O perfil das internações da unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica de um hospital no Maranhão
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico com ênfase nos dados de entrada, morbimortalidade e sobrevida dos pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Pediátrica. Métodos: Pesquisa documental, retrospectiva de recorte transversal de caráter quantitativo; a população em estudo foi os pacientes pediátricos de 0 dias a 12 anos de nascimento; o instrumento de coleta foi um formulário de produção própria para transpor dados registrados nos prontuários e sistema de gestão clínica. Resultados: A mediana mensal é de 15,66 internações; 11,07 de altas, 3,16 de óbitos e 0,5 de transferências; 119 internações foram do sexo masculino (63%), e 69 pacientes do sexo feminino (37%); os pacientes menores de um ano sobrepõe às outras idades, sendo 64% (120) das internações e pacientes em leitos pediátricos são 36%; os principais diagnósticos de entrada foram prematuridade com 38%, seguido de pneumonia, desconforto respiratório e sepses. Conclusão: A unidade apresenta um grau satisfatório de resolutividade, mas alguns indicadores negativos como: tempo de espera para regulação e transferência do paciente, burocratização do sistema de regulação de leitos e demora no traslado do paciente.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BORGES FRS, et al. Perfil epidemiológico de uma Unidade de Terapia Intensiva neonatal em Goiás, Brasil entre 2009 e 2013. RESU – Revista Educação em Saúde, 2016; 4(1): 67-78.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 895, de 31 de março de 2017. Institui o cuidado progressivo ao paciente crítico ou grave com os critérios de elegibilidade para admissão e alta, de classificação e de habilitação de leitos de Terapia Intensiva. Brasília. 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0895_26_04_2017.html. Acessado em: 10 de junho de 2019.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de vigilância em saúde. Boletim Epidemiológico 37, Mortalidade Infantil no Brasil, Volume 52, Coordenação-Geral de Informações e Análise Epidemiológica do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância das Doenças Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde (CGIAE/DASNT/SVS). Brasil, 20 de outubro de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2021/boletim_epidemiologico_svs_37_v2.pdf. Acessado em: 15 de abril de 2023.
5. CAMARGOS PAM, et al. Pneumonia adquirida na Comunidade na Infância. Documento cientifico. Departamento cientifico de Pneumologia. Sociedade Brasileira de pediatria, 2018(3): 1-8.
6. CARDOSO DJS e SCHUMACHER B. Características epidemiológicas das internações neonatais em uma maternidade pública. Revista de enfermagem da UFPI, 2017; 6(4): 28-32.
7. CASTRO ECM, et al. Mortalidade com 24 horas de vida de recém‐nascidos pré‐termo de muito baixo peso da Região Nordeste do Brasil. Revista Paulista de Pediatria; 2016; 34(1): 106-113.
8. CFM. Conselho Federal de Medicina. Resolução nº 1.661/03 de 9 de julho de 2003. Dispõe sobre o transporte inter-hospitalar de pacientes. Brasília. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2003/1672_2003.htm. Acessado em: 5 de junho de 2019.
9. DAMIAN A, et al. Perfil de neonatos internados em unidade de tratamento intensivo neonatal: estudo transversal. Arquivos de Ciências da Saúde, 2016; 23(2): 100-105.
10. KREY FC, et al. Alterações respiratórias relacionadas à prematuridade em terapia intensiva neonatal. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 2016; 17(6): 766-773.
11. LOIOLA NETO IR, et al. O papel do enfermeiro de uma Unidade de Terapia Intensiva na hemodiálise. Revista Uningá Review, 2017; 31(1): 40-44.
12. MARTINS FR, et al. Qualificação para o trabalho em terapia intensiva: análise das necessidades de enfermagem da uti pediátrica hu-ufgd/ebserh. Eventos da Enfermagem UEMS, 2017; 1(1): 18-22.
13. MENDONÇA JG, et al. Perfil das internações em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica do Sistema Único de Saúde no estado de Pernambuco, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 2019; 24: 907-916.
14. MUNIZ DWR, et al. O Perfil Epidemiológico de Mortalidade Neonatal no Ambiente Hospitalar. Revista Saúde em Foco, 2017; 4(2): 118-128.
15. PENA JCP, et al. Uso do álcool e tabaco na gestação: influência no peso do recém-nascido. Revista Saúde, 2017; 11(1-2): 74-82.
16. PORTILLO ILH, et al. Factores asociados a sepsis neonatal temprana en recién nacidos del Hospital San Marcos, Ocotepeque. Revista Científica de la Escuela Universitaria de las Ciencias de la Salud, 2017; 4(2): 37-43.
17. RODRIGUES VBM e BELHAM A. Perfil dos recém-nascidos admitidos na UTI neonatal do hospital Santo Antônio, Blumenau/SC, entre 2014-2016. Arquivos Catarinenses de Medicina, 2017; 46(4): 43-49.
18. SANTIAGO AD, et al. Morbimortalidade Neonatal em Unidade de Terapia Intensiva. Tempus Actas de Saúde Coletiva, 2017; 11(1): 141-151.
19. SLAVIERO RS e GRIEP R. Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no ano de 2014 pelo serviço de transporte aeromédico inter-hospitalar vinculado ao consórcio intermunicipal SAMU oeste, como parte integrante da rede Paraná urgência. Revista Thêma et Scientia, 2015; 5(2): 53-62.
20. SOUZA AMG, et al. Perfil epidemiológico da mortalidade neonatal no Rio Grande do Norte-Brasil: um estudo de base secundária. Revista Ciência Plural, 2018; 4(2): 115-127.
21. SOUZA MN, et al. Epidemiological profile of patients hospitalized in a neonatal intensive care unit. Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos, 2018; 13(1): 15-23.