Estudo da prevalência de sangramento uterino anormal na Amazônia Ocidental: aspectos clínicos e epidemiológicos

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Gabriela Bentes de Sousa
Aldenícia Fernanda Saraiva dos Santos
Thiago Gesfer Affonso
Thaís Cavazzani Trombetta
Leilane Bentes de Sousa
Dária Barroso Serrão das Neves

Resumo

Objetivos: avaliar o perfil clínico, epidemiológico e tratamentos instituídos às pacientes com Sangramento Uterino Anormal (SUA) atendidas em ambulatório de Ginecologia Endócrina, em Manaus-Amazonas, de Julho de 2015 a Julho de 2017. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, baseado na análise de prontuários médicos arquivados. Os dados foram coletados através de uma ficha de coleta de dados, tabulados e analisados no SPSS e organizados em tabelas e gráficos no Excel. Resultados: Foram atendidas 909 pacientes, destas 201 por SUA (22,1%). A maioria possuía mais de 35 anos (72,6%), relatou fluxo menstrual aumentado (91%) associado a dismenorreia (66,2%). Quanto as etiologias, segundo PALM – COEIN, a mais prevalente das estruturais foi leiomiomatose (65,7%) e das não estruturais endometrial (13,4%). O tratamento foi cirúrgico em 70,6% dos casos. Em 69,7% negaram tratamento prévio e a média do tempo de evolução da doença foi de 27 meses. Conclusões: A prevalência de SUA foi maior que a encontrada em países subdesenvolvidos. A leiomiomatose foi a causa mais comum entre todas as causas. O tipo de tratamento em maior frequência foi cirúrgico. Chamou atenção os casos de abandono do tratamento e o tempo de evolução da doença, comprometendo a qualidade de vida e saúde destas pacientes.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SousaG. B. de, SantosA. F. S. dos, AffonsoT. G., TrombettaT. C., SousaL. B. de, & NevesD. B. S. das. (2019). Estudo da prevalência de sangramento uterino anormal na Amazônia Ocidental: aspectos clínicos e epidemiológicos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 11(15), e1287. https://doi.org/10.25248/reas.e1287.2019
Seção
Artigos Originais