Boas práticas para desinfecção em leitos de unidades de terapia intensiva
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Resumo
Objetivo: Analisar as principais evidências científicas acerca das boas práticas de desinfecção dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva. Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, de característica crítica e retrospectiva, com fontes de dados primários completos, publicados entre 2012 e 2022, nas seguintes bases de dados: MEDLINE, LILACS, IBECS, BDENF, SciELO e o Google Scholar. As publicações incluídas foram 08 artigos. Resultados: Dos 08 artigos selecionados, (n=4; 50%) são brasileiros, (n=03; 37,5%) são americanos e (n=01; 12,5%) australiano. As medidas consideradas como boas práticas para garantir a eficácia do processo de desinfecção dos leitos são amplas e incluem ações gerais e específicas, como a higienização adequada das mãos, o cumprimento de protocolos e normas de desinfecção, adoção de pacotes de limpeza, testes microbiológicos e o uso de cobre em nas grades dos leitos ou em coberturas dos colchões. Considerações finais: Mesmo diante das alternativas apontadas para desinfecção dos leitos, é importante que mais estudos com esta temática sejam desenvolvidos, além de manter uma interlocução com a comissão de controle de infecção, supervisão continua e a educação em saúde como estratégias indispensáveis para uma assistência cada vez mais segura e qualificada.
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