Perfil de saúde e estado nutricional de recém-nascidos vivos por parto cesáreo no Amazonas
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Caracterizar o perfil de saúde e o estado nutricional de recém-nascidos vivos por parto cesáreo no Estado do Amazonas, Brasil. Métodos: Estudo observacional-descritivo utilizando dados do SINASC registrados no período de 2013 a 2017. Foram avaliados os indicadores de saúde neonatal, características maternas, e as informações sobre a assistência à saúde e localidade de realização dos partos. Resultados: A análise mostrou as seguintes características dos recém-nascidos: maiores prevalências para o sexo masculino, classificação de cor/etnia/raça parda, e classificação adequada do índice de Apgar com cinco minutos (Apgar 5). Observou-se variações anuais dos percentuais de baixa pontuação do índice de Apgar 5. Os recém-nascidos com baixa pontuação do índice de Apgar 5 apresentaram médias de peso ao nascer inferiores ao observado para recém-nascidos com pontuação adequada para este índice, exceto na categoria de peso elevado para idade. Conclusão: A avaliação do índice de Apgar 5 e do peso ao nascer são relevantes para a avaliação imediata de recém-nascidos, contribuindo para a vigilância epidemiológica e aprimoramento das políticas públicas de saúde e assistência à saúde materna e neonatal no Amazonas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALMEIDA AHV, et al. Baixo peso ao nascer em adolescentes e adultas jovens na Região Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2014; 14(3): 279-286.
3. AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS COMMITTEE ON FETUS AND NEWBORN, et al. The Apgar Score. Pediatrics. 2015; 136(4):819–22. Disponível em: https://publications.aap.org/pediatrics/article/136/4/819/73821/The-Apgar-Score
4. ANTOINE C e YOUNG BK. Cesarean section one hundred years 1920–2020: the Good, the Bad and the Ugly. Journal of Perinatal Medicine,2021; 49(1): 5-16.
5. ASSUNÇÃO P, et al. Factors associated with preterm birth in Campina Grande, Paraíba State, Brazil: a case-control study. Cad Saúde Pública, 2012; 28 (6):1078-1090.
6. BARBOSA LB, et al. Evolução do baixo peso ao nascer no estado de Alagoas entre 1998 a 2018. Research, Society And Development. 2018; 11(3): 1-10.
7. BELFORT GP, et al. Determinantes do baixo peso ao nascer em filhos de adolescentes: uma análise hierarquizada. Ciência & Saúde Coletiva, 2018; 23 (8): 2609-2620.
8. BRASIL. Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS – a Rede Cegonha. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html.
9. BRASIL. Declaração de Nascido Vivo: manual de instruções para preenchimento. 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_nascido_vivo_manual_4ed.pdf.
10. BURKE C e ALLEN R. Complications of Cesarean Birth: Clinical Recommendations for Prevention and Management. MCN. The American journal of maternal child nursing. 2020; 45(2): 92–99.
11. CHERMONT AG, et al. Fatores de risco associados à prematuridade e baixo peso ao nascer nos extremos da vida reprodutiva em uma maternidade privada. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2020; 39: 2110.
12. CNATTINGIUS S, et al. Apgar Score and Risk of Neonatal Death among Preterm Infants. New England Journal of Medicine. 2020; 383(1): 49–57.
13. COUTINHO E, et al. Fatores associados ao baixo peso ao nascer. International Journal Of Developmental And Educational Psychology. Revista Infad de Psicologia. 2016; 1(2): 431-440.
14. GAÍVA MAM, et al. Fatores associados à mortalidade neonatal em recém-nascidos de baixo peso ao nascer. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2020; 12(11) 1-9.
15. GALIASSI GER, et al. Epidemiological and socio-demographic profile of low birthweight newborn in the state of Mato Grosso, in the period from 2015 to 2019. Brazilian Journal Of Health Review. South Florida Publishing LLC. 2021; 4 (6): 26819-26835.
16. GOMES MASM, et al. Atenção hospitalar ao recém-nascido saudável no Brasil: estamos avançando na garantia das boas práticas? Ciência & Saúde Coletiva. 2021; 26: 859–874.
17. GONZAGA ICA, et al. Atenção pré-natal e fatores de risco associados à prematuridade e baixo peso ao nascer em capital do nordeste brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva. 2016; 21(6): 1965-1974.
18. KALLIANIDIS AF, et al. Maternal mortality after cesarean section in the Netherlands. European Journal of Obstetrics and Gynecology and Reproductive Biology. 2018; 229: 148-152.
19. LATTOF SR, et al. Implementation of the new WHO antenatal care model for a positive pregnancy experience: a monitoring framework. BMJ Glob Health: first published as 10.1136/bmjgh-2020-002605. 2020.
20. LIMA MCBM, et al. A desigualdade espacial do Baixo Peso ao Nascer no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 2013; 18(8): 2443-2452.
21. MENDES CQS, et al. Baixo peso ao nascer em município da região sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Enfermagem. 2015; 68(6): 1169-1175.
22. MITSELOU N, et al. Cesarean delivery, preterm birth, and risk of food allergy: Nationwide Swedish cohort study of more than 1 million children. Journal of Allergy and Clinical Immunology. 2018; 142(5): 1510-1514.
23. MOREIRA AIM, et al. Low birth weight and its associated factors. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein. 2018; 16(4): 1-6.
24. NASCIMENTO RC, et al. Baixo-peso ao nascer: estudo de fatores associados em um hospital terciário da Grande Vitória- ES, Brasil. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde. 2019; 14(0): 43508.
25. ROSA F, et al. Imaging findings of cesarean delivery complications: cesarean scar disease and much more. Insights into Imaging.2019; 10(1): 98.
26. SANTANA ABC, et al. Prevalência e fatores associados ao baixo peso ao nascer entre nascidos vivo no Amazonas, Brasil: um estudo transversal. Scientia Amazonia. 2021; 10: 1–14.
27. SANTOS SLD, et al. Utilização do método linkage na identificação dos fatores de risco associados à mortalidade infantil: revisão integrativa da literatura. Cien Saúde Colet. 2014; 19(7):2095-2104.
28. SETUMBA MJ, et al. Mortalidade em recém-nascidos de baixo peso ao nascer: limites e desafios para o acesso universal. Portuguese Journal Of Public Health. 2018; 36(2): 95-101.
29. SILVA LSR, et al. Índice de Apgar correlacionado a fatores maternos, obstétricos e neonatais a partir de dados coletados no Centro de Saúde da Família do bairro Dom Expedito Lopes situado no município de Sobral/CE. Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos. 2020; 15(1): 25–30.
30. SIMON LV, et al. Apgar Score. StatPearls Publishing; 2023. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK470569/
31. SZWARCWALD CL, et al. Avaliação das informações do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2019; 35(10).
32. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Geneva, Switzerland: WHO, 1995. (WHO Technical Report Series, 854).
33. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global nutrition targets 2025: low birth weight policy brief. WHO; 2014. Disponível em: https://www.who.int/publications-detail-redirect/WHO-NMH-NHD-14.5