Osteossíntese definitiva ou fixação externa: relato de caso de uma quase amputação traumática de membro superior

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Tieslivi da Silva Vieira
Eduardo Bracco Cianciarulo
Guilherme Alves Andrade
Leonardo Depiere Lanzarin
João Victor da Silveira Möller
Paulo Henrique Schimidt Lara

Resumo

Objetivo: Relatar um caso de um paciente com fratura exposta de cotovelo conduzida com tratamento cirúrgico definitivo na abordagem inicial em um cenário limítrofe para possível amputação ou fixação externa para controle de danos locais. Detalhamento do caso: Masculino, 36 anos, vítima de acidente automobilístico.  O paciente apresentava uma lesão extensa de partes moles e exposição óssea, nervosa e vascular.  Foi realizado o diagnóstico de fratura de cotovelo através das radiografias, sendo conduzido a fixação definitiva das fraturas com placas e parafusos. Posteriormente, fez-se o seguimento com procedimentos adicionais a fim de realizar o tratamento para rigidez residual pós-traumática. Após 2 anos de seguimento, o paciente alcançou um resultado amplamente funcional e encontra-se satisfeito com o desfecho atual. Considerações finais: O manejo desses casos complexos continua um desafio para a comunidade médica em geral e, principalmente, para os cirurgiões ortopedistas. Em algumas oportunidades, a primeira abordagem pode ser a única chance de salvação do membro do paciente mesmo quando o contexto é desafiador. Portanto, apresentamos um relato onde demonstramos um resultado aceitável nesse contexto a fim de encorajar os cirurgiões a sempre considerar  essa opção terapêutica.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
VieiraT. da S., CianciaruloE. B., AndradeG. A., LanzarinL. D., MöllerJ. V. da S., & LaraP. H. S. (2023). Osteossíntese definitiva ou fixação externa: relato de caso de uma quase amputação traumática de membro superior. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(4), e12765. https://doi.org/10.25248/reas.e12765.2023
Seção
Estudos de Caso

Referências

1. AGRAWAL A. Unified classification of open fractures: Based on Gustilo and OTA classification schemes, Injury, 2018; 49(8): 1526-1531.

2. AZAR FM, et al. Campbell’s Operative Orthopaedics. 13 ed., Philadelphia: Elsevier, 2017; 2657-2708p.

3. BARTOW-MCKENNEY C, et al. The microbiota of traumatic, open fracture wounds is associated with mechanism of injury. Wound Repair Regen, 2018; 26(2): 127-135.

4. BANO C, et al. Management of open elbow fractures: experiences and outcomes from a UK major trauma center. J Shoulder Elbow Surg. 2022; 31(3): 461-468.

5. BELANGERO WD, et al. Fraturas expostas isoladas da diáfise da tíbia: estudo prospectivo observacional em sete hospitais de dois países da América Latina. Rev Col Bras Cir. 2022; 49: e20223301.

6. BRITISH ORTHOPAEDIC ASSOCIATION TRAUMA COMMITTEE. British Orthopaedic Association Standard for Trauma (BOAST): Open fracture management. Injury, 2020; 51(2): 174-177.

7. DIWAN A, et al. The principles and practice of open fracture care. Chinese Journal of Traumatology. 2018; 21(4): 187-192.

8. GARNER MR, et al. Evaluation of the orthopaedic trauma association open fracture classification (OTA-OFC) as an outcome prediction tool in open tibial shaft fractures. Archives of orthopaedic and trauma surgery. 2022; 142(12): 3599–3603.

9. GIGLIO PN, et al. Avanços no Tratamento das Fraturas Expostas. Rev Bras Ortop., 2015; 50(2): 125-30.

10. GUSTILO RB e ANDERSON JT. Prevention of infection in the treatment of one thousand and twenty-five open fractures of long bones: retrospective and prospective analyses. The Journal of Bone & Joint Surgery. 1976; 58(4): 453-458.

11. HEBERT S, et al. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. 5 ed.Porto Alegre: Artmed, 2017; 1530p.

12. HEITZMANN LG, et al. Osteomielite crônica pós-operatória nos ossos longos – O que sabemos e como conduzir esse problema? Revista Brasileira de Ortopedia. 2018.

13. LUDY DW. Revisiting the Classic Open Fracture Studies to Correct Misperceptions and Errors. The Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons. 2022; 30(18), e1148–e1151.

14. MEINBERG E, et al. Fracture and Dislocation Classification Compendium—2018. Journal of Orthopaedic Trauma, Wolters Kluwer, 2018; 32(1): 3-170.

15. PACCOLA CA. Fraturas expostas. Rev Bras Ortop., 2001; 36(8).

16. PAULO GML, et al. Trauma: característica sociodemográficas das vítimas e aspectos clínicos-assistenciais de sua ocorrência em hospital de urgência. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(10): e8683.

17. PNG ME, et al. Association between the Orthopaedic Trauma Society classification of open fractures and economic costs. Bone Joint J., 2022; 104-B(3): 408-412.

18. POZZI I, et. al. Manual de trauma ortopédico / SBOT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. São Paulo: SBOT - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, 2011; 34p.

19. OLIVEIRA RV, et al. Análise comparativa da acurácia das classificações de Gustilo e Tscherne como preditoras de infecção em fraturas expostas. Revista Brasileira de Ortopedia. 2018.

20. SAGI HC, et al. Evolution in the Acute Management of Open Fracture Treatment? Part 1. Journal of Orthopaedic Trauma, 2021; 35(9): 449-456.

21. SAMAI K e VILELLA A. Update in Therapeutics: Prophylactic Antibiotics in Open Fractures. Journal of trauma nursing, 2018; 25(2): 83–86.

22. SUDDUTH JD, et al. Incidence and quality of care for open fractures in England between 2008 and 2019 a cohort study using data collected by the Trauma Audit and Research Network. Bone Joint J., 2022; 104-B(6): 736-746.

23. TORNETTA, III P, et. al. Rockwood and Green's fractures in adults. 9 ed. Philadelphia: Wolters Kluwer, 2020; 727-736p.

24. YIM GH e HARDWICKE JT. The Evolution and Interpretation of the Gustilo and Anderson Classification. The Journal of bone and joint surgery, 2018; 100(24): e152.