Estudo dos custos das internações com a utilização de stent vascular periférico no sistema público de saúde brasileiro
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever os custos das internações com a utilização do stent vascular periférico no sistema público de saúde brasileiro entre os anos de 2008-2017. Métodos: Estudo ecológico, retrospectivo, com análise de série temporal, obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) sobre as internações e despesas no uso de implantes de stent vascular realizado na doença arterial periférica (DAP). Resultados: No período do estudo foram registrados um total de 36.543 internações por DAP. Foram observados um aumento rápido e progressivo no uso de stent entre os anos do estudo, sendo que a região sudeste (45,7%) e a sul (36,8%) responsáveis por 82,5% das internações. A angioplastia intraluminal de vasos da extremidade com stent não recoberto foi o mais prevalente (70%) e de maior custo total. Conclusão: O uso de stent vasculares vem aumentando progressivamente entre os anos do estudo, gerando impacto significativo em relação à ocupação hospitalar e despesas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALVIM RO, et al. Prevalence of peripheral artery disease and associated risk factors in a Brazilian rural population: the Baependi Heart Study. Int J Cardiovasc Sci., 2018; 31: 405-13.
3. ALZAMORA MT, et al. Incidence of peripheral arterial disease in the ARTPER population cohort after 5 years of follow-up. BMC Cardiovasc Disord., 2016; 16: 8.
4. CLAIR DG e BEACH JM. Strategies for managing aortoiliac occlusions: access, treatment and outcomes. Expert Rev Cardiovasc Ther., 2015; 13(5): 551–563.
5. CONTE SM, VALE PR. Peripheral Arterial Disease. Heart Lung and Circ., 2017; 27(4): 427-432.
6. DORMANDY JA e RUTHERFORD RB. Management of peripheral arterial disease (PAD): TASC Working Group: TransAtlantic Inter-Society Consensus (TASC). J Vasc Surg., 2000; 31: S1–S296.
7. DUDA SH, et al. Drug-eluting and bare nitinol stents for the treatment of atherosclerotic lesions in the superficial femoral artery : long-term results from the SIROCCO trial. J Endovasc Ther. 2006;13(6):701-10.
8. FANARI Z e WEINTRAUB WS. Cost-effectiveness of medical, endovascular and surgical management of peripheral vascular disease. Cardiovascular Revascularization Medicine, 2015; 16(7): 421–425.
9. FU X, et al. Angioplasty versus bypass surgery in patients with critical limb ischemia-a meta-analysis. Int J Clin Exp Med., 2015; 8(7): 10595-602.
10. GEIGER MA e GUILLAUMON AT. Tratamento da doença arterial obstrutiva periférica em território femoropoplíteo com stent primário: análise em até 24 meses. J Vasc Bras., 2019; 18: e20160104
11. GERHARD-HERMASNN et al. AHA/ACC Guideline on the Management of Patients With Lower Extremity Peripheral Artery Disease: Executive Summary: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation., 2016; 135(12): e686–e725.
12. HIRSCH AT. Treatment of peripheral arterial disease — extending “Intervention” to “Therapeutic Choice.”. N Engl J Med. 2006;354(18):1944-7.
13. KAKKAR AM e ABBOTT JD. Percutaneous Versus Surgical Management of Lower Extremity Peripheral Artery Disease. Curr. Atheroscler. Rep., 2015; 17(2): 2-9.
14. KATSANOS K, et al. Standards of Practice for Superficial Femoral and Popliteal Artery Angioplasty and Stenting. CardioVascular and Interventional Radiology. 2014; 37(3): 592–603.
15. KUDAGI VS e WHITE CJ. Endovascular stents: A review of their use in peripheral arterial disease. Am. J. Cardiovasc. Drugs. 2013; 13(3): 199–212.
16. LOBATO AC. Stents vasculares. In: Lobato AC. Cirurgia endovascular. São Paulo: Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular de São Paulo; 2006; 83-96.
17. MAKDISSE, M. et al. Prevalência e fatores de risco associados à doença arterial periférica no projeto corações do Brasil. Arq. Bras. Cardiol., 2008; 91(6): 402-414.
18. NASCIMENTO BR, et al. Trends in Procedure Type, Morbidity and In-Hospital Outcomes of Patients with Peripheral Artery Disease: Data from the Brazilian Public Health System. Ann. Vasc. Surg. 2016; 31: 143–151.
19. NGU NL, et al. A retrospective cost analysis of angioplasty compared to bypass surgery for lower limb arterial disease in an Australian tertiary health service. J Med Imaging Radiat Oncol. 2018;62(3):337-344.
20. NGUYEN BN, et al. Late outcomes of balloon angioplasty and angioplasty with selective stenting for superficial femoral-popliteal disease are equivalent. J Vasc Surg. 2011;54(4):1051-7.e1.
21. NORGREN L, et al. Inter-society consensus for the management of peripheral arterial disease (TASC II). J Vasc Surg. 2007; 45: S5–S67.
22. NUNES S e GOUVEIA C. Afinal, não era preciso amputar! Um caso clínico. Rev Port Med Geral Fam. 2018; 34(5): 307-11.
23. SCHILLINGER M, et al. Balloon angioplasty versus implantation of nitinol stents in the superficial femoral artery. N Engl J Med. 2006;354(18):1879-88.
24. SELVIN E e ERLINGER TP. Prevalence of and risk factors for peripheral arterial disease in the United States: results from the National Health and Nutrition Examination Survey, 1999-2000. Circulation, 2004; 110(6): 738-43.
25. VELESCU A, et al. Peripheral Arterial Disease Incidence and Associated Risk Factors in a Mediterranean Population-based Cohort. The Regicor Study. Eur J Vasc Endovasc Surg., 2016; 51(5): 696-705.
26. WOLOSKER N, et al. Epidemiological analysis of lower limb revascularization for peripheral arterial disease over 12 years on the public healthcare system in Brazil. J Vasc Bras. 2022;21:e20210215.