Fatores associados a assistência pré-natal adequada em Pernambuco

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Juliana de Castro Nunes Pereira
Suzana Lins da Silva
Pedro Israel Cabral de Lira
Malaquias Batista Filho
Pedro Tadeu Álvares Costa Caminha de Azevedo
Ana Carolina Pereira de Crasto Britto Martins
Célio Alves Cavalcanti Neto
Maria Cristina dos Santos Figueira
Eliane Mendes Germano Lins
Maria de Fátima Costa Caminha

Resumo

Objetivo: Analisar os fatores associados a assistência do pré-natal adequado no estado de Pernambuco. Métodos: Estudo de base populacional, observacional, de corte seccional, com objetivos descritivos e analíticos. Foram utilizados dados secundários extraído do banco de dados da IV Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição. Compreenderam os fatores associados as variáveis sociodemográficas, ambientais, obstétricas e biológicas. Após critérios de elegibilidade, a amostra de mães foi estimada em 880 mulheres. Resultados: Foram prevalentes as mulheres na faixa etária de 25 a 35 anos, com ensino médio completo, que não trabalhavam e com renda per capita menor que meio salário mínimo. As variáveis idade da primeira gravidez e distância à unidade de saúde mantiveram associação com adequação da assistência pré-natal. Conclusão: Conclui-se que os fatores associados a variável desfecho foram apenas idade da primeira gravidez e distância à unidade de saúde, e que os demais fatores sociodemográficos, obstétricos e biológicos, refletem a desigualdade social mostrando que os grupos socialmente mais vulneráveis recebem assistência pré-natal deficiente.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
PereiraJ. de C. N., SilvaS. L. da, LiraP. I. C. de, Batista FilhoM., AzevedoP. T. Álvares C. C. de, MartinsA. C. P. de C. B., Cavalcanti NetoC. A., FigueiraM. C. dos S., LinsE. M. G., & CaminhaM. de F. C. (2023). Fatores associados a assistência pré-natal adequada em Pernambuco. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(3), e12723. https://doi.org/10.25248/reas.e12723.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

AKTER MK, et al. The challenges of prenatal care for Bangladeshi women: a qualitative study. International Nursing Review. 2018; 65(4): 534-541.

ANDRADE SG, et al. Sociodemographic, epidemiological and obstetric profile of parturients in a hospital and maternity in Sobral, Ceará. Rev Pre Infec e Saúde, 2018; 1(4).

AVELAR FC, et al. A associação do pré-natal com diferentes desfechos perinatais em um hospital público de Belo Horizonte: um estudo de coorte. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) – Faculdade de Saúde e Ecologia Humana, 2021.

AZHAR K, et al. The influence of pregnancy classes on the use of maternal health services in Indonesia. BMC Public Health, 2020; 20(1): 372.

BASTOLA P, et al. Qualidade dos serviços de cuidados pré-natais em unidades de saúde selecionadas do distrito de Kaski, Nepal, Jornal Internacional de Medicina Comunitária e Saúde Pública, 2018; 5(6): 2182–2189.

BRASIL, Ministério da Saúde. Protocolos da atenção básica: Saúde das mulheres. Brasília: MS. 2016. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf. Acessado em: 11 de fevereiro de 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica da Saúde da Mulher. Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento. Brasília: MS 2002. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/parto.pdf. Acessado em: 11 de fevereiro de 2023.

BRASIL. Ministério da saúde. Saúde sexual e reprodutiva. Caderno de atenção básica. Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília: MS 2013. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cab13.pdf. Acessado em: 12 de março de 2023.

CARDOSO LSM, et al. Diferenças na atenção pré-natal nas áreas urbanas e rurais do brasil: estudo transversal de base populacional. Rev Min Enferm., 2013; 17(1): 85-92.

CARVALHO PI, et al. Sociodemographic and assistance profile of maternal death in Recife, PE, Brazil, 2006-2017: a descriptive study. Epidemiol. Serv. Saude Brasília, 2020; 29(1): e2019185.

DOMINGUES R, et al. Adequação da assistência pré-natal segundo as características maternas no Brasil. Rev Panam Salud Pública, 2015; 37: 140-147.

GUIMARÃES WSG, et al. Acesso e qualidade da atenção pré-natal na Estratégia Saúde da Família: infraestrutura, cuidado e gestão. Cad Saúde Pública, 2018; 34: e00110417.

HÜSEYIN ÇAM H, et al. A study of low birth weight prevalence and risk factors among newborns in a public-hospital at Kilis, Turkey. Afr Health Sci., 2020; 20(2): 709-714.

HUSSAMY DJ, et al. Number of Risk Factors in Down Syndrome Pregnancies. Am J Perinatol., 2019; 36(1): 79-85.

KASSAW A, et al. Quality of Prenatal Care and Associated Factors among Pregnant Women at Public Health Facilities of Wogera District, Northwest Ethiopia. Journal of Pregnancy, 2020.

KATEMBA BM, et al. Fatores colaterais da demanda associados a serviços de atendimento pré-natal de qualidade: um estudo de caso do Distrito de Lusaka, Zâmbia, Frontiers in Public Health, 2018; 6: 285.

LUZ LA, et al. Avaliação da qualidade da Atenção Pré-Natal no Brasil. Saúde debate, 2018; 42(spe2).

MARIO DN, et al. Quality of Prenatal Care in Brazil: National Health Research 2013. Cienc Saude Colet., 2019; 24(3): 1223-1232.

MEKWUNYEI AC e ODETOLA TD. Determinants of maternal health service utilisation among pregnant teenagers in Delta State, Nigeria. Pan Afr Med., 2020; 37: 81.

NASCIMENTO DS, et al. Assistência de enfermagem ao pré-natalna atenção básica: uma revisão integrativa. Revista Artigos.Com. 2021; 27: e7219.

NWOKORO UU, et al. Determinants of perinatal mortality in public secondary health facilities, Abuja Municipal Area Council, Federal Capital Territory, Abuja, Nigeria. Pan Afr Med J., 2020; 37: 114.

OLIVEIRA AS, et al. Análise da morte materna na cidade de Manaus, conforme o perfil etário no período de 2011 a 2015. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 15(8): e10844.

OLIVEIRA MAM, et al. Gestantes tardias de baixa renda: dados sociodemográficos, gestacionais e bem-estar subjetivo. Psicol. teor. prat., 2014; 16(3).

PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION, Word Health Organization, Adolescent Pregnancy in Latin America and the Caribbean World Health Organization. 2020; 1-10. Disponível em: https://lac.unfpa.org/sites/default/files/pubpdf/final_dec_10_approved_policy_brief_design_ch_adolescent.pdf. Acessado em: 18 de fevereiro de 2023.

PANTOJA IM, et al. Associação entre número de consultas pré-natal e as características maternas e neonatais. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(10): e8843.

PARADA CMGL e TONELE VLP. Experiência da gravidez após os 35 anos de mulheres com baixa renda. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 2009; 13(2): 385-392.

PETERSEN EE, et al. Vital signs: pregnancy-related deaths, United States, 2011-2015, and strategies for prevention, 13 States, 2013-2017. MMWR Morb Mortal Wkly Rep., 2019; 68(18): 423-9.

SALDANHA BL. Dificuldades enfrentadas por gestantes adolescentes em aderir ao prenatal. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020; 12(9): e4160.

SOUSA FLL, et al. Assistência de enfermagem frente ao planejamento familiar na Atenção Primária à Saúde. Research, Society and Development. 2021; 10(1): e45710110506.

TEKELAB T, et al. The impact of antenatal care on neonatal mortality in sub-Saharan Africa: A systematic review and meta-analysis. PLoS One, 2019; 14(9): e0222566.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Recommendations on antenatal care for a positive pregnancy experience. Geneva: World Health Organization 2016. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/250796/1/9789241549912-eng.pdf. Acessado em: 12 de fevereiro de 2023.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Trends in maternal mortality: 1990 to 2015: estimates by WHO, UNICEF, UNFPA, World Bank Group and the United Nations Population Division. Geneva: World Health Organization. 2015; 1-92p. Disponível em https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/194254/9789241565141_eng.pdf;jsessionid=90B5E6FF8F4F1E08DFD3D62AF9F07B62?sequence=1. Acessado em: 12 de fevereiro de 2023.