O uso da aromaterapia durante o trabalho de parto e seus benefícios

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Isabelle Guedes
Rosely Erlach Goldman
Stephany da Silva Andrade

Resumo

Objetivo: Avaliar os benefícios do uso de óleos essenciais como intervenção não farmacológica durante o trabalho de parto. Métodos: Trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo revisão integrativa da literatura, realizado nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Cochrane, entre 2012 e 2022, nos idiomas português e inglês. Após aplicação dos critérios de elegibilidade, 11 estudos foram incluídos na análise descritiva. Resultados: Foram identificados 14 óleos essenciais usados de diferentes formas para reduzir ansiedade, medo e intensidade da dor em diferentes fases do trabalho de parto. Os resultados evidenciaram que o uso de óleos essenciais pode promover relaxamento, alívio da dor, diminuição da necessidade de métodos farmacológicos, redução da ansiedade e melhora do humor da parturiente. Considerações finais: O uso de óleos essenciais durante o trabalho de parto pode ser uma intervenção benéfica e promissora para a parturiente, melhorando sua experiência e progressão do trabalho de parto, além de proporcionar o vínculo entre profissional e gestante. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar esses resultados e explorar as melhores práticas de uso de óleos essenciais na assistência ao parto.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
GuedesI., GoldmanR. E., & AndradeS. da S. (2024). O uso da aromaterapia durante o trabalho de parto e seus benefícios. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(2), e13100. https://doi.org/10.25248/reas.e13100.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS-PNPICSUS. 2006; 1: 92p.

2. CHEN SF, et al. Labor pain control by aromatherapy: A meta-analysis of randomized controlled trials, Women Birth. 2019; 32 (4): 327-335.

3. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem (BR). Resolução COFEN 197/1997. Estabelece e reconhece as Terapias Alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de Enfermagem. Rio de Janeiro: COFEN. 1997. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen1971997_4253.html. Acessado em: 20 de fevereiro de 2022.

4. DAMASCENO NS, et al. O Imaginário Materno sobre os Partos Cesáreo e Vaginal. Psicol cienc prof. 2021; 41: e224530.

5. DHANY AL, et al. Aromatherapy and massage intrapartum service impact on use of analgesia and anesthesia in women in labor: a retrospective case note analysis. The Journal of Alternative and Complementary Medicine. 2012; 18(10): 932- 938.

6. HAMDAMIAN S, et al. Effects of aromatherapy with Rosa damascena on nulliparous women’s pain and anxiety of labor during first stage of labor. Journal of Integrative Medicine. 2018; 16(2): 120-125.

7. LIAO CC, et al. Aromatherapy intervention on anxiety and pain during first stage labour in nulliparous women: a systematic review and meta-analysis. Journal of Obstetrics and Gynaecology. 2020; 41 (1): 21-31.

8. MASCARENHAS VHA, et al. Evidências científicas sobre métodos não farmacológicos para alívio a dor do parto. Acta Paulista de Enfermagem. 2019; 32(3): 350-357.

9. NAMAZI M, et al. Aromatherapy with citrus aurantium oil and anxiety during the first stage of labor. Iranian Red Crescent Medical Journal. 2014; 16(6): e18371.

10. PARADA CMGL. Women’s health during pregnancy, childbirth and puerperium: 25 years of recommendations from international organizations. Revista Brasileira de Enfermagem. 2019; 72(3): 1-2.

11. PAVIANI BA, et al. O uso de óleos essenciais no trabalho de parto e parto: revisão de escopo. Revista Mineira de Enfermagem. 2019; 23: e1262.

12. PIMENTEL MM, et al. Non-invasive technologies for pain relief in parturition. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online. 2021; 13: 671-677.

13. PRISMA. Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiol. Serv. Saúde. 2015; 24(2): 335-342.

14. SILVA MA da, et al. Aromaterapia para alívio da dor durante o trabalho de parto. Revista de Enfermagem UFPE Online. 2019; 13 (2): 455-463.

15. SHATERIAN, N et al. Labor Pain in Different Dilatations of the Cervix and Apgar Scores Affected by Aromatherapy: A Systematic Review and Meta-analysis. Reproductive Sciences. 2022; 29: 2488–2504.

16. SOUZA MT, et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo). 2010; 8(1): 102-106.

17. SRIASIH NGK, et al. The Effect of Massage Therapy Using Frangipani Aromatherapy Oil to Reduce the Childbirth Pain Intensity. International Journal of Therapeutic Massage and Bodywork. 2019; 12(2): 18-24.

18. TABATABAEICHEHR M e MORTAZAVI H. The Effectiveness of Aromatherapy in the Management of Labor Pain and Anxiety: A Systematic Review. Ethiopian Journal of Health Science. 2020; 30(3): 449-458.

19. TANVISUT R, et al. Efficacy of aromatherapy for reducing pain during labor: a randomized controlled trial. Archives of Gynecology and Obstetrics. 2018; 297(5): 1145-1150.

20. THE JOANNA BRIGGS INSTITUTE. Joanna Briggs Institute Reviewers’ Manual: 2015 edition/ Supplement. Methodology for JBI Scoping Reviews. The University of Adelaide, Australia. Disponível em: https://reben.com.br/revista/wp-content/uploads/2020/10/Scoping.pdf. Acessado em: 15 de dezembro de 2022.

21. WHO. General guidelines for methodologies on research and evaluation of traditional medicine. Geneva: World Health Organization; 2000. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/66783/WHO_EDM_TRM_2000.1.pdf;jsessionid=AEB4375215FECECA38C4442E1D091FCB?sequence=1. Acessado em: 21 de novembro de 2022.

22. WHO. Traditional medicine strategy: 2002-2005. Geneva: World Health Organization 2002. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/WHO-EDM-TRM-2002.1. Acessado em: 21 de novembro de 2022.

23. WHO. Traditional medicine strategy: 2014-2023. Geneva: World Health Organization 2014. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789241506096. Acessado em: 26 de novembro de 2022.