Perfil clínico-epidemiológico da mortalidade por neoplasia maligna do trato gastrointestinal e sua relação aos fatores de risco no Brasil entre 2000 e 2019
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Resumo
Objetivo: Analisar a incidência da mortalidade por câncer do trato gastrointestinal no Brasil, seus impactos socioeconômicos e estruturais nas localidades mais afetadas, o perfil clínico-epidemiológico dos indivíduos acometidos e sua relação com os fatores de risco durante o período de 2000 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e descritivo realizado nas regiões, Unidades Federativas (UF) e municípios do Brasil, no período entre 2000 e 2019, de acordo com as características socioeconômicas, estilo de vida populacional, perfil clínico-assistencial e exposição ocupacional/ambiental, expressos em dados quantitativos sob frequência absoluta (n) e relativa (%) e qualitativo. Resultados: A região de maior prevalência e maior taxa de mortalidade foi a região Sul. As variáveis “Tabagismo” e “Excesso de peso” alcançaram Forte Correlação com a Taxa de Mortalidade e foram estatisticamente significantes. O perfil clínico-epidemiológico descreve homens, maiores de 60 anos, sem histórico familiar e tendo como local primário do câncer, o estômago. Conclusão: Os achados foram de acordo com a literatura existente. Os dados encontrados também apontam sobre os fatores de risco, dos quais as variáveis “Consumo de álcool”, “Tabagismo”, “Excesso de peso” e “Obesidade” alcançaram Forte Correlação com a Taxa de Mortalidade mais elevada no sul e sudeste.
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