12670.2023

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Jamili Laís Baratieri
UNIDEP
Marcio Rossato Badke
UFSM
Nathália Bordin Mendes
UFSM
Gabriela Oliveira
UFSM
Pedro Henrique Cordeiro
UFSM
Silvana Bastos Cogo
UFSM
Maria Denise Schimith
UFSM

Resumo

Objetivo: analisar as evidências científicas acerca das plantas medicinais que possuem propriedades terapêuticas em patologias que acometem o sistema cardiovascular. Métodos: revisão integrativa de literatura realizada nas bases de dados MEDLINE e LILACS via BVS e MTCI nas Américas, com artigos publicados entre 2000 e janeiro de 2023. Foram utilizados os descritores controlados “plantas medicinais” AND “doenças cardiovasculares” e encontrados 406 estudos. Após aplicado os critérios de exclusão e inclusão, o corpus final é composto por nove estudos. Resultados: as seguintes plantas foram sinalizadas benéficas para doenças cardiovasculares: Nelumbo nucifera Gaertn, Citrus aurantifolia, Rhammus alaternus, Centaurium erythrea. As evidências apontaram para efeitos cardioprotetores sobre o diabetes, dislipidemia, hipertensão e obesidade. As plantas mais citadas para o tratamento de dislipidemia foram o Zingiber officinale, Allium sativum e Cynara cardunculus var. scolymus, para o diabetes o Cuminum Cyminum, para a hipertensão a Macrotyloma uniflorum Verdc, Hibiscus sabdariffa e Citrus limon, e para a obesidade a Azadirachta indica A. Jus.  Considerações finais: os estudos demonstraram evidências científicas favoráveis a partir de extratos de plantas medicinais, bem como, para a formulação de novas drogas. Portanto, há necessidade de novos estudos que explorem os potenciais terapêuticos das plantas medicinais na sua forma in natura.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
BaratieriJ. L., BadkeM. R., MendesN. B., OliveiraG., CordeiroP. H., CogoS. B., & SchimithM. D. (2023). Propriedades terapêuticas das plantas medicinais nas doenças cardiovasculares. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(6), e12670. https://doi.org/10.25248/reas.e12670.2023
Edição
v. 23 n. 6 (2023): Revista Eletrônica Acervo Saúde (ISSN 2178-2091) | Volume 23 (6) | 2023
Seção
Revisão Bibliográfica

Copyright © | Todos os direitos reservados.

A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.

Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.

Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.

Referências

1. BADKE MR, et al. Meanings of the use of medicinal plants in self-care practices. Revista da Escola de Enfermagem, 2019; 53.

2. BONOW RO, et al. Braunwald’s heart disease: a textbook of cardiovascular medicine. Elsevier/Saunders, 2015.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. 2006. Aprova a Política Nacional de Planta Medicinais e Fitoterápicos. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/decreto5813_22_06_06.pdf. Acessado em: 24 dez. 2022.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. 2016. Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_programa_nacional_plantas_medicinais_fitoterapicos.pdf . Acessado em: 23 de dezembro de 2022.

5. BURILLE A, et al. Subjectivities of rural men with cardiovascular problems: Care, threats, and masculinity affirmations. Saúde e Sociedade, 2018; 27(2): 435-447.

6. CARDIÔMETRO. 2022. Disponível em: http://www.cardiometro.com.br/. Acesso em: 30 dez. 2022.

7. WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2021. In: Cardiovascular Diseases (CVDs). Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/cardiovascular-diseases-(cvds). Acesso em: 23 dez. 2022.

8. DA COSTA SILVA D, et al. Relações patofisiológicas entre estresse oxidativo e arteriosclerose. Química Nova, 2011; 34(2): 300-305.

9. FERREIRA SRG, et al. Cardiometabolic diseases. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2018; 21.

10. GUZMAN E, MOLINA J. The predictive utility of the plant phylogeny in identifying sources of cardiovascular drugs. Pharmaceutical Biology, 2018; 56(1): 154-156.

11. JOSEPH P, et al. Reducing the global burden of cardiovascular disease, part 1: The epidemiology and risk factors. Circulation Research Lippincott Williams and Wilkins, 2017.

12. KORKI A, et al. Strategies for thirst relief: integrative literature review Estrategias para el alivio de la sed: revisión integrativa de la literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, 2016; 69(6): 1215-1237.

13. LAURENT S. Antihypertensive drugs. Pharmacological Research, 2017; 124: 116-125.

14. MOHER D, et al. Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses: The PRISMA Statement. PLoS Medicine, 2009; 6(7).

15. OPAS/OMS. Organização Pan-Americana da Saúde Doenças. cardiovasculares continuam sendo principal causa de morte nas Américas. 2021. Disponível em: . Acesso em: 20 abr. 2023.

16. SÁNCHEZ M, et al. Cardiovascular Effects of Flavonoids. Current Medicinal Chemistry, 2018; 26(39): 6991-7034.

17. SEN, T.; SAMANTA, S. K. Medicinal plants, human health and biodiversity: a broad review. Advances in biochemical engineering/biotechnology, 2015; 147: 59–110.

18. TIBBALLS, J. The role of nitric oxide (formerly endothelium-derived relaxing factor-EDRF) in vasodilatation and vasodilator therapy. Anaesthesia and Intensive, 1993; 21(6): 759-773.

19. TIMMIS A, et al. European Society of Cardiology: Cardiovascular Disease Statistics 2017 | European Heart Journal | Oxford Academic. European Heart Journal, 2018; 39(7): 508-579.

20. WHO. WHO global report on traditional and complementary medicine 2019. 2019. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/312342/9789241515436-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acessado em: 23 de dezembro de 2022.

21. YEATES, K et al. A Global Perspective on Cardiovascular Disease in Vulnerable Populations. Canadian Journal of Cardiology, 2015; 31(9): 1081-1093.